O fim do Era uma vez
Estou para conhecer ser mais desastrado. Azarado. Definitivamente um cara com um só pé - esquerdo. Nessa última sexta-feira aonde o sucesso veio pela manhã e apegou-se a estupidez ao anoitecer, fiquei inerte aos meus próprios pensamentos – só poderia o ser, paralisado, sem reação, pensando na grande bobeira que acabara de fazer.
O Engraçado não é ser azarado, ou, ter um destino pessoal já traçado. Engraçado é você tentar mudar isso. É tão hipoteticamente previsível que chega a ser um atestado de ignorância permanecer no mesmo erro – o tal do filtro solar nos engana.
A maior qualidade do Azarado, não é sua ignorância, e sim, sua fama de prever com antecedência a maestria da jogada. É absurdo pensar, que 3 dias de antecedência, ele previu seu ato e a reação deste ato. E o maior defeito é acreditar que nem tudo é necessariamente o que ele tem certeza que seja, acreditar que nem tudo é tão previsível como ele imaginou ser, que ainda há esperança - eis o maior erro de nossas vidas.
O mundo dos injustos se faz de injustiça com os justos e justiça com os injustos. Imagino que para pelo menos uma vez o destino ser diferente, você precisa ser totalmente diferente e para pior. Nada vale ser o que se é, pois levamos na cabeça a conseqüência de não ser interessante em nenhum aspecto.
Não da para nadar contra a maré, a sina – o fado – o azar – o destino, o pior dos males.
Ainda bem que vamos começar um novo capitulo que possui o mesmo titulo, o mesmo fim em um contexto diferente.
Boa noite e boa sorte!
ps:Nesta história o autor não reserva o direito de prever a felicidade eterna.
sábado, agosto 26, 2006
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