Estou vendendo. Eis aqui uma promoção inédita nunca vista que todos já presenciaram. Uma queima de estoque, 90% off.
Último dia como humano, ao som de se ela dança eu danço, não pensem que tenho em orgulho, mas se ela dança eu danço. Malditas músicas que ficam nas nossas cabeças, se eu fosse Montenegro adaptaria em o chato a seguinte frase:
Chato é aquele que vê que ta tudo errado e fala. Chato é aquele que não se cansa de dizer que existem coisas que não podem ser ignoradas.
Mas o assunto é 4sale. Então para todos os CCADI (compradores compulsivos anônimos de internet) estou aqui vendendo uma série de cool things do last summer.
Estou vendendo minha memória, não preciso mais dela. Muito útil para você lembrar que tudo que você já viveu coloca em dúvida sua existência.
Vendo também meu coração. Por que estou de mudança, para onde vou ele não pode ir. Ele é muito bom, grande, mal educado e não lhe obedece. Mas é um grande amigo capaz de suportar as piores cargas. Não precisa ser agradado, só é reclamão.
Os olhos estão em oferta, você com seu cartão de classe média visa internacional de crédito universitário pode comprá-lo em prestações sem juros. Apesar de um leve problema de astigmatismo é um excelente observador. Nada passa dele, consegue ser discreto e indiscreto. Um item necessário para você que quer conhecer melhor o mundo em que jamais viveu.
Inteligência, este é o item mais pobre e o mais caro. Desculpem mas por nada saber eu jamais saberei o valor deste item. Pensei muito e não cheguei à conclusão alguma, se tem algo a reclamar, pois reclame; Ao DESCARTES. Vem com item opcional de tradução simultânea imperfeita em 3 idiomas. Não me responsabilizo por danos nesse sentido. Extra: por mais 10% você leva o idi descontrolado.
Vendo minha boca, ela é bem comportada e tem bons argumentos. Além de um excelente paladar. Ela acompanha os dedos que gostam de escrever, você poderá escrever o que eu escrevo na versão reloaded. Que moral ein!
Os outros órgãos eu também vendo, mas é preciso um acordo mútuo para que na retirada deles, eu acorde em uma banheira com sal grosso para que myself não morra e então possa pagar meus estudos.
Não garanto satisfação, se garantisse eu não venderia. São itens de alto valor no mercado, não trabalho com lances pois se for um lance alto eu danço. E eu só danço se ela dança, se ela dança eu danço ok deejay?
Grato,
Acessória de Marketing – 4sale.laurlz.blogspot.com
sábado, fevereiro 04, 2006
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Lágrimas não voltam.
Lágrimas não voltam.
Antes de dormir, na minha reflexão diária, vi algumas lágrimas cair. Pensando naqueles que já foram e nos que ainda irão. Pensando em biografias minhas póstumas ou até mesmo comentários. Saudades de quem partiu, saudades de pessoas que vejo quase todos os dias.
Se eu pudesse voltar no tempo, clamaria por conselhos de meu avô cuja vida lhe deu uma promoção. Tão inteligente, tão respeitado e não consegui pegar muito disto, não consegui conhecer quem ele foi. Minhas memórias: um avô que me dava presentes e que certa vez montou castelos de areia comigo.
Será que também não poderei falar das minhas experiências de vida para os meus netos? Ou será que um dia me faltaram conselhos, que daria a vida para ter? Eu amo muito e se sofro com a vida, imagine com as pessoas que daqui uns anos não estarão mais comigo.
Lembro de um amigo que já se foi, alguns dias antes brincando comigo falou: vamos nos divertir muito na próxima viagem. E essa viagem nunca se fez. O que pensar e o que irei deixar para trás? Será que um dia qualquer partirei e deixarei promessas que jamais cumprirei? Mesmo sendo um homem de palavra me questiono sobre os limites.
Queria viver com mais intensidade, mas sempre que planejo e vou avante me sinto barrado. Queria nunca escrever, pois escrever pra mim é uma forma de gritar o que sinto de dor e até mesmo de nojo. Queria dizer eu te amo para todas as pessoas, e todas pessoas pensariam que eu sou louco. Queria que ninguém morresse hoje.
Queria que todos fossem felizes mesmo que eu fosse o único infeliz, para mim a felicidade estaria em ver os outros felizes. Queria acordar ouvindo o celular tocar e queria dormir enrolando pra dizer tchau preciso dormir. Se eu pudesse viveria a cada segundo ao lado de alguém que eu gosto, para que quando algum de nós não estiver mais aqui não faltem lembranças...
Meu Deus, essas lagrimas nunca voltaram. Elas são como as pessoas que vão, nem sempre para outro degrau, mas que passam por nós e nos deixam com aquela sensação de tristeza. Já chorei de alegria, e sei que essas lágrimas também não voltaram. É triste às vezes ler este texto, pensar que não fiz um terço do que era pra ser feito.
Uma lágrima que se vai, levando consigo um Paulo André que se sente incapaz, sou tão pequeno para este mundo e tenho um coração tão grande que não desperta interesse em ninguém. Para muitos parece ser como procurar água no universo, se soubessem que na verdade seria como procurar água nos oceanos.
Estas lágrimas não voltaram, nem os minutos que se passaram, nem os pensamentos que gostaria que fossem realizados. Acordar todo dia, e ver que sou tão pequeno é deprimente, queria ser um grande herói. Mesmo que fosse para uma criança qualquer, queria ser um grande homem. Queria ser um príncipe amado, um rei respeitado, mas sou só um cidadão do mundo fazendo a minha parte. Sinto-me incapaz sim, mas jamais deixarei de fazer o que faço.
Por mais que o meu amor seja negado, é preciso tentar. E com isso muitas lágrimas irão aparecer e jamais voltaram. Por mais que me sinta enfraquecido é preciso criar alicerces, talvez, não pra mim, mas se as bases forem construídas... Alguém capaz irá construir um grande reinado sobre elas.
Vou dormir pensando que tudo poderia ser diferente e que quando eu acordasse ouviria uma ligação que não fosse de propaganda. Sou o primeiro humano, que realmente gostaria de ser despertado com uma ligação, mas uma ligação especial. E é por isso que ainda sonhamos, o dia em que perdermos o sonho, as lágrimas nunca mais voltaram a nos deixar. Elas irão permanecer inertes como nós, deitadas em um rosto silencioso no nosso futuro que um dia jaz de vir passado.
Paulo André e algumas gotas, o que é escrito com emoção: isto não volta em branco, se alguém um dia ler, não se esqueça de me incluir nas suas orações.
Antes de dormir, na minha reflexão diária, vi algumas lágrimas cair. Pensando naqueles que já foram e nos que ainda irão. Pensando em biografias minhas póstumas ou até mesmo comentários. Saudades de quem partiu, saudades de pessoas que vejo quase todos os dias.
Se eu pudesse voltar no tempo, clamaria por conselhos de meu avô cuja vida lhe deu uma promoção. Tão inteligente, tão respeitado e não consegui pegar muito disto, não consegui conhecer quem ele foi. Minhas memórias: um avô que me dava presentes e que certa vez montou castelos de areia comigo.
Será que também não poderei falar das minhas experiências de vida para os meus netos? Ou será que um dia me faltaram conselhos, que daria a vida para ter? Eu amo muito e se sofro com a vida, imagine com as pessoas que daqui uns anos não estarão mais comigo.
Lembro de um amigo que já se foi, alguns dias antes brincando comigo falou: vamos nos divertir muito na próxima viagem. E essa viagem nunca se fez. O que pensar e o que irei deixar para trás? Será que um dia qualquer partirei e deixarei promessas que jamais cumprirei? Mesmo sendo um homem de palavra me questiono sobre os limites.
Queria viver com mais intensidade, mas sempre que planejo e vou avante me sinto barrado. Queria nunca escrever, pois escrever pra mim é uma forma de gritar o que sinto de dor e até mesmo de nojo. Queria dizer eu te amo para todas as pessoas, e todas pessoas pensariam que eu sou louco. Queria que ninguém morresse hoje.
Queria que todos fossem felizes mesmo que eu fosse o único infeliz, para mim a felicidade estaria em ver os outros felizes. Queria acordar ouvindo o celular tocar e queria dormir enrolando pra dizer tchau preciso dormir. Se eu pudesse viveria a cada segundo ao lado de alguém que eu gosto, para que quando algum de nós não estiver mais aqui não faltem lembranças...
Meu Deus, essas lagrimas nunca voltaram. Elas são como as pessoas que vão, nem sempre para outro degrau, mas que passam por nós e nos deixam com aquela sensação de tristeza. Já chorei de alegria, e sei que essas lágrimas também não voltaram. É triste às vezes ler este texto, pensar que não fiz um terço do que era pra ser feito.
Uma lágrima que se vai, levando consigo um Paulo André que se sente incapaz, sou tão pequeno para este mundo e tenho um coração tão grande que não desperta interesse em ninguém. Para muitos parece ser como procurar água no universo, se soubessem que na verdade seria como procurar água nos oceanos.
Estas lágrimas não voltaram, nem os minutos que se passaram, nem os pensamentos que gostaria que fossem realizados. Acordar todo dia, e ver que sou tão pequeno é deprimente, queria ser um grande herói. Mesmo que fosse para uma criança qualquer, queria ser um grande homem. Queria ser um príncipe amado, um rei respeitado, mas sou só um cidadão do mundo fazendo a minha parte. Sinto-me incapaz sim, mas jamais deixarei de fazer o que faço.
Por mais que o meu amor seja negado, é preciso tentar. E com isso muitas lágrimas irão aparecer e jamais voltaram. Por mais que me sinta enfraquecido é preciso criar alicerces, talvez, não pra mim, mas se as bases forem construídas... Alguém capaz irá construir um grande reinado sobre elas.
Vou dormir pensando que tudo poderia ser diferente e que quando eu acordasse ouviria uma ligação que não fosse de propaganda. Sou o primeiro humano, que realmente gostaria de ser despertado com uma ligação, mas uma ligação especial. E é por isso que ainda sonhamos, o dia em que perdermos o sonho, as lágrimas nunca mais voltaram a nos deixar. Elas irão permanecer inertes como nós, deitadas em um rosto silencioso no nosso futuro que um dia jaz de vir passado.
Paulo André e algumas gotas, o que é escrito com emoção: isto não volta em branco, se alguém um dia ler, não se esqueça de me incluir nas suas orações.
Eu Acredito!
Eu Acredito!
“Eu acredito na imparcialidade da revista semanal.”
Levando comigo a frase de Max Gonzaga em sua música Classe média, quero falar hoje sobre minha credibilidade na informação.
Eu acredito que a mídia é imparcial, eu acredito nas boas intenções da Fátima e dou boa noite ao Bonner. Minha opinião é formada por jornalistas da usp, unicamp, unip, uniandrade, e todos os u do Brasil. Afinal, eles são jornalistas!!! Eu acredito nas chamadas, pois elas falam uma coisa e quando vemos a noticia percebemos outra e isto é interessante, pois me ajuda a pensar.
