Mais uma vez, como se fosse praga, a vida nos prega a mesma peça.
O mesmo conto do vigário, esse que não precisa inovar para continuar a enganar.
Prometo que nunca vou cair, mas sempre estou lá embaixo, caído.
Um anjo caiu do céu, caiu varias vezes, eu não sei mais, quantas vezes eu já cai.
Profissão ingrata, ser invisível na esperança de ser descoberto entre um gesto e outro.
Mais um anjo no mundo, com as asas cortadas, às vezes acredito que posso voar.
E me decepciono, me faltam as asas e a malicia de quando eu ainda era apenas um novato.
Mas asas são dadas para quem não sabe voar;
Ah se eu não soubesse voar, quão longe eu iria.
sábado, junho 03, 2006
Assinar:
Postagens (Atom)