10 letras para um infinito finito.
O que seria do barco se a vela fosse indiferente a ele?
O que seria da vela se o barco fosse indiferente a ela?
Em uma pesquisa não realizada conclui um jogo de ação e reação que é jogado quando se vive. O humano, macaco, seja lá sua distinção para esse caboclo, tem a tendência a simplificar as coisas para que não tenha que pensar sobre isso.
Talvez seja mais interessante ver scraps no orkut e pensar como se faz uma mensagem em azul ou um cavalo semântico colorido de natal com florzinhas harry potter indiano. Creio que nesse segundo item até eu me destinaria recluso a inerte vida-internética para aprender fazer tal triunfo do mal gosto humano.
Mas o leitor que lê a folha de São Paulo, crendo devidamente que não possuo leitores assíduos, se lesse este texto perguntaria ao seu eu interior: aonde esse trovador de blogs quer chegar?
Devo alertar-lo que não quero chegar a lugar algum, quero apenas entender onde foi criada a indiferença. Não existe explicação física para a indiferença, a indiferença explica a inércia um corpo parado tende a ficar parado. Isto é indiferença a lei do maldito do Newton que me ferrou em questões de cunho alternativo em vestibulares alheios.
O jogo, o jogo! O jogo que falei, três vezes o Jogo para ser bem enfático ou para ocupar o leitor em ler algo enquanto penso. O jogo nada mais é que acionar provocar emocionar elucidar emancipar algo ou alguém; Algo ou alguém em reação ou responde os estímulos ou fica indiferente. Este é o game humano que se desenvolve durante anos e anos, estratégias inteligentíssimas para o obvio perfeito.
Mas a indiferença é o pior. O nada. Só sei que nada sei é ficar indiferente a vida. É dizer ao mundo EU NÃO SOU CAPAZ de falar o que sinto. Ou seja Descartes não era só um “puta” filósofo era um “puta” covarde também. É tão engraçado escrever palavrão num blog, da uma sensação de fora da lei, algo como outlaw.
É isto amigos, lembro que certa vez li: PENSE BEM ANTES DE FAZER ALGO pois você está dedicando um dia de sua vida nisso. Eu quero convocar todos os finitos infinitos não leitores deste meu blog para não usar-se da indiferença. Responda, fale que você sabe muito pouco mas fale o que você sabe. Cara, se você sabe que um castor tem relações sexuais 7x por dia já não é nada! Já é algo extremamente inútil para o ser humano, mas devo confessar é hiper interessante.
Destino meu texto a uma pessoa, que disse não ficar chocada mas sim que não queria falar nada. Indiferença não é uma escolha é apenas plantar para colher um dia.
As minhas colheitas não serão malditas, apesar de ser apenas mais um sobrevivente itinerário dos blogs universais vivendo da esmola mas jamais direi que nada sei ou serei indiferente a alguém ou a mim mesmo.
Do infinito rebelde, porém mortal subordinado,
Paulo André Lau.
sábado, dezembro 10, 2005
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