A mídia e sua opinião regressa é o motivo para que minha vida seja assim tão informada. Não sou manipulado, eu só conheço um lado da história, e que obviamente é o verídico. Não me importa os limites da noticia eu as quero na rapidez da luz, que se exploda se for mentira o importante é não ter rabo preso. A mídia abre meus olhos, hoje eu já sei que a política externa no Taiti do meu país está indo de vento em poupa e acreditem tem gente que se preocupa com o que acontece neste bairro medíocre em que vivo. Mal sabem eles, que 450 assaltos em 2 semanas é normal em um mundo como o nosso! Para que se preocupar, quando podemos ler com uma rapidez tremenda que o nosso presidente visita parques ecológicos na suíça?
Papagaio, nós somos papagaios. Pronunciamos o que lemos, não verificamos a qualidade e a procedência. Temos em nossa mente um dispositivo qualificativo sem critérios que da critério ao que recebemos. Se saiu na Televisão ou na internet toda só pode ser verdade. Porque nós sabemos que ninguém precisa vender informação e que toda noticia é veiculada com o máximo de preocupação, só isso é verdade. A opinião regressa é a melhor forma para evolução. A maioria estuda a vida inteira para entender bem que a mídia é o melhor dispositivo pra entendermos como funciona a vida sexual de coalas ou a vida política do país.
E acreditem, eles também acreditam!!! Na nossa ignorância em receber tudo de mão beijada, o que eles falam, o que eles vendem. Os donos da opinião publica, sabem da importância da velocidade e que a ética só funciona para dar credibilidade ao falar da falta dela no senado.
E que continuemos a comprar os jornais e acreditar na imparcialidade da revista semanal. Não procuremos os erros, e jamais paremos para pensar e pesquisar a veracidade da informação. Não nos preocupemos em quem escreve as noticias para nós, afinal garanto que os RH dos grandes sites da internet recrutam os melhores apenas. E só pode ser um erro, quando vemos um crew de um site em que o pessoal que nos escreve e nos informa sobre o mundo, cursa apenas o primeiro grau. Para que serve os conceitos do segundo, terceiro grau, se jornalistas da USP vendem informação regressa. Por que me preocuparia com o que leio em portais de estudantes do fundamental?
Minha opinião não muda! Afinal, o que podem esperar de mim? Nasci para cumprir as etapas da vida, crescer reproduzir e morrer.
Paulo André Lau, o escritor, o indignado em mundo não chamado Brasil. Afinal, o que eu escrevi só acontece em marte.
“Eu acredito na imparcialidade da revista semanal.”
Levando comigo a frase de Max Gonzaga em sua música Classe média, quero falar hoje sobre minha credibilidade na informação.
Eu acredito que a mídia é imparcial, eu acredito nas boas intenções da Fátima e dou boa noite ao Bonner. Minha opinião é formada por jornalistas da usp, unicamp, unip, uniandrade, e todos os u do Brasil. Afinal, eles são jornalistas!!! Eu acredito nas chamadas, pois elas falam uma coisa e quando vemos a noticia percebemos outra e isto é interessante, pois me ajuda a pensar.
A mídia e sua opinião regressa é o motivo para que minha vida seja assim tão informada. Não sou manipulado, eu só conheço um lado da história, e que obviamente é o verídico. Não me importa os limites da noticia eu as quero na rapidez da luz, que se exploda se for mentira o importante é não ter rabo preso. A mídia abre meus olhos, hoje eu já sei que a política externa no Taiti do meu país está indo de vento em poupa e acreditem tem gente que se preocupa com o que acontece neste bairro medíocre em que vivo. Mal sabem eles, que 450 assaltos em 2 semanas é normal em um mundo como o nosso! Para que se preocupar, quando podemos ler com uma rapidez tremenda que o nosso presidente visita parques ecológicos na suíça?
Papagaio, nós somos papagaios. Pronunciamos o que lemos, não verificamos a qualidade e a procedência. Temos em nossa mente um dispositivo qualificativo sem critérios que da critério ao que recebemos. Se saiu na Televisão ou na internet toda só pode ser verdade. Porque nós sabemos que ninguém precisa vender informação e que toda noticia é veiculada com o máximo de preocupação, só isso é verdade. A opinião regressa é a melhor forma para evolução. A maioria estuda a vida inteira para entender bem que a mídia é o melhor dispositivo pra entendermos como funciona a vida sexual de coalas ou a vida política do país.
E acreditem, eles também acreditam!!! Na nossa ignorância em receber tudo de mão beijada, o que eles falam, o que eles vendem. Os donos da opinião publica, sabem da importância da velocidade e que a ética só funciona para dar credibilidade ao falar da falta dela no senado.
E que continuemos a comprar os jornais e acreditar na imparcialidade da revista semanal. Não procuremos os erros, e jamais paremos para pensar e pesquisar a veracidade da informação. Não nos preocupemos em quem escreve as noticias para nós, afinal garanto que os RH dos grandes sites da internet recrutam os melhores apenas. E só pode ser um erro, quando vemos um crew de um site em que o pessoal que nos escreve e nos informa sobre o mundo, cursa apenas o primeiro grau. Para que serve os conceitos do segundo, terceiro grau, se jornalistas da USP vendem informação regressa. Por que me preocuparia com o que leio em portais de estudantes do fundamental?
Minha opinião não muda! Afinal, o que podem esperar de mim? Nasci para cumprir as etapas da vida, crescer reproduzir e morrer.
Paulo André Lau, o escritor, o indignado em mundo não chamado Brasil. Afinal, o que eu escrevi só acontece em marte.
sábado, janeiro 28, 2006
A fonte dos desejos e 10 centavos qualquer.
Fonte dos desejos. Apenas uma moedinha.
Tinha 10 centavos no bolso, com estes 10 centavos poderia fazer tanta coisa, tantas brincadeiras que facilitaria o meu relógio a voar, até mesmo doar estes centavos para a pinga do mendigo na rua.
Andando pela rua, vendo casebres antigos sentindo a máxima absorção que uma havaianas pode proporcionar quando se anda por cascalhos, uma brisa discreta dando seus suspiros entre meus pensamentos. No fim dessa rua, tem uma fonte que todos dizem ignorar, mas vive cheia de moedinhas. Decidi não colaborar para a corrupção do mundo dando esmolas, era melhor poluir a água da fonte com mais uma moedinha de 10 centavos.
Uma mão ao alto voltando ao seu estado original soltando em sua ponta um pedaço metálico que quebrava as barreiras do ar em uma decida incisa através da gravidade: tac toc thun cabum na água. Agora que já paguei posso desejar, desejei apenas uma coisa. Tanta fé que removeria facilmente todas as montanhas e “jequitibás” da terra, você.
E segui em frente correndo em círculos através de uma reta imaginária colaborando com as leis da mecânica para que possam evoluir e deixar seus dogmatismos. Decidi que nunca mais ia voltar para aquela fonte, um dia qualquer aquela moeda voltaria para meus bolsos. Meus únicos 10 centavos jamais fariam à diferença, sendo que a fonte pode receber centenas deles. Minha fé poderia mover montanhas menos uma fonte qualquer.
E lá se vai o mesmo cara dos casebres antigos agora sem 10 centavos, olhando para os lados a procura de um parapeito qualquer onde pudesse aprender a voar para procurar outros centavos... se não falhar, e conseguir voar vai de encontro ao seu lugar... se cair o seu réquiem já estará pronto e 10 centavos jamais voltaram a faltar...
Paulo André, o narrador, a personagem e o leitor.
Tinha 10 centavos no bolso, com estes 10 centavos poderia fazer tanta coisa, tantas brincadeiras que facilitaria o meu relógio a voar, até mesmo doar estes centavos para a pinga do mendigo na rua.
Andando pela rua, vendo casebres antigos sentindo a máxima absorção que uma havaianas pode proporcionar quando se anda por cascalhos, uma brisa discreta dando seus suspiros entre meus pensamentos. No fim dessa rua, tem uma fonte que todos dizem ignorar, mas vive cheia de moedinhas. Decidi não colaborar para a corrupção do mundo dando esmolas, era melhor poluir a água da fonte com mais uma moedinha de 10 centavos.
Uma mão ao alto voltando ao seu estado original soltando em sua ponta um pedaço metálico que quebrava as barreiras do ar em uma decida incisa através da gravidade: tac toc thun cabum na água. Agora que já paguei posso desejar, desejei apenas uma coisa. Tanta fé que removeria facilmente todas as montanhas e “jequitibás” da terra, você.
E segui em frente correndo em círculos através de uma reta imaginária colaborando com as leis da mecânica para que possam evoluir e deixar seus dogmatismos. Decidi que nunca mais ia voltar para aquela fonte, um dia qualquer aquela moeda voltaria para meus bolsos. Meus únicos 10 centavos jamais fariam à diferença, sendo que a fonte pode receber centenas deles. Minha fé poderia mover montanhas menos uma fonte qualquer.
E lá se vai o mesmo cara dos casebres antigos agora sem 10 centavos, olhando para os lados a procura de um parapeito qualquer onde pudesse aprender a voar para procurar outros centavos... se não falhar, e conseguir voar vai de encontro ao seu lugar... se cair o seu réquiem já estará pronto e 10 centavos jamais voltaram a faltar...
Paulo André, o narrador, a personagem e o leitor.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Wake Me Up When This Life Ends
Este texto faz parte da incrível coletânea que jamais foi publicada, mas é um texto que gosto muito então irei disponibilizar neste imenso blog sem saída.
Muitos anos se passaram... O passado se tornou o futuro e o futuro tornou-se atemporal. O presente já não sabe o que pensar dele...
O tempo certa vez me disse que estava de saco cheio dessa vida, foram séculos de mutilações e de desastres que não se importa mais com o que precisa. Foi tanta injustiça que o tempo viu que não dava mais conta e tornou-se apenas um marco histórico, nada mais e nada menos. E mandou-me ir para sempre e jamais voltasse, que neste momento era só eu por mim e incrivelmente vice-versa.
Eu me vi perdido, pensava pra assim poder existir, no entanto, pensamentos que eu já não estava ali. Minha memória está confundindo tudo, trocou as bolas, os paradigmas e todas estas teorias normais sobre pessoas normais feita por loucos...
Fez o coração pensar com a razão e a mente pensar com emoção. E eu não sei onde estou. Seria até ignorância partir pra perguntas mais complicadas como para onde vou, ou que almoçarei amanhã?
Sem respostas, um jovem garoto distraído corre por sua vida em um jogo que ninguém sabe se existe. Pior muitos duvidam da existência do próprio garoto. Como tudo isso pode ser real? E se for tudo um sonho? Estou em um pesadelo, será? Preciso que me acordem para eu saber se tudo foi um sonho. Já não sei em que mundo estou, alguém cortou o fio errado aquela bomba precisava ser explodida. Faltavam 10 segundos para o fim do mundo e alguém não precisava ter sido o herói.
