quinta-feira, outubro 13, 2005

Espelho, Espelho meu, que time escolho eu?

Espelho de plasma, espelho meu, que time escolho eu?

Era uma vez, um reino encantado, cujo palácio, segundo um cantor da época, era conhecido como construção maravilhosa. Um santo encantado abria os braços no alto do cume abençoando o castelo real. Nem Merlin Niemeyer seria capaz de tal construção. Os espelhos de plasma ilustravam 42 polegadas de puro entretenimento. Salas muito bem criadas para atender os melhores guerreiros do reino. No meio de tanta beleza e ostentação, havia um problema, os guerreiros já não vinham animados, após resultados drásticos nas batalhas em terras escandinavas. O rei não satisfeito com isso decidiu criar uma liga, um torneio. Os melhores serão recompensados com o melhor do ouro: o ouro dos recursos ilimitados. Mesmo assim, no ambiente plebeu do gigantesco reino. Não cessavam os comentários:

“O príncipe vai participar junto com seus quatro cavaleiros, eles que sempre representaram o nosso reino, vão estar a prova agora?”

“Será que o rei é capaz de esquecer seu filho e criar um torneio justo?”

“Será que nós plebeus poderemos participar?”

“E aqueles novos guerreiros que criaram sua irmandade à pouco, vão se sair bem?”

O Rei pareceu não se importar muito com a opinião que refletia em sua janela. Sentou com seus conselheiros e começou a preparar o grande evento. A primeira regra estabelecida foi a proibição de competidores estrangeiros. O custo em manter 5 cavalheiros estrangeiros era muito alto. Com isso, as esperanças do continente vieram a baixo. O torneio era só do reino de fevereiro. Porém, não havia muitos competidores talentosos no reino, e o Rei tomou como providência não sustentar jogadores estrangeiros, mas convidá-los para o torneio. Sendo vencedores participarão do banquete real por alguns dias. Brilhante idéia. Teremos um nível elevado!

Uma carta foi enviada para o reino vizinho solicitando a presença dos 15 melhores guerreiros para participar do evento. A resposta foi drástica. 10 guerreiros negaram o pedido, por ofensa talvez? (Isso é especulação caro narrador, pare com isso). O motivo alegado para tal recusa foi o fato de não estarem prontos a competir. Mesmo assim, cinco jovens aceitaram o desafio. Seriam guiados por seu mentor do oriente.

O modelo do torneio foi decidido: uma semana de batalhas no castelo real. Serão 40 competidores “separados” em 8 equipes.

Alguns competidores tiveram um longo e tenebroso inverno para treinar suas táticas de jogo. Quatro equipes, inexplicavelmente, souberam dois dias antes do evento que iriam participar. Haviam conseguido se classificar no torneio da plebe.

Trombetas soaram pelas salas de tecnologia do castelo real. Iria começar o evento, os melhores juízes, os guerreiros aposentados, a plebe e os jornalistas estavam ansiosos esperando o inicio da grande competição. Corujas levavam as noticias em tempo real para todos os lugares do mundo. Era o torneio, O Torneio.

Uma semana de competição, todos contra todos, o time do príncipe era o favorito. Defendiam o nome a honra do reino, afinal, eles eram OS GUERREIROS DO REINO. O príncipe contava em sua equipe com os 2 melhores arqueiros do continente, e outros 2 excelentes guerreiros no confronto direto. E acima de tudo, sabiam que se perdessem, perderiam os aposentos reais, os seus sobrenomes e os seus passaportes nos clansfrontos mundiais. O óbvio aconteceu, eles se mantiveram no topo durante todo o evento.

A premiação do torneio era para as três melhores equipes locais do reino. Já não muito confiantes em garantir o primeiro lugar, vimos outras 2 equipes fortes. Uma que se representava pelo nome de Indignados em uma escrita estrangeira, algo como IndignadoZ . Equipe forte, de muito conhecimento e excelente trabalho em grupo. Tiveram uma atuação um tanto quanto conturbada no seu último torneio, um guerreiro se atrapalhara com suas vestes em uma etapa decisiva. Para muitos uma comédia total, era tão engraçado ver um dos melhores guerreiros se batendo com suas vestes. Mal sabia a equipe, que seu guerreiro mais novo pelo menos em nome, um garoto extremamente habilidoso, de fala rápida, faria o mesmo neste torneio, resultando na perda de 1 ponto. Os IndignadoZ tiveram um desempenho muito expressivo em cima de seus adversários garantido uma das premiações do torneio.

A premiação do torneio era para as três melhores equipes locais do reino. Já não muito confiantes em garantir o primeiro lugar, vimos outras 2 equipes fortes. Uma que se representava pelo nome de Indignados em uma escrita estrangeira, algo como IndignadoZ . Equipe forte, de muito conhecimento e excelente trabalho em grupo. Tiveram uma atuação um tanto quanto conturbada no seu último torneio, um guerreiro se atrapalhara com suas vestes em uma etapa decisiva. Para muitos uma comédia total, era tão engraçado ver um dos melhores guerreiros se batendo com suas vestes. Mal sabia a equipe, que seu guerreiro mais novo pelo menos em nome, um garoto extremamente habilidoso, de fala rápida, faria o mesmo neste torneio, resultando na perda de 1 ponto. Os IndignadoZ tiveram um desempenho muito expressivo em cima de seus adversários garantido uma das premiações do torneio.

A equipe estrangeira teve um destaque muito positivo, demonstrou ter alcançado pelo menos no começo, o nível almejado no início pelo Rei. Ganharam experiência e mostraram mais uma vez serem uma das melhores equipes do continente. Pena que não ganharam a premiação, mas participaram do banquete real e tiveram a chance de encher suas barrigas com tudo do bom e do melhor, estando bem fortes e corados para o próximo torneio.

Dentre as 4 equipes plebéias, uma equipe se destacou positivamente e outra de forma negativa. A equipe com destaque positivo, foi à equipe NósJogamos que obteve alguns pontos e conseguiu ter uma excelente atuação no campeonato. Poderia apostar como surpresa nos próximos eventos. O destaque negativo veio da equipe Lei Vermelha, que resolveu abandonar competição no meio e se finalizar. Era esperado um grande desempenho, já que ganharam 6 campeonatos plebeus locais. Ficara a tristeza do povo que muito os admirava, e o sentimento de perda no ar. Quanto as outras 2 equipes restantes, seu desempenho era o esperado: Equipes não muito conhecidas, alguns guerreiros de qualidade e certa vontade de vencer, quem sabe em um futuro próximo poderão ser revelações.

E assim o evento caminha para o seu fim, um evento que no coração do continente poderia ter tido mais equipes, pois existem muitos guerreiros sedentos por uma chance real. Um evento em que, todas as predições feitas pelos magos tornaram-se reais e com sucesso. Mesmo assim, o evento não conseguiu cumprir sua missão na totalidade: mostrar que o Rei não protegia guerreiros. No mais, foi um belíssimo evento, com muitos lances bonitos, movimentando corujas e plebeus por todo o mundo.

Para alguns guerreiros esse evento foi uma fábula, algo da terra do nunca, mesmo que tão perto de terem conhecido o peterpan. Para outros foi a chance de mostrar o seu desempenho. E para os times “reais” todo desejo de boa sorte para que representem nosso continente, de forma brilhante, nas ligas pelo mundo a fora.

Por Paulo André Lau

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