quinta-feira, maio 25, 2006

Não existem lenços quando as lágrimas são de amor
Um amor que você se dedicou e de nada adiantou
Como um jardineiro fiel que cuida da suas flores e uma praga as come.

Não existem lenços quando as lágrimas são de dor
A dor de se ver longe do que se pretendia ser quando menor
Como uma criança que sonha com um avião e ganha meias

Não existem lenços para as lágrimas
Pois elas não secam, as lágrimas são eternas
E por não existir lenços continuamos a existir


Enquanto existirem lágrimas talvez teremos amor ou
teremos um mundo melhor ou mesmo que apenas
um motivo para viver

Não deixe que existam lenços para suas lágrimas,
Como uma larva precisa se debater para virar borboleta
Você precisa sofrer para viver um grande amor.

Do criador de lenços,

Paulo André Lau