São muitas evidências, inúmeras provas, milhares de atos, perito eu - me vejo inerte a razão e a lógica. E agora, um espectro humano ou um sonho louco de uma noite de verão? Eu preciso que me acordem!
Se fossem deuses os astronautas, se fossem deuses os humanos, se fossem deuses invenções, pra que isso importa? Não quero complicar mais. As palavras começam a rodear círculos, as pessoas estão presas e não conseguem se soltar dos seus compromissos. O tempo não existe! Eu preciso gritar isso, a minha alma precisa dizer que não sou eu o único perdido! Todos aqui, estão a mercê de si, precisamos nos unir. Vou procurar algum lugar onde
Deus possa me acordar quando esta vida acabar.
Por Paulo André
Aqui e em qualquer lugar, sem o tempo pra me corromper.
Muitos anos se passaram... O passado se tornou o futuro e o futuro tornou-se atemporal. O presente já não sabe o que pensar dele...
O tempo certa vez me disse que estava de saco cheio dessa vida, foram séculos de mutilações e de desastres que não se importa mais com o que precisa. Foi tanta injustiça que o tempo viu que não dava mais conta e tornou-se apenas um marco histórico, nada mais e nada menos. E mandou-me ir para sempre e jamais voltasse, que neste momento era só eu por mim e incrivelmente vice-versa.
Eu me vi perdido, pensava pra assim poder existir, no entanto, pensamentos que eu já não estava ali. Minha memória está confundindo tudo, trocou as bolas, os paradigmas e todas estas teorias normais sobre pessoas normais feita por loucos...
Fez o coração pensar com a razão e a mente pensar com emoção. E eu não sei onde estou. Seria até ignorância partir pra perguntas mais complicadas como para onde vou, ou que almoçarei amanhã?
Sem respostas, um jovem garoto distraído corre por sua vida em um jogo que ninguém sabe se existe. Pior muitos duvidam da existência do próprio garoto. Como tudo isso pode ser real? E se for tudo um sonho? Estou em um pesadelo, será? Preciso que me acordem para eu saber se tudo foi um sonho. Já não sei em que mundo estou, alguém cortou o fio errado aquela bomba precisava ser explodida. Faltavam 10 segundos para o fim do mundo e alguém não precisava ter sido o herói.
São muitas evidências, inúmeras provas, milhares de atos, perito eu - me vejo inerte a razão e a lógica. E agora, um espectro humano ou um sonho louco de uma noite de verão? Eu preciso que me acordem!
Se fossem deuses os astronautas, se fossem deuses os humanos, se fossem deuses invenções, pra que isso importa? Não quero complicar mais. As palavras começam a rodear círculos, as pessoas estão presas e não conseguem se soltar dos seus compromissos. O tempo não existe! Eu preciso gritar isso, a minha alma precisa dizer que não sou eu o único perdido! Todos aqui, estão a mercê de si, precisamos nos unir. Vou procurar algum lugar onde
Deus possa me acordar quando esta vida acabar.
Por Paulo André
Aqui e em qualquer lugar, sem o tempo pra me corromper.
terça-feira, janeiro 24, 2006
Pleonasmo é viver a vida.
Em um retrocesso intelectual, hoje acordei e presenciei minha presença (pleonasmo leitores que não sacaram) uns seis meses atrás. Certo, talvez incerto, lembrei de uma frase: o mundo da voltas.
Confesso, quando li este jargão maravilhoso e “pleonástico” entendi um sentido mais poético. Algo como, o que não deu certo hoje pra você, amanhã vai dar. O correto, e ai sim, aplicando todas as teorias criadas e as que ainda vão ser criadas definem esta frase como: o azar de ontem, o de hoje e o de amanhã irão permanecer. O mundo da voltas, porém, para sempre no mesmo lugar.
E avaliei os últimos 6 meses. E percebi que o ser humano é um macaco no Alaska. Ele sabe que precisa criar meios inteligentes pra continuar vivendo. Ainda mais, sabe que aquele não é seu lugar e conhece todas as filosofias sobre macacos que mudaram o gelo e transformaram no éden. Conhece histórias de macacos que desbravaram todos os flocos de neve. E obviamente, pois não gosto dessa onda de otimismo pseudo-intelectual, macacos que se ferraram. Daí Vaualá ele começa a viver, aprende técnicas de sobrevivência. Algumas criativas, outras tão estúpidas quanto querer fazer fogo raspando um gelo no outro. E assim o macaco no Alaska vai vivendo, achando que está vivendo sua vida, fazendo coisas que façam valer sua medíocre vida de macaco. Mas ai que está o problema. Quando você vive sua vida, você vive o ontem.
O humano, esse ser repugnante que acredita que a Xuxa é virgem, não que ela não seja longe de mim esse negócio de questionar a virgindade de uma apresentadora de programa infantil. Ele tem por hábito viver o ontem. Acredita que a fórmula de ontem vai continuar dando certo. E Vualá (to gostando dessa palavra) descobre novos fracassos, e não entende como aconteceu. As fórmulas de ontem, trazem em suas anotações dados errados que fazem você tropeçar.
Hoje eu acordei com uma vontade de não abrir os olhos. Hoje eu acordei questionando a Deus, ao sistema e aos pássaros que me enchiam o saco com aquelas cantigas “vou acabar com seu sono verme maldito”. E vivi minha vida, minha vida de ontem. Como você leitor que perde minutos me lendo. E não sei como resolver isso.
Não sei como o macaco faz pra sair do Alaska. Não sei como faço pra me libertar da minha prisão “pseu-domiciliar”. Talvez eu seja o exemplo perfeito de pleonasmo. Pelo menos, os anais (não os da xuxa leitor malicioso) irão me registrar como um perfeito macaco no gelo a espera de um titanic afundar pra salvar alguém e assim partirei pro zoológico do infinito deixando um macaco no meu lugar. Alguém precisa experimentar esta vida no gelo, pois imbecil é aquele que se ferra na neve e avisa pro outro: olha tem neve ali. O mundo é dos espertos, e a neve é dos macacos.
de um attention whore qualquer chamado paulo andré.
Confesso, quando li este jargão maravilhoso e “pleonástico” entendi um sentido mais poético. Algo como, o que não deu certo hoje pra você, amanhã vai dar. O correto, e ai sim, aplicando todas as teorias criadas e as que ainda vão ser criadas definem esta frase como: o azar de ontem, o de hoje e o de amanhã irão permanecer. O mundo da voltas, porém, para sempre no mesmo lugar.
E avaliei os últimos 6 meses. E percebi que o ser humano é um macaco no Alaska. Ele sabe que precisa criar meios inteligentes pra continuar vivendo. Ainda mais, sabe que aquele não é seu lugar e conhece todas as filosofias sobre macacos que mudaram o gelo e transformaram no éden. Conhece histórias de macacos que desbravaram todos os flocos de neve. E obviamente, pois não gosto dessa onda de otimismo pseudo-intelectual, macacos que se ferraram. Daí Vaualá ele começa a viver, aprende técnicas de sobrevivência. Algumas criativas, outras tão estúpidas quanto querer fazer fogo raspando um gelo no outro. E assim o macaco no Alaska vai vivendo, achando que está vivendo sua vida, fazendo coisas que façam valer sua medíocre vida de macaco. Mas ai que está o problema. Quando você vive sua vida, você vive o ontem.
O humano, esse ser repugnante que acredita que a Xuxa é virgem, não que ela não seja longe de mim esse negócio de questionar a virgindade de uma apresentadora de programa infantil. Ele tem por hábito viver o ontem. Acredita que a fórmula de ontem vai continuar dando certo. E Vualá (to gostando dessa palavra) descobre novos fracassos, e não entende como aconteceu. As fórmulas de ontem, trazem em suas anotações dados errados que fazem você tropeçar.
Hoje eu acordei com uma vontade de não abrir os olhos. Hoje eu acordei questionando a Deus, ao sistema e aos pássaros que me enchiam o saco com aquelas cantigas “vou acabar com seu sono verme maldito”. E vivi minha vida, minha vida de ontem. Como você leitor que perde minutos me lendo. E não sei como resolver isso.
Não sei como o macaco faz pra sair do Alaska. Não sei como faço pra me libertar da minha prisão “pseu-domiciliar”. Talvez eu seja o exemplo perfeito de pleonasmo. Pelo menos, os anais (não os da xuxa leitor malicioso) irão me registrar como um perfeito macaco no gelo a espera de um titanic afundar pra salvar alguém e assim partirei pro zoológico do infinito deixando um macaco no meu lugar. Alguém precisa experimentar esta vida no gelo, pois imbecil é aquele que se ferra na neve e avisa pro outro: olha tem neve ali. O mundo é dos espertos, e a neve é dos macacos.
de um attention whore qualquer chamado paulo andré.
domingo, janeiro 08, 2006
Para você que procura a lógica nas coisas da vida.
O mundo, um pão e 10 centavos ao lado de um batman marxista.
O Lula, o orkut e 3 bolinhas de bilhar.
O Jogo da velha e um berçario cantando oh happy day!!!
Um americano, um sushi e um papel timbrado.
Um velho cantando barbie girl em um pleonasmo neo-liberal hollywoodiano
Este é o seu mundo. Lógico!!!!
O Lula, o orkut e 3 bolinhas de bilhar.
O Jogo da velha e um berçario cantando oh happy day!!!
Um americano, um sushi e um papel timbrado.
Um velho cantando barbie girl em um pleonasmo neo-liberal hollywoodiano
Este é o seu mundo. Lógico!!!!
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Um novo filme nos cinemas
Vivendo como se fosse ontem.
Título Original: Living the lasterday.
Gênero: Comédia, drama
Tempo de Duração: 20 Anos
Ano de Lançamento (BRA): 2005
Estúdio: Universal do Reino de Deus
Distribuição: Universal Pictures do Reino de Deus / UIP do RD
Direção: Paulo
Roteiro: não definido.
Produção: Patostudios
Música: Foo Fighters || Phill Collins || Klaus Badelt
Direção de Fotografia: Aiptek!
Efeitos Especiais: Banned from the Forum Entertainment
Sinopse:
Às vésperas de um ano novo, um jovem garoto decide recontar a sua vida e também procurar as causas para seus problemas atuais - O Pato (Paulo André) - faz um pacto e começa a descobrir coisas sobre um mundo totalmente diferente. Descobre um erro no sistema onde tudo pode mudar. Em um thriller emocionante com efeitos de primeira qualidade mostra o desenrolar de uma trama perfeita na busca pelos mistérios deste mundo.
Quotes:
- "A maioria das pessoas não sabem que já morreram, estão vivendo como se fosse ontem" O Pato
- "Agora está na hora de você rir, bastardo!" O Pato
- "Comprei 2 abacates e descobri mais coisas sobre o mundo do que essa meia hora de falácias suas." Amigo de W.O
- "Agora é a famosa hora: deprê. Onde todo mundo sabe a merda que vai dar e já começa a sofrer por antecipação" O Pato
Título Original: Living the lasterday.
Gênero: Comédia, drama
Tempo de Duração: 20 Anos
Ano de Lançamento (BRA): 2005
Estúdio: Universal do Reino de Deus
Distribuição: Universal Pictures do Reino de Deus / UIP do RD
Direção: Paulo
Roteiro: não definido.
Produção: Patostudios
Música: Foo Fighters || Phill Collins || Klaus Badelt
Direção de Fotografia: Aiptek!
Efeitos Especiais: Banned from the Forum Entertainment
Sinopse:
Às vésperas de um ano novo, um jovem garoto decide recontar a sua vida e também procurar as causas para seus problemas atuais - O Pato (Paulo André) - faz um pacto e começa a descobrir coisas sobre um mundo totalmente diferente. Descobre um erro no sistema onde tudo pode mudar. Em um thriller emocionante com efeitos de primeira qualidade mostra o desenrolar de uma trama perfeita na busca pelos mistérios deste mundo.
Quotes:
- "A maioria das pessoas não sabem que já morreram, estão vivendo como se fosse ontem" O Pato
- "Agora está na hora de você rir, bastardo!" O Pato
- "Comprei 2 abacates e descobri mais coisas sobre o mundo do que essa meia hora de falácias suas." Amigo de W.O
- "Agora é a famosa hora: deprê. Onde todo mundo sabe a merda que vai dar e já começa a sofrer por antecipação" O Pato
domingo, dezembro 11, 2005
Procurando por estrelas..
Hoje é domingo! Estou vivo, estou respirando, estou pensando. Enquanto as pessoas param, eu começo a correr na busca pelo infinito.
Correndo pelas ruas vejo crianças brincando, e me pergunto onde perdi o seu sorriso! Mas eu não vou desistir vou procurar seu sorriso, o sorriso que perdi.
Os limites da cidade já ficaram para trás, agora é só eu e o mundo mais ninguém. E eu não vou desistir de procurar até achar o que perdi. As flores olham para mim e me pergunto onde perdi o seu rosto. Mas eu não vou desistir vou procurar seu rosto dentro de mim, não vou desistir de ver você de novo.
Correndo contra o tempo, a noite começa a dar as caras e sua rainha começa a me olhar e me julgar. Onde perdi os meus sonhos? Prometi as estrelas e tudo mais e já não consigo me recuperar, não quero desacreditar eu quero as estrelas e tudo mais. Vou te provar que nada é impossível, irei procurar os meus sonhos e os seus também.
Decidi parar, não tenho mais forças para continuar, as folhas do chão se fazem presente como se fosse um berço esperando sua criança. O vento começa a cantar cantigas de ninar, a Lua me olha como uma mãe olha o filho e já não sei o que pensar. As lágrimas do céu se misturam com as lágrimas de minha face, começo a dormir perdido em qualquer lugar.
Em algum lugar, alguém começa a sonhar. Um sonho muito bonito, uma pessoa sorrindo sua face presente pedindo estrelas. Os sonhos começam a existir dentro daquele cara que agora dorme. Provando para o universo e para as pessoas que existe uma nova chance para quem procura.
Em algum lugar, você deve estar e jamais irá ler estas palavras, mas quando começar a sonhar lembre-se de procurar pelas estrelas, lá estarei procurando a mais bonita para te dar. Em algum lugar neste infinito espaço estarei procurando o seu sorriso e sabe de uma coisa? Enquanto eu não tiver o seu sorriso, os astros terão que me agüentar, pois irei até o fim procurando qual estrela lhe prometi.
Paulo André Lau.
Correndo pelas ruas vejo crianças brincando, e me pergunto onde perdi o seu sorriso! Mas eu não vou desistir vou procurar seu sorriso, o sorriso que perdi.
Os limites da cidade já ficaram para trás, agora é só eu e o mundo mais ninguém. E eu não vou desistir de procurar até achar o que perdi. As flores olham para mim e me pergunto onde perdi o seu rosto. Mas eu não vou desistir vou procurar seu rosto dentro de mim, não vou desistir de ver você de novo.
Correndo contra o tempo, a noite começa a dar as caras e sua rainha começa a me olhar e me julgar. Onde perdi os meus sonhos? Prometi as estrelas e tudo mais e já não consigo me recuperar, não quero desacreditar eu quero as estrelas e tudo mais. Vou te provar que nada é impossível, irei procurar os meus sonhos e os seus também.
Decidi parar, não tenho mais forças para continuar, as folhas do chão se fazem presente como se fosse um berço esperando sua criança. O vento começa a cantar cantigas de ninar, a Lua me olha como uma mãe olha o filho e já não sei o que pensar. As lágrimas do céu se misturam com as lágrimas de minha face, começo a dormir perdido em qualquer lugar.
Em algum lugar, alguém começa a sonhar. Um sonho muito bonito, uma pessoa sorrindo sua face presente pedindo estrelas. Os sonhos começam a existir dentro daquele cara que agora dorme. Provando para o universo e para as pessoas que existe uma nova chance para quem procura.
Em algum lugar, você deve estar e jamais irá ler estas palavras, mas quando começar a sonhar lembre-se de procurar pelas estrelas, lá estarei procurando a mais bonita para te dar. Em algum lugar neste infinito espaço estarei procurando o seu sorriso e sabe de uma coisa? Enquanto eu não tiver o seu sorriso, os astros terão que me agüentar, pois irei até o fim procurando qual estrela lhe prometi.
Paulo André Lau.
sábado, dezembro 10, 2005
Indiferença.
10 letras para um infinito finito.
O que seria do barco se a vela fosse indiferente a ele?
O que seria da vela se o barco fosse indiferente a ela?
Em uma pesquisa não realizada conclui um jogo de ação e reação que é jogado quando se vive. O humano, macaco, seja lá sua distinção para esse caboclo, tem a tendência a simplificar as coisas para que não tenha que pensar sobre isso.
Talvez seja mais interessante ver scraps no orkut e pensar como se faz uma mensagem em azul ou um cavalo semântico colorido de natal com florzinhas harry potter indiano. Creio que nesse segundo item até eu me destinaria recluso a inerte vida-internética para aprender fazer tal triunfo do mal gosto humano.
Mas o leitor que lê a folha de São Paulo, crendo devidamente que não possuo leitores assíduos, se lesse este texto perguntaria ao seu eu interior: aonde esse trovador de blogs quer chegar?
Devo alertar-lo que não quero chegar a lugar algum, quero apenas entender onde foi criada a indiferença. Não existe explicação física para a indiferença, a indiferença explica a inércia um corpo parado tende a ficar parado. Isto é indiferença a lei do maldito do Newton que me ferrou em questões de cunho alternativo em vestibulares alheios.
O jogo, o jogo! O jogo que falei, três vezes o Jogo para ser bem enfático ou para ocupar o leitor em ler algo enquanto penso. O jogo nada mais é que acionar provocar emocionar elucidar emancipar algo ou alguém; Algo ou alguém em reação ou responde os estímulos ou fica indiferente. Este é o game humano que se desenvolve durante anos e anos, estratégias inteligentíssimas para o obvio perfeito.
Mas a indiferença é o pior. O nada. Só sei que nada sei é ficar indiferente a vida. É dizer ao mundo EU NÃO SOU CAPAZ de falar o que sinto. Ou seja Descartes não era só um “puta” filósofo era um “puta” covarde também. É tão engraçado escrever palavrão num blog, da uma sensação de fora da lei, algo como outlaw.
É isto amigos, lembro que certa vez li: PENSE BEM ANTES DE FAZER ALGO pois você está dedicando um dia de sua vida nisso. Eu quero convocar todos os finitos infinitos não leitores deste meu blog para não usar-se da indiferença. Responda, fale que você sabe muito pouco mas fale o que você sabe. Cara, se você sabe que um castor tem relações sexuais 7x por dia já não é nada! Já é algo extremamente inútil para o ser humano, mas devo confessar é hiper interessante.
Destino meu texto a uma pessoa, que disse não ficar chocada mas sim que não queria falar nada. Indiferença não é uma escolha é apenas plantar para colher um dia.
As minhas colheitas não serão malditas, apesar de ser apenas mais um sobrevivente itinerário dos blogs universais vivendo da esmola mas jamais direi que nada sei ou serei indiferente a alguém ou a mim mesmo.
Do infinito rebelde, porém mortal subordinado,
Paulo André Lau.
O que seria do barco se a vela fosse indiferente a ele?
O que seria da vela se o barco fosse indiferente a ela?
Em uma pesquisa não realizada conclui um jogo de ação e reação que é jogado quando se vive. O humano, macaco, seja lá sua distinção para esse caboclo, tem a tendência a simplificar as coisas para que não tenha que pensar sobre isso.
Talvez seja mais interessante ver scraps no orkut e pensar como se faz uma mensagem em azul ou um cavalo semântico colorido de natal com florzinhas harry potter indiano. Creio que nesse segundo item até eu me destinaria recluso a inerte vida-internética para aprender fazer tal triunfo do mal gosto humano.
Mas o leitor que lê a folha de São Paulo, crendo devidamente que não possuo leitores assíduos, se lesse este texto perguntaria ao seu eu interior: aonde esse trovador de blogs quer chegar?
Devo alertar-lo que não quero chegar a lugar algum, quero apenas entender onde foi criada a indiferença. Não existe explicação física para a indiferença, a indiferença explica a inércia um corpo parado tende a ficar parado. Isto é indiferença a lei do maldito do Newton que me ferrou em questões de cunho alternativo em vestibulares alheios.
O jogo, o jogo! O jogo que falei, três vezes o Jogo para ser bem enfático ou para ocupar o leitor em ler algo enquanto penso. O jogo nada mais é que acionar provocar emocionar elucidar emancipar algo ou alguém; Algo ou alguém em reação ou responde os estímulos ou fica indiferente. Este é o game humano que se desenvolve durante anos e anos, estratégias inteligentíssimas para o obvio perfeito.
Mas a indiferença é o pior. O nada. Só sei que nada sei é ficar indiferente a vida. É dizer ao mundo EU NÃO SOU CAPAZ de falar o que sinto. Ou seja Descartes não era só um “puta” filósofo era um “puta” covarde também. É tão engraçado escrever palavrão num blog, da uma sensação de fora da lei, algo como outlaw.
É isto amigos, lembro que certa vez li: PENSE BEM ANTES DE FAZER ALGO pois você está dedicando um dia de sua vida nisso. Eu quero convocar todos os finitos infinitos não leitores deste meu blog para não usar-se da indiferença. Responda, fale que você sabe muito pouco mas fale o que você sabe. Cara, se você sabe que um castor tem relações sexuais 7x por dia já não é nada! Já é algo extremamente inútil para o ser humano, mas devo confessar é hiper interessante.
Destino meu texto a uma pessoa, que disse não ficar chocada mas sim que não queria falar nada. Indiferença não é uma escolha é apenas plantar para colher um dia.
As minhas colheitas não serão malditas, apesar de ser apenas mais um sobrevivente itinerário dos blogs universais vivendo da esmola mas jamais direi que nada sei ou serei indiferente a alguém ou a mim mesmo.
Do infinito rebelde, porém mortal subordinado,
Paulo André Lau.
terça-feira, dezembro 06, 2005
Errei faltando 10 segundos para o fim
Quando o mundo espera de você
Quando os seus amigos esperam de você
Quando sua família espera de você
Você sabe o que vai acontecer e, não tem forças para impedir.
O sentimento de incapacidade, diante de olhos de esperança.
Uma lágrima escorre em sua face, a coragem lhe falta para dizer
Que não vai conseguir.
Só faltam 10 segundos para o fim, não adianta fugir
A vida inteira se passa diante de sua face, e o sopro se vai
Pensamentos vão caminhando ao infinito levando consigo uma vida.
De joelhos, sente sua vida despedaçar perante milhares de pessoas.
O sentimento de missão não cumprida, e as crianças de Hiroshima?
Um desejo de nunca ter vindo, então vai caminhando ao seu fim
O momento se acaba, o erro foi eminente
O mundo já sabe que você não foi capaz
As coisas voltam a sua rotina, o mundo tem um novo começo e sua história foi esquecida. Não existe espaço para semi-heróis, sua existência desconhecida e o seu orgulho destruído.
Errei faltando 10 segundos para o fim. E para esse tipo de erro
Não existe uma segunda chance.
Quando os seus amigos esperam de você
Quando sua família espera de você
Você sabe o que vai acontecer e, não tem forças para impedir.
O sentimento de incapacidade, diante de olhos de esperança.
Uma lágrima escorre em sua face, a coragem lhe falta para dizer
Que não vai conseguir.
Só faltam 10 segundos para o fim, não adianta fugir
A vida inteira se passa diante de sua face, e o sopro se vai
Pensamentos vão caminhando ao infinito levando consigo uma vida.
De joelhos, sente sua vida despedaçar perante milhares de pessoas.
O sentimento de missão não cumprida, e as crianças de Hiroshima?
Um desejo de nunca ter vindo, então vai caminhando ao seu fim
O momento se acaba, o erro foi eminente
O mundo já sabe que você não foi capaz
As coisas voltam a sua rotina, o mundo tem um novo começo e sua história foi esquecida. Não existe espaço para semi-heróis, sua existência desconhecida e o seu orgulho destruído.
Errei faltando 10 segundos para o fim. E para esse tipo de erro
Não existe uma segunda chance.
domingo, dezembro 04, 2005
Declare!
Ele está morto. E o seu epitáfio qual vai ser?
O laudo técnico afirma que sua morte ocorreu já algum tempo, não se sabe determinar com exatidão quando foi. Acredito que o que estamos vendo neste momento não foi à causa de sua morte.
Ele nasceu há 10 mil anos atrás, e em menos de 2 décadas abriu os olhos e fechou sem ter tido a chance de entender o que se estende atrás das cortinas.
De imensa, estupenda, qualificativa e numerosa sabedoria se fez recluso a loucura e caminhou ao precipício da inerte vida humana. Brilhante ator encenava como ninguém e esse João ninguém sabia mesmo que nada sabia.
Mas estamos aqui no fim do mundo, precisamos lhe dar epitáfio. O que dizer? Bom ator ou um ninguém sem amor?
Metamorfose ambulante, caboclo faroeste, membro da geração coca-cola, isso amo tudo, kuat com pipoca antártica.
Membros desta comissão precisamos definir o epitáfio do senhor aqui.
O primeiro cara pálida afirma: Eis que acredito que seu epitáfio digno deva ser ‘Louco descanse em paz’
O inteligente do grupo explica que o epitáfio deve conter algo significativo “de sabedoria de 10 mil anos resumiu sua vida a 2 décadas’..
O cafézeiro, ou o servidor de cafezinho, serviçal do subnível disse sem dúvidas: Ele nunca viveu.
E, ele nunca viveu. Atou no fim de sua vida o inicio e fez do abrir e fechar os olhos a seqüência mais demorada insana e não compreendida do século.
O laudo técnico afirma que sua morte ocorreu já algum tempo, não se sabe determinar com exatidão quando foi. Acredito que o que estamos vendo neste momento não foi à causa de sua morte.
Ele nasceu há 10 mil anos atrás, e em menos de 2 décadas abriu os olhos e fechou sem ter tido a chance de entender o que se estende atrás das cortinas.
De imensa, estupenda, qualificativa e numerosa sabedoria se fez recluso a loucura e caminhou ao precipício da inerte vida humana. Brilhante ator encenava como ninguém e esse João ninguém sabia mesmo que nada sabia.
Mas estamos aqui no fim do mundo, precisamos lhe dar epitáfio. O que dizer? Bom ator ou um ninguém sem amor?
Metamorfose ambulante, caboclo faroeste, membro da geração coca-cola, isso amo tudo, kuat com pipoca antártica.
Membros desta comissão precisamos definir o epitáfio do senhor aqui.
O primeiro cara pálida afirma: Eis que acredito que seu epitáfio digno deva ser ‘Louco descanse em paz’
O inteligente do grupo explica que o epitáfio deve conter algo significativo “de sabedoria de 10 mil anos resumiu sua vida a 2 décadas’..
O cafézeiro, ou o servidor de cafezinho, serviçal do subnível disse sem dúvidas: Ele nunca viveu.
E, ele nunca viveu. Atou no fim de sua vida o inicio e fez do abrir e fechar os olhos a seqüência mais demorada insana e não compreendida do século.
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Um bom perdedor..
Um bom perdedor...
A única certeza da nossa vida é que vamos perdê-la um dia, que bela forma de encarar a vida. O velhote do filtro solar deve estar se remoendo com este meu texto.
Perder faz parte. O que seriamos se não fossem as derrotas? Seriamos vencedores, mais que isso não teria motivo algum para querer uma nova dimensão. Às vezes, em uma crueldade dos meus pensamentos em procurar as soluções divinas dentro de um parâmetro racional, tenho vontade de brincar com a fé dos outros, aliás, vontade de brincar com a minha própria fé.
Acho que sei perder, e não será a primeira vez, serei um bom perdedor. Meu mundo não vai mudar. Não serei hipócrita de falar que isso não é ruim, eu sei o quanto nos sentimos mal com a derrota, mas alguém tem que perder, antes eu que sei que me superarei algum dia do que alguém que uma derrota seria o estopim para o fim de diversas coisas.
O bom de perder é saber que alguém deve estar feliz, desacreditado agora feliz e confiante que seu mundo vai mudar. 5 minutos de fama, e mais alguns pros comerciais.
Dizem que aquela pessoa que reconhece a derrota é um grande homem, aqui, é até literal essa expressão. Viver é isso, para alguns a sorte para outros a derrota.
Otimismo é a palavra mais feia que existe, porque ela mente. Otimismo, esperança, sorte, tudo sinônimos que constroem um sentido de deformação em nossos corpos.
Sabe qual a melhor coisa de perder? É estar habituado a derrota. E se por acaso, um dia qualquer, ocorrer numa vitória ou simplesmente um golzinho a favor do time seremos os únicos a dar valor para o que aquilo representa. Não é apenas um gol, mas a superação de nossa vida. Se não espero nada de mim, o que vier vai ser sempre lucro.
Mas isso aí meus caros amigos, que o sucesso esteja convosco até o fim de vossas vidas, afinal a morte deve ser o grande sucesso algum dia, mas como anda nossa sorte é até capaz de ser a última derrota.
do bom perdedor, Paulo André mais um qualquer..
A única certeza da nossa vida é que vamos perdê-la um dia, que bela forma de encarar a vida. O velhote do filtro solar deve estar se remoendo com este meu texto.
Perder faz parte. O que seriamos se não fossem as derrotas? Seriamos vencedores, mais que isso não teria motivo algum para querer uma nova dimensão. Às vezes, em uma crueldade dos meus pensamentos em procurar as soluções divinas dentro de um parâmetro racional, tenho vontade de brincar com a fé dos outros, aliás, vontade de brincar com a minha própria fé.
Acho que sei perder, e não será a primeira vez, serei um bom perdedor. Meu mundo não vai mudar. Não serei hipócrita de falar que isso não é ruim, eu sei o quanto nos sentimos mal com a derrota, mas alguém tem que perder, antes eu que sei que me superarei algum dia do que alguém que uma derrota seria o estopim para o fim de diversas coisas.
O bom de perder é saber que alguém deve estar feliz, desacreditado agora feliz e confiante que seu mundo vai mudar. 5 minutos de fama, e mais alguns pros comerciais.
Dizem que aquela pessoa que reconhece a derrota é um grande homem, aqui, é até literal essa expressão. Viver é isso, para alguns a sorte para outros a derrota.
Otimismo é a palavra mais feia que existe, porque ela mente. Otimismo, esperança, sorte, tudo sinônimos que constroem um sentido de deformação em nossos corpos.
Sabe qual a melhor coisa de perder? É estar habituado a derrota. E se por acaso, um dia qualquer, ocorrer numa vitória ou simplesmente um golzinho a favor do time seremos os únicos a dar valor para o que aquilo representa. Não é apenas um gol, mas a superação de nossa vida. Se não espero nada de mim, o que vier vai ser sempre lucro.
Mas isso aí meus caros amigos, que o sucesso esteja convosco até o fim de vossas vidas, afinal a morte deve ser o grande sucesso algum dia, mas como anda nossa sorte é até capaz de ser a última derrota.
do bom perdedor, Paulo André mais um qualquer..
domingo, novembro 27, 2005
O fim sem ao menos ter tido um inicio..
E ia andando sem direção...
Enquanto dormia pensava que tudo não deveria existir...
Ao viver não acreditava que tudo poderia ser simples...
Deus não joga dados...
Mesmo minha vida sendo um jogo de azar...
E ia voltando pensando em viver...
Enquanto vivia esperando adormecer...
Ao dormir acreditava que tudo seria belo...
Porque eu?
Alguém gosta de me ver assim...
E assim a história se termina
Sem ter tido ao menos um começo
É o preço que se paga por acreditar
Que existe um sentido em qualquer lugar.
Enquanto dormia pensava que tudo não deveria existir...
Ao viver não acreditava que tudo poderia ser simples...
Deus não joga dados...
Mesmo minha vida sendo um jogo de azar...
E ia voltando pensando em viver...
Enquanto vivia esperando adormecer...
Ao dormir acreditava que tudo seria belo...
Porque eu?
Alguém gosta de me ver assim...
E assim a história se termina
Sem ter tido ao menos um começo
É o preço que se paga por acreditar
Que existe um sentido em qualquer lugar.
sexta-feira, novembro 25, 2005
O amanhã nunca morre, talvez porque ele nunca chegue a nascer.
Carambolas e caravelas do Brasil colonial a fora, é fato toda vez que se fala de esperança algum ser desprovido de inteligência fala essa brilhante frase: O amanhã nunca morre.
É óbvio que algo nunca vai morrer sem que primeiro nasça. Batiman! Porque as pessoas tendem a ter esperança? Preciso criar um sábio em minha mente para explicar isso, só um momento. Bom, o velho sábio criado agora por minha mente em uma introspectiva não analisada conclui que as pessoas tendem a ter esperança para não aceitar a verdade ou a mentira.
Ledo engano das pessoas. A esperança é a pior coisa inventada para justificar o ócio humano. Em vez de tentar fazer as coisas, mudar paradigmas, não, as pessoas tendem a ter esperança que a chuva vai cair e vai lavar o carro.
O que diriam os 3 reis magos se vissem isso? Não diriam nada, que exemplo mais idiota.
Proponho como imperador do blog universal que ninguém lê que sejam destruídas todas as esperanças, teremos um processo evolutivo muito maior. Leia-se que a esperança sempre vai existir, mas a esperança no seu sentido literal, a esperança que não precisa ser citada para existir, a esperança de um ato feito ser concretizado. Igual esse negócio de liberdade, se tivéssemos realmente liberdade à palavra liberdade não existiria.
É óbvio que algo nunca vai morrer sem que primeiro nasça. Batiman! Porque as pessoas tendem a ter esperança? Preciso criar um sábio em minha mente para explicar isso, só um momento. Bom, o velho sábio criado agora por minha mente em uma introspectiva não analisada conclui que as pessoas tendem a ter esperança para não aceitar a verdade ou a mentira.
Ledo engano das pessoas. A esperança é a pior coisa inventada para justificar o ócio humano. Em vez de tentar fazer as coisas, mudar paradigmas, não, as pessoas tendem a ter esperança que a chuva vai cair e vai lavar o carro.
O que diriam os 3 reis magos se vissem isso? Não diriam nada, que exemplo mais idiota.
Proponho como imperador do blog universal que ninguém lê que sejam destruídas todas as esperanças, teremos um processo evolutivo muito maior. Leia-se que a esperança sempre vai existir, mas a esperança no seu sentido literal, a esperança que não precisa ser citada para existir, a esperança de um ato feito ser concretizado. Igual esse negócio de liberdade, se tivéssemos realmente liberdade à palavra liberdade não existiria.
segunda-feira, novembro 21, 2005
A última teoria sobre o amanhã feita ontem... 5 dicas para o sucesso!
A última teoria sobre o amanhã feita ontem... 5 dicas para o sucesso!
Olhos se abrem, por todo o mundo, em todos os minutos, em todos os lares os raios solares entram por janelas e trazem a sensação de dia aos moradores universais...
Mentes esperam hoje, uma chance para se tornarem grandes. Idéias sobre o café da manhã, sobre como falar com aquela gatinha, idéias sobre um novo comercial ou até mesmo como chegar ao trabalho mais rápido. Admiro o ser humano, talvez por sua brilhante ignorância em complicar o fácil, sempre traz alternativas inteligentes para coisas obviamente simples.
Hoje, em ritmo e inspiração pós-federal (leia-se um trauma insuportável, o movimento verde-amarelista do positivo e milhares de japas gabaritando provas) decidi criar o caminho para o sucesso e 5 dicas que irão fazer com que sua vida seja totalmente feliz!
1ª Dica: Tudo é relativo, até teoria é relativa (centenário do Einstein e sua teoria maldita). Use isso ao seu favor, nunca concorde com um pensamento alheio [ ah não ser que o pensamento seja da gostosa que ta passando ]. Você será interessante. Mas não seja pessimista, sempre discorde dizendo a mesma coisa com outras palavras, sempre relativo sempre avante sempre em estilo bandeira nacional – ordem e progresso.
2ª Dica: Aquele negócio de mais vale o arrependimento de ter tentado do que a tristeza da dúvida não vale. Leia meu outro texto e entenda a probabilidade infinita. Entre as dúvidas prefira a razão: de que você nunca vai se dar bem na vida e o que vier para você é lucro, assim você não vai tentar pegar a gostosinha que só pensa em nike shox ou a cdf que se fecha quando você fala que ama ela. Acredite, você ira fazer coisas inacreditáveis.
3ª Dica: Boas piadas ou trocadilhos horríveis, conhecimento inútil e perguntas diretas. São as 4 coisas imprescindíveis (palavrinha difícil ein) para ser uma boa companhia para os outros. Você irá receber muitos scraps falando sobre seu desempenho no empenho das novas piadinhas ou sobre aquela teoria que os castores que têm relações sexuais são mais felizes e constroem mais represas. As perguntas diretas servem para você conhecer as pessoas ao seu redor, saber como elas estão e do que precisam, ser um bom amigo é uma coisa que traz felicidade.
4ª Dica: Se você pensou mais de 5x para fazer uma coisa vai dar cagada. Sabe aquela história de ligo ou não ligo? De será que ela vai me dizer que ama se eu me declarar? Saiba amigo, isso não da certo! Se você ligar ela vai querer desligar o telefone o mais rápido possível, se você se declarar você vai ouvir um não simpático. Cara a vida é simples, quando for rolar algo vai rolar naturalmente, trabalhe com a probabilidade infinita, em vez de pensar será que ela vai gostar pense porque ela gostaria? Mas se você for como eu, não siga essa dica, coleciono fracassos, mas sou um cara-de-pau antes um fora bem recebido do que um scrap bem bonitinho. [...risos...]
5ª e última dica: Não espere nada que não esteja ao seu alcance. Não confie em nada que não dependa de você, não aceite o talvez como filosofia de vida.
Bom, como diria o velhote do wear protetor solar tudo isso tem 50% de chance de dar certo, agora se você for pessimista calcule umas 30%.
E para terminar o meu blog spot daily news about how live good without anything desejo agradecer as pessoas que perguntaram se eu fui bem na prova, meus pais, e as pessoas que me desejaram sorte para ir bem na prova, meus pais. E dizer que eu amo muito os milhares de leitores que não lêem meu blog e que sinto uma alegria imensa em ver os milhares de comentários nos blogs alheios e que tenho o prazer de comentar em todos os fotologs e não ver um comentário sequer aqui. Aproveito este momento de pura alegria para mandar todos a puta que o pariu como diria nosso saudosista e melhor professor de língua português (que tem como maior decepção um aluno como eu) Carreira.
Um abraço para os paquidermes que acham que vão passar na federal. Sejam realistas, compre dólar.
Do imenso, grandioso, guru e quase coelho.
Paulo... Paulo André ao estilo James Bond.
Os: beijo para as primas, não as minhas obviamente, são muito lindas e inteligentes e vão passar na federal sim! Se chutaram na C é claro como diria nosso amigo Carringha
Olhos se abrem, por todo o mundo, em todos os minutos, em todos os lares os raios solares entram por janelas e trazem a sensação de dia aos moradores universais...
Mentes esperam hoje, uma chance para se tornarem grandes. Idéias sobre o café da manhã, sobre como falar com aquela gatinha, idéias sobre um novo comercial ou até mesmo como chegar ao trabalho mais rápido. Admiro o ser humano, talvez por sua brilhante ignorância em complicar o fácil, sempre traz alternativas inteligentes para coisas obviamente simples.
Hoje, em ritmo e inspiração pós-federal (leia-se um trauma insuportável, o movimento verde-amarelista do positivo e milhares de japas gabaritando provas) decidi criar o caminho para o sucesso e 5 dicas que irão fazer com que sua vida seja totalmente feliz!
1ª Dica: Tudo é relativo, até teoria é relativa (centenário do Einstein e sua teoria maldita). Use isso ao seu favor, nunca concorde com um pensamento alheio [ ah não ser que o pensamento seja da gostosa que ta passando ]. Você será interessante. Mas não seja pessimista, sempre discorde dizendo a mesma coisa com outras palavras, sempre relativo sempre avante sempre em estilo bandeira nacional – ordem e progresso.
2ª Dica: Aquele negócio de mais vale o arrependimento de ter tentado do que a tristeza da dúvida não vale. Leia meu outro texto e entenda a probabilidade infinita. Entre as dúvidas prefira a razão: de que você nunca vai se dar bem na vida e o que vier para você é lucro, assim você não vai tentar pegar a gostosinha que só pensa em nike shox ou a cdf que se fecha quando você fala que ama ela. Acredite, você ira fazer coisas inacreditáveis.
3ª Dica: Boas piadas ou trocadilhos horríveis, conhecimento inútil e perguntas diretas. São as 4 coisas imprescindíveis (palavrinha difícil ein) para ser uma boa companhia para os outros. Você irá receber muitos scraps falando sobre seu desempenho no empenho das novas piadinhas ou sobre aquela teoria que os castores que têm relações sexuais são mais felizes e constroem mais represas. As perguntas diretas servem para você conhecer as pessoas ao seu redor, saber como elas estão e do que precisam, ser um bom amigo é uma coisa que traz felicidade.
4ª Dica: Se você pensou mais de 5x para fazer uma coisa vai dar cagada. Sabe aquela história de ligo ou não ligo? De será que ela vai me dizer que ama se eu me declarar? Saiba amigo, isso não da certo! Se você ligar ela vai querer desligar o telefone o mais rápido possível, se você se declarar você vai ouvir um não simpático. Cara a vida é simples, quando for rolar algo vai rolar naturalmente, trabalhe com a probabilidade infinita, em vez de pensar será que ela vai gostar pense porque ela gostaria? Mas se você for como eu, não siga essa dica, coleciono fracassos, mas sou um cara-de-pau antes um fora bem recebido do que um scrap bem bonitinho. [...risos...]
5ª e última dica: Não espere nada que não esteja ao seu alcance. Não confie em nada que não dependa de você, não aceite o talvez como filosofia de vida.
Bom, como diria o velhote do wear protetor solar tudo isso tem 50% de chance de dar certo, agora se você for pessimista calcule umas 30%.
E para terminar o meu blog spot daily news about how live good without anything desejo agradecer as pessoas que perguntaram se eu fui bem na prova, meus pais, e as pessoas que me desejaram sorte para ir bem na prova, meus pais. E dizer que eu amo muito os milhares de leitores que não lêem meu blog e que sinto uma alegria imensa em ver os milhares de comentários nos blogs alheios e que tenho o prazer de comentar em todos os fotologs e não ver um comentário sequer aqui. Aproveito este momento de pura alegria para mandar todos a puta que o pariu como diria nosso saudosista e melhor professor de língua português (que tem como maior decepção um aluno como eu) Carreira.
Um abraço para os paquidermes que acham que vão passar na federal. Sejam realistas, compre dólar.
Do imenso, grandioso, guru e quase coelho.
Paulo... Paulo André ao estilo James Bond.
Os: beijo para as primas, não as minhas obviamente, são muito lindas e inteligentes e vão passar na federal sim! Se chutaram na C é claro como diria nosso amigo Carringha
sexta-feira, novembro 18, 2005
Probabilidade Infinita, tudo que jamais vai acontecer, mas você ainda tem esperança.
A indiferença alheia tende ao infinito quanto seu desejo de permanecer vivo, pensante tende ao zero absoluto.
Mais um dia normal talvez um pouco agitado por causa de uma prova qualquer... Sentado pensando enquanto alunos alternavam seus pensamentos em torno de gabaritos fiquei contemplando a verdade absoluta da probabilidade infinita.
Como sou estúpido, do que me vale “cogito, ergo sum” se a existência por si define a solidão. Queria me tornar alienado as questões. Queria acreditar menos nas pessoas. Pensem, existem, escolham a alternativa certa e ignorem as pessoas, tratem-nas mal.
Douglas Adams, talvez sem intenção, criou para mim a única verdade absoluta. A probabilidade infinita. Também criou o sonho de todo mundo, em seu livro Guia do Mochileiro das Galáxias, uma máquina que trabalha a base de probabilidade infinita.
O que é a probabilidade infinita? É tudo aquilo que as chances para acontecer são de 1 para o infinito. Aquela esperança que jamais morre. A felicidade humana se define em probabilidade infinita. Pelo menos a minha sim. Da mais complexa felicidade a uma simples conversa amigável ao telefone: probabilidade infinita.
Confesso estar atordoado quanto a PI, os números são diferentes para cada pessoa. A probabilidade infinita pra mim é a probabilidade ½ para todos os outros habitantes. O que eu mais desejo e ao mesmo tempo o que mais se está distante é simples para todos os outros, e vice-versa. Fico abismado.
O pior de se trabalhar com a probabilidade infinita é que não somos capazes de acertar uma sequer. Todas as minhas tentativas caíram no infinito, isso é uma lei: as tentativas sem ajuda alheia tendem ao infinito.
A questão principal é: porque 1 em um infinito? Simples. A sua felicidade depende de fatores externos e não internos. E não me venham com baboseiras de PowerPoint dizendo que sua felicidade está no sorriso. Com todo respeito, se sorrir fosse sinônimo de alegria o coringa era o astro de Batman.
Sou pessimista, sou cético, mas ainda assim não desisto, em algum daqueles genes recessivos deve ter dado algum erro. Deve ter vindo um Azinho ou um Bzinho que da a função de pensar – saber - que não vai dar certo / não vai ser recíproco e mesmo assim você vai e tenta. Maldita biologia e todas as suas complacentes.
A probabilidade de que alguém leia este texto é de um para o infinito. Logo me declaro o Imperador do Blog solitário mais coerente e ilógico do Brasil.
A minha sombra que é a minha única companheira declaro regente dos comentários (0) e aos meus desejos que tendem ao infinito desejo a sorte de um dia serem premiados na probabilidade infinita. Se alguns dizem: Impossível não, improvável sim! Eu digo: Impossível e improvável tudo que eu queira, mesmo que seja apenas fazer a felicidade alheia sou alvo do julgamento e do preconceito de idéias. A famosa acepção de pessoas que me faz por mais de tudo, um solitário mochileiro das cidadelas e dos mundos imaginários que trabalham a base de minha probabilidade infinita.
Meu para sempre carinho, imitando o saudoso e inteligente professor que nos xinga diariamente,
Paulo André e A sua sombra.
Observação: Deletei o texto anterior, como era de se esperar, a pessoa começou a me tratar mal e eu fiz um texto apenas a elogiando, maldito mundo. Vou começar a escrever textos xingando, pelo menos o ódio é mais aceitável que a indiferença.
Mais um dia normal talvez um pouco agitado por causa de uma prova qualquer... Sentado pensando enquanto alunos alternavam seus pensamentos em torno de gabaritos fiquei contemplando a verdade absoluta da probabilidade infinita.
Como sou estúpido, do que me vale “cogito, ergo sum” se a existência por si define a solidão. Queria me tornar alienado as questões. Queria acreditar menos nas pessoas. Pensem, existem, escolham a alternativa certa e ignorem as pessoas, tratem-nas mal.
Douglas Adams, talvez sem intenção, criou para mim a única verdade absoluta. A probabilidade infinita. Também criou o sonho de todo mundo, em seu livro Guia do Mochileiro das Galáxias, uma máquina que trabalha a base de probabilidade infinita.
O que é a probabilidade infinita? É tudo aquilo que as chances para acontecer são de 1 para o infinito. Aquela esperança que jamais morre. A felicidade humana se define em probabilidade infinita. Pelo menos a minha sim. Da mais complexa felicidade a uma simples conversa amigável ao telefone: probabilidade infinita.
Confesso estar atordoado quanto a PI, os números são diferentes para cada pessoa. A probabilidade infinita pra mim é a probabilidade ½ para todos os outros habitantes. O que eu mais desejo e ao mesmo tempo o que mais se está distante é simples para todos os outros, e vice-versa. Fico abismado.
O pior de se trabalhar com a probabilidade infinita é que não somos capazes de acertar uma sequer. Todas as minhas tentativas caíram no infinito, isso é uma lei: as tentativas sem ajuda alheia tendem ao infinito.
A questão principal é: porque 1 em um infinito? Simples. A sua felicidade depende de fatores externos e não internos. E não me venham com baboseiras de PowerPoint dizendo que sua felicidade está no sorriso. Com todo respeito, se sorrir fosse sinônimo de alegria o coringa era o astro de Batman.
Sou pessimista, sou cético, mas ainda assim não desisto, em algum daqueles genes recessivos deve ter dado algum erro. Deve ter vindo um Azinho ou um Bzinho que da a função de pensar – saber - que não vai dar certo / não vai ser recíproco e mesmo assim você vai e tenta. Maldita biologia e todas as suas complacentes.
A probabilidade de que alguém leia este texto é de um para o infinito. Logo me declaro o Imperador do Blog solitário mais coerente e ilógico do Brasil.
A minha sombra que é a minha única companheira declaro regente dos comentários (0) e aos meus desejos que tendem ao infinito desejo a sorte de um dia serem premiados na probabilidade infinita. Se alguns dizem: Impossível não, improvável sim! Eu digo: Impossível e improvável tudo que eu queira, mesmo que seja apenas fazer a felicidade alheia sou alvo do julgamento e do preconceito de idéias. A famosa acepção de pessoas que me faz por mais de tudo, um solitário mochileiro das cidadelas e dos mundos imaginários que trabalham a base de minha probabilidade infinita.
Meu para sempre carinho, imitando o saudoso e inteligente professor que nos xinga diariamente,
Paulo André e A sua sombra.
Observação: Deletei o texto anterior, como era de se esperar, a pessoa começou a me tratar mal e eu fiz um texto apenas a elogiando, maldito mundo. Vou começar a escrever textos xingando, pelo menos o ódio é mais aceitável que a indiferença.
sábado, novembro 12, 2005
Astrubilis e sua pseudo-prisão.
Astrubilis era um cara curioso. Com 1m e 84 cm de altura, cabelos pretos, olhos negros, um rosto simpático, de larga estatura. Era inteligente, sabia o que fazer, sabia o que pensar.
Gostava de inventar, entenda-se por inventar apenas a idéia, pois a criação era um trabalho do qual não queria se apoderar. Astrubilis, um pré-universitário de Incredible Land, conhecia o mundo. Não era louco, gostava de brincar com as palavras. Todo dia sentava, entre as 2 e as 5 para escrever um texto. E sempre procurava uma maneira de encaixar uma mensagem oculta em seu texto. Tendo certeza que essa mensagem jamais seria descoberta. Afinal, só uma pessoa sabe decifrar o seu própio nome não é mesmo? Podendo ele ser escrito de diversas maneiras, e isso Astrubilis sabia bem.
Astrubilis era um cara que tinha muitos sonhos, sabia contemplar a vida, sabia raciocinar a vida, conhecia todos os ângulos do dia. Pura teoria, sabia que podia, sabia que talvez conseguiria. Mas era um cara que desenvolveu sua mente como um freio. Se brotasse uma vontade de dizer algo além do permitido, a mente o barrava. O aprisionava. Criou-se uma prisão "pseu-domiciliar". E como um bom preso, sempre tentava fugir, geralmente sem sucesso. Sabendo que sua forma de manifestação mais clara seriam as palavras. Palavras que para poucos fazem sentidos, uma liberdade da alma, para aqueles que a admiram.
Era triste, criar-se tanto, e não saber utilizar. Hoje poderia ser um grande dia. Um dia especial, um dia feliz. Poderia ele contemplar a razão de viver a outro ser. Poderia aliar-se a outrem. Mas ai que vem os problemas. Mente infeliz, o aprisiona. Um grito de liberdade de astrubilis da para se ouvir entrelinhas.
Astrubilis, falava, exercitava suas cordas vocais, pensava, e ninguém o escutava. Chegou a pensar ser a morte uma solução. Desistiu, disse que se for pra morrer que seja tentando lutando, jamais será dito por vencido. Não ira deixar que sua mente o impossibilite de viver. Estar enjaulado mesmo que mentalmente não era motivo para deixar seus anseios de lado.
Astrubilis tinha alguns exercícios diários para esquecer tais sentimentos. Era um cara descolado, simpático. Sabia rir, sabia fazer rir, sabia sorrir, sabia fazer sorrir. Era algo do que se ama, o ama se odeia, o odeia. As vezes esses sentimentos eram intercalados, pessoas que o odiavam já o amam, e assim por diante.
Astrubilis o astro sem brilho, a palavra sem o verso, a rima sem sentido. O conhecimento sem difusão, a verdade sem ilustração, o amor sem coração. É astrubilis, não sei o seu fim e nem o desejo saber. Só sei que por minha descrição, me descrevo, que com suas palavras o faço e me desfaço, despejo palavras a esmo, sem desejo de propagação.
Um abraço astrubilis, lhe desejo o sucesso, se o desejar faz real, devo ser bem sucedido.
Criado por Paulo André, incrivelmente o dono deste incrivel blog que ninguém lê!
Gostava de inventar, entenda-se por inventar apenas a idéia, pois a criação era um trabalho do qual não queria se apoderar. Astrubilis, um pré-universitário de Incredible Land, conhecia o mundo. Não era louco, gostava de brincar com as palavras. Todo dia sentava, entre as 2 e as 5 para escrever um texto. E sempre procurava uma maneira de encaixar uma mensagem oculta em seu texto. Tendo certeza que essa mensagem jamais seria descoberta. Afinal, só uma pessoa sabe decifrar o seu própio nome não é mesmo? Podendo ele ser escrito de diversas maneiras, e isso Astrubilis sabia bem.
