Nada do que é humano me é alheio!

Nada do que é humano me é alheio!

Nietzsche in cs community!

“Vemos os pro players (superhomens) com os olhos de Nietzsche, ou somos nietzsches escrevendo proplayers (superhomens)?”

Aos defensores da imaculada filosofia “nietzschiliana” respondo a qualquer ataque precipitadamente: Se Deus [concepção destinada a um juiz ou ao dono do mundo] está morto, quem sois para julgar o que é a verdade ou que é a mentira? E muito menos o correto e ou incorreto?

Muito se fala, pouco se entende e muito mais se especula sobre como deve ser a vida dos nossos pro players e astros, talvez nossos ídolos? Milhares de tópicos enredando e pedindo o exemplo de jogadores de cs sobre toda uma comunidade.

Amigos leitores, será que talvez estamos querendo incorporar(excorporar, introjetar?) o demônio em outras pessoas, o que justamente, é motivo de vergonha em nós mesmos? Me intrigo com sérios tópicos sobre Humildade e Comportamento em nossa comunidade. Santos devaneios batman! Como se cobra humildade? Será que o nosso julgamento no tal pedido não revela o que é grotesco em nós mesmos e o que repudiamos no outro não é, no fundo, uma auto-critica?

Se virmos às coisas com os olhos de Nietzsche: sobre as atitudes dos proplayers, de superhomens. Devemos sim magnetizar todas as fábulas existentes e criar um modelo perfeito a ser seguido. Maquiavel se orgulharia de tal conceito. Não aceitamos o fato de que não somos proplayers, superhomens. E sim somos superhomens e proplayers e nossa vida, mesmo que imaginária, deve ser o modelo a ser seguido. Mesmo que nosso dia a dia não corresponda as nossas palavras. E não, não me venham com papos sobre anti-semitismo, não é esse o fator.

Se escrevermos o modelo ideal a ser seguido, somos hipócritas [não estou julgando qualquer valor à pessoa na qual considero uma dos maiores filósofos de todos os tempos]. Estamos querendo atitudes que não realizamos no dia a dia e sabemos disso. Aqui vale o faça o que eu falo, mas não saiba o que eu faço. Amigos, com todo respeito e também adepto do que é “humano nada sou alheio”, o que importa a vida que eles levam? Quais os benefícios disso para nos? Sermos considerados os grandes gurus da critica do cs?

De todo o modo, Nietzsche e suas idéias não é o foco principal e nem devem procurar o foco neste artigo. O interessante deste artigo é justamente lançar um questionamento no sentido de qual deva ser o papel de uma comunidade diante de seus ídolos, profissionais. Será que devemos cobrar, permitir ou apenas assistir?

Se nada do que é humano me é alheio, tenho o direito sobre o conhecimento. No entanto conhecer e julgar são valores que não se assemelham. E do julgamento sim devo ser alheio.

A conclusão destino a vocês. Abraços.

Paulo André Lau