Quando a chuva cair... quando o frio chegar... quando a solidão dizer ola a você.. quando o arrependimento bater... guarde os últimos segredos da minha vida com você. Guarde o que irei te falar, talvez você precise um dia ler algumas palavras minhas, ter uma lembrança minha...
...quando você me ver sorrir não olhe meus olhos, meus olhos não conseguem mentir, eles irão te dizer como sofri por você.. quando você me ver de cabeça baixa, não pense ser culpa sua, lembre-se que eu acredito em Deus, ele me ajuda a levantar... quando você me ver chorar, esqueça isso, meus inimigos não podem saber que eu choro por voce, se alguém perguntar diga que minhas lágrimas fazem parte da minha estratégia de confundir os adversários... quando você me ver lutar, não se assuste apenas se agasalhe, o ambiente ficará gelado, o frio que sai de dentro de mim é capaz de estremecer o homem mais corajoso do mundo... quando você não me ver, lembre-se, minhas palavras continuam com você.. quando a primavera chegar lembre de deixar uma rosa em cima da pedra que lacrou os meus sonhos.. quando você sentir minha falta, e se algum dia começar a me amar, não chore, pense que o tempo não existe, o futuro namora o passado, e os dois se encontrarão na eternidade... quando você esquecer minha face, minhas palavras, procure as paredes do meu quarto elas irão contar as minhas artes de infância, e os segredos que lhe confiei...quando você entender meus segredos, não comece a acreditar em anjos.. os segredos devem ser perpetuados..
Para um nome, por mais que longe sempre estará comigo.
Paulo André Lau, ;)
sábado, outubro 22, 2005
quinta-feira, outubro 13, 2005
“O” com o fundo do copo.
“Vem alguém à minha propriedade e fala: lá é muito pobre.Só tem algumas pedras,algumas árvores e algumas cabras.Ele não viu a minha propriedade. Aquilo era só o território.O principal estava invisível. ” (Saint Exupéry).
Dona Maria é uma mulher simples, criou sete filhos, trabalha duro na feira, dorme tarde e acorda bem cedinho. Não sabe escrever o “O” com o fundo do copo, mas, sabem de uma coisa? Ela adora ouvir falar da lua, gosta de ouvir música e para tudo o que está fazendo e ávida, com os olhos brilhando, pede pra lhe explicar o que é psicologia, filosofia, e tantas outras coisas mais. Gosta de rezar e não tem vergonha de se chamar Maria das Graças. Dona Maria talvez passe despercebida para a maioria das pessoas, pra mim não. Gosto de conversar com ela. Ela é sábia.
Amo escrever, sou iniciante ainda. Desde pequeno aprendi a fazer algumas escolhas e, entre tantas, a de ler com prazer. Leio de tudo um pouco desde os quatro anos de idade. Não sei muito de Filosofia, só gosto. Não sei muito de política, só gosto. Não sei muito de mulheres, só gosto. Não sei muito da arte da escrita, só gosto. Não sei muito de cs, só gosto. Não sei muito da vida, só gosto.
Talvez algum dia, eu que já aprendi desde criança a escrever o “O” sem precisar da ajuda de um fundo de copo, consiga ser sábio. Há muito caminho pela frente, eu sei! Mesmo assim, não vou pegar atalho pra ganhar corrida de ninguém, talvez criar caminhos alternativos possa fazer toda a diferença.
Ah! Já ia me esquecendo, não escolhi cs por causa das orelhas, nem do rabo. Acho que nem sei mais relinchar, esqueci. Amo cs, gosto dos meus amigos e ignoro o fato do rei estar nu. Se contar, como ele vai conseguir reinar?
Dona Maria é uma mulher simples, criou sete filhos, trabalha duro na feira, dorme tarde e acorda bem cedinho. Não sabe escrever o “O” com o fundo do copo, mas, sabem de uma coisa? Ela adora ouvir falar da lua, gosta de ouvir música e para tudo o que está fazendo e ávida, com os olhos brilhando, pede pra lhe explicar o que é psicologia, filosofia, e tantas outras coisas mais. Gosta de rezar e não tem vergonha de se chamar Maria das Graças. Dona Maria talvez passe despercebida para a maioria das pessoas, pra mim não. Gosto de conversar com ela. Ela é sábia.
Amo escrever, sou iniciante ainda. Desde pequeno aprendi a fazer algumas escolhas e, entre tantas, a de ler com prazer. Leio de tudo um pouco desde os quatro anos de idade. Não sei muito de Filosofia, só gosto. Não sei muito de política, só gosto. Não sei muito de mulheres, só gosto. Não sei muito da arte da escrita, só gosto. Não sei muito de cs, só gosto. Não sei muito da vida, só gosto.
Talvez algum dia, eu que já aprendi desde criança a escrever o “O” sem precisar da ajuda de um fundo de copo, consiga ser sábio. Há muito caminho pela frente, eu sei! Mesmo assim, não vou pegar atalho pra ganhar corrida de ninguém, talvez criar caminhos alternativos possa fazer toda a diferença.
Ah! Já ia me esquecendo, não escolhi cs por causa das orelhas, nem do rabo. Acho que nem sei mais relinchar, esqueci. Amo cs, gosto dos meus amigos e ignoro o fato do rei estar nu. Se contar, como ele vai conseguir reinar?
Nada do que é humano me é alheio!
Nada do que é humano me é alheio!
Nietzsche in cs community!
“Vemos os pro players (superhomens) com os olhos de Nietzsche, ou somos nietzsches escrevendo proplayers (superhomens)?”
Aos defensores da imaculada filosofia “nietzschiliana” respondo a qualquer ataque precipitadamente: Se Deus [concepção destinada a um juiz ou ao dono do mundo] está morto, quem sois para julgar o que é a verdade ou que é a mentira? E muito menos o correto e ou incorreto?
Muito se fala, pouco se entende e muito mais se especula sobre como deve ser a vida dos nossos pro players e astros, talvez nossos ídolos? Milhares de tópicos enredando e pedindo o exemplo de jogadores de cs sobre toda uma comunidade.
Amigos leitores, será que talvez estamos querendo incorporar(excorporar, introjetar?) o demônio em outras pessoas, o que justamente, é motivo de vergonha em nós mesmos? Me intrigo com sérios tópicos sobre Humildade e Comportamento em nossa comunidade. Santos devaneios batman! Como se cobra humildade? Será que o nosso julgamento no tal pedido não revela o que é grotesco em nós mesmos e o que repudiamos no outro não é, no fundo, uma auto-critica?
Se virmos às coisas com os olhos de Nietzsche: sobre as atitudes dos proplayers, de superhomens. Devemos sim magnetizar todas as fábