sexta-feira, junho 02, 2006

Não somos inteiramente humanos, sugere genética de germes

Não somos inteiramente humanos, sugere genética de germes

“Maggie Fox”.

Não somos humanos. Quem disse que somos?

Eu não sou humano, nem sei se existo ou grito para que alguém me diga o que é existir?
Penso logo existo. Mas quem define quem é humano ou não, como posso saber se outros também pensam? Eu não sou humano, talvez por um acaso, geneticamente parecido com outro ser.

Ser humano é decretar sua escravidão. Ser membro do estado, ter responsabilidades legais, toda a burocracia pertence aos humanos. Se me perguntassem quando eu tivesse meus 7 anos: Ei garoto, você é humano? Responderia: Humano é sua mãe, eu sou Paulo André.

Humanos, risos, precisam decretar direitos parar poder andar por onde quiser, para pode nascer, para poder existir é preciso ter uma lei. Quem gosta de ser humano? Eu não gostaria. Caramba!

Eu só preciso pensar para existir. Mas para ser um humano, eu preciso saber quem me deu a luz, preciso saber a hora e aonde eu nasci! Porque não acreditam na minha palavra? Eu to dizendo que to vivo, mas querem fazer exames em mim. Me passam milhões de dicas para eu viver melhor, mas essas todas dicas são horríveis de se fazer. Um dia eu morro e daí? Quanto tempo eu perdi sendo humano?

Ninguém é ilha em si, eu sou uma ilha em que todos podem conhecer, quantos atrativos eu posso ter. Agora quem quer conhecer humanos?

Por favor, me tirem desse mundo de loucos, só um louco se julga humano. Eu sou único, especial e maravilhoso, sou o melhor Paulo André que minha mãe jamais poderia ter criado melhor. Cada um é tão belo, cada um é tão único, cada um é o melhor que poderia ser, pois não podem existir outros.

Temos 6 bilhões de seres diferentes, que talvez nem exista, eu não acredito nem na existência do Acre. Quanto mais pessoas de outros lugares. Não sei você. Mas eu não sou humano dona Maggie. Pode começar a me estudar, mas não me queira transformar em humano, porque eu posso me transformar em algo muito mais terrível.

Abraços e até a próxima

De um Intra-Terrestre

Paulo André