Astrubilis era um cara que tinha muitos sonhos, sabia contemplar a vida, sabia raciocinar a vida, conhecia todos os ângulos do dia. Pura teoria, sabia que podia, sabia que talvez conseguiria. Mas era um cara que desenvolveu sua mente como um freio. Se brotasse uma vontade de dizer algo além do permitido, a mente o barrava. O aprisionava. Criou-se uma prisão "pseu-domiciliar". E como um bom preso, sempre tentava fugir, geralmente sem sucesso. Sabendo que sua forma de manifestação mais clara seriam as palavras. Palavras que para poucos fazem sentidos, uma liberdade da alma, para aqueles que a admiram.
Era triste, criar-se tanto, e não saber utilizar. Hoje poderia ser um grande dia. Um dia especial, um dia feliz. Poderia ele contemplar a razão de viver a outro ser. Poderia aliar-se a outrem. Mas ai que vem os problemas. Mente infeliz, o aprisiona. Um grito de liberdade de astrubilis da para se ouvir entrelinhas.
Astrubilis, falava, exercitava suas cordas vocais, pensava, e ninguém o escutava. Chegou a pensar ser a morte uma solução. Desistiu, disse que se for pra morrer que seja tentando lutando, jamais será dito por vencido. Não ira deixar que sua mente o impossibilite de viver. Estar enjaulado mesmo que mentalmente não era motivo para deixar seus anseios de lado.
Astrubilis tinha alguns exercícios diários para esquecer tais sentimentos. Era um cara descolado, simpático. Sabia rir, sabia fazer rir, sabia sorrir, sabia fazer sorrir. Era algo do que se ama, o ama se odeia, o odeia. As vezes esses sentimentos eram intercalados, pessoas que o odiavam já o amam, e assim por diante.
Astrubilis o astro sem brilho, a palavra sem o verso, a rima sem sentido. O conhecimento sem difusão, a verdade sem ilustração, o amor sem coração. É astrubilis, não sei o seu fim e nem o desejo saber. Só sei que por minha descrição, me descrevo, que com suas palavras o faço e me desfaço, despejo palavras a esmo, sem desejo de propagação.
Um abraço astrubilis, lhe desejo o sucesso, se o desejar faz real, devo ser bem sucedido.
Criado por Paulo André, incrivelmente o dono deste incrivel blog que ninguém lê!
Shall we dance?
O que fazer diante de situações adversas? Quando não tivermos a solução, quando não conseguimos ver onde erramos, onde nós falhamos, o que fazer?
Um velho sábio criado por minha mente, certa vez deve ter dito, antes de uma resposta uma valsa, por favor. Faça isso caro colega, chame a vida, o seu amor, seus problemas, e dance uma valsa. Sorria, mantenha a postura. Chame para uma verdadeira dança. Cuidado para não errar os passos e é fundamental não pisar nos pés de sua parceira.
Abra um sorriso, antes de uma resposta, antes de uma decisão, dance uma valsa. Vá de um lado para outro, de olhos fechados, sentindo o ar. Pode não ter ninguém a dançar contigo, mas você pode sonhar. Jamais chore, dance, ensaie passos. Procura o melhor espaço. Não ligue para a platéia ao final eles irão te aplaudir. Se desligue de tudo. Seja isso um momento único, a última valsa de sua vida.
Pense, que a vida, seu amor, pode não lhe dar mais uma chance. Então aproveite esta oportunidade, e dance como um rei em um casamento. Jamais esqueça do elogio no final, costuma ser bem recompensado. Palavras durante a valsa são muito bem recebidas quando acompanhadas de razão.
Ei, você me pergunta, se não tiver música? Para que música? Dance, liberte sua mente, cante, sorria, voe, dance no ar, dance na chuva, a música é você que faz. Amigo, não perca uma chance, jamais perca a oportunidade de convidar alguém a dançar.
O convite é dono por si. Não precisa de outras palavras, não precisa de uma desculpa, pergunte, diga, murmure, grite, sorria, pense, uma dança senhorita?
A vida, seu amor, seus problemas, irão ficar magnificados com o seu poder de dançar. Ande pelo salão da vida, jamais pise em vão, uma valsa é importante. Sabe-se o caráter de alguém através de uma simples valsa. Mantenha sua mão em respeito para que não o iniba de uma próxima dança. Não se afobe, de tempo ao tempo. Deixa o ar o guiar, deixa a sua mente o conceber.
Vamos lá, é preciso saber viver, vamos dançar essa valsa. O que iremos perder? Nada. De essa chance a você. É preciso saber viver. Dance meu amigo, chame a vida para uma valsa, nunca desista, alguém pode dançar melhor que você, ser melhor que você, mas você não deve se importar. Faça momentos únicos em um único momento. Dance, seja um verdadeiro cavalheiro.
Faço minha despedida, pedindo uma valsa a você. Você me acompanha?
Rabiscado por Paulo André, incrivelmente é o mesmo cara que está postando no incrivel blog que ninguém lê!
Um velho sábio criado por minha mente, certa vez deve ter dito, antes de uma resposta uma valsa, por favor. Faça isso caro colega, chame a vida, o seu amor, seus problemas, e dance uma valsa. Sorria, mantenha a postura. Chame para uma verdadeira dança. Cuidado para não errar os passos e é fundamental não pisar nos pés de sua parceira.
Abra um sorriso, antes de uma resposta, antes de uma decisão, dance uma valsa. Vá de um lado para outro, de olhos fechados, sentindo o ar. Pode não ter ninguém a dançar contigo, mas você pode sonhar. Jamais chore, dance, ensaie passos. Procura o melhor espaço. Não ligue para a platéia ao final eles irão te aplaudir. Se desligue de tudo. Seja isso um momento único, a última valsa de sua vida.
Pense, que a vida, seu amor, pode não lhe dar mais uma chance. Então aproveite esta oportunidade, e dance como um rei em um casamento. Jamais esqueça do elogio no final, costuma ser bem recompensado. Palavras durante a valsa são muito bem recebidas quando acompanhadas de razão.
Ei, você me pergunta, se não tiver música? Para que música? Dance, liberte sua mente, cante, sorria, voe, dance no ar, dance na chuva, a música é você que faz. Amigo, não perca uma chance, jamais perca a oportunidade de convidar alguém a dançar.
O convite é dono por si. Não precisa de outras palavras, não precisa de uma desculpa, pergunte, diga, murmure, grite, sorria, pense, uma dança senhorita?
A vida, seu amor, seus problemas, irão ficar magnificados com o seu poder de dançar. Ande pelo salão da vida, jamais pise em vão, uma valsa é importante. Sabe-se o caráter de alguém através de uma simples valsa. Mantenha sua mão em respeito para que não o iniba de uma próxima dança. Não se afobe, de tempo ao tempo. Deixa o ar o guiar, deixa a sua mente o conceber.
Vamos lá, é preciso saber viver, vamos dançar essa valsa. O que iremos perder? Nada. De essa chance a você. É preciso saber viver. Dance meu amigo, chame a vida para uma valsa, nunca desista, alguém pode dançar melhor que você, ser melhor que você, mas você não deve se importar. Faça momentos únicos em um único momento. Dance, seja um verdadeiro cavalheiro.
Faço minha despedida, pedindo uma valsa a você. Você me acompanha?
Rabiscado por Paulo André, incrivelmente é o mesmo cara que está postando no incrivel blog que ninguém lê!
quarta-feira, novembro 02, 2005
Um banco qualquer
Aqui nesta praça onde encantei e fui encantado me busco pelas árvores e bancos. Vejo um banco de pedra com um tabuleiro de damas e me sento à espera de uma companhia qualquer, o tempo passa e as peças não são postas minha sombra não é capaz de jogar contra mim. Sou eu e ela, minha sombra a que jamais me abandonará é estranho pensar que se está só com tantas pessoas ao redor.
Vejo pessoas sorrindo, pessoas chorando, vejo pessoas conversando, vejo pessoas solitárias todas passando por mim e me faço desperceber, mais um ali talvez a perecer. – Um velho solitário – pensa o atarefado que passa por mim e me vê ali conversando com a minha sombra e lá está o jovem cheio de vida correndo para preencher um gabarito.
E continuo ali a esperar alguma a me desafiar, neste jogo de damas que contemplo sem as peças. Vejo as horas do dia, me lembro das cantigas que me faziam sonhar e este velho aqui a reclamar da vida que lhe faz e desfaz. Me sinto amado e abandonado, talvez um velho poeta que ainda não sabe rimar e muito menos fazer contemplar.
Chega à noite e ninguém veio jogar, passaram milhares centenas dezenas uma pessoa até parou para olhar talvez não valesse a pena. Espera, alguém está vindo e alguém esta me olhando, alguém sorrindo vem por aqui será essa? – Uma esmola pro senhor – indo embora sorrindo pensando ter feito uma boa ação.
Este velho então, recolhe seu jogo a sua sombra já partira, as gotas começam a cair do céu e se vê ali numa praça qualquer onde as esperanças já se esgotaram e sentia que talvez não houvesse uma dupla para seu jogo de damas. Recolheu-se naquela chuva, e sentiu em sua face às lágrimas do céu confundir-se com as lágrimas de sua face. Talvez amanhã para não se perder o resto, talvez amanhã o ninguém se faça presente ou alguém se torne continuo.
Rabiscado e composto por Paulo André
Vejo pessoas sorrindo, pessoas chorando, vejo pessoas conversando, vejo pessoas solitárias todas passando por mim e me faço desperceber, mais um ali talvez a perecer. – Um velho solitário – pensa o atarefado que passa por mim e me vê ali conversando com a minha sombra e lá está o jovem cheio de vida correndo para preencher um gabarito.
E continuo ali a esperar alguma a me desafiar, neste jogo de damas que contemplo sem as peças. Vejo as horas do dia, me lembro das cantigas que me faziam sonhar e este velho aqui a reclamar da vida que lhe faz e desfaz. Me sinto amado e abandonado, talvez um velho poeta que ainda não sabe rimar e muito menos fazer contemplar.
Chega à noite e ninguém veio jogar, passaram milhares centenas dezenas uma pessoa até parou para olhar talvez não valesse a pena. Espera, alguém está vindo e alguém esta me olhando, alguém sorrindo vem por aqui será essa? – Uma esmola pro senhor – indo embora sorrindo pensando ter feito uma boa ação.
Este velho então, recolhe seu jogo a sua sombra já partira, as gotas começam a cair do céu e se vê ali numa praça qualquer onde as esperanças já se esgotaram e sentia que talvez não houvesse uma dupla para seu jogo de damas. Recolheu-se naquela chuva, e sentiu em sua face às lágrimas do céu confundir-se com as lágrimas de sua face. Talvez amanhã para não se perder o resto, talvez amanhã o ninguém se faça presente ou alguém se torne continuo.
Rabiscado e composto por Paulo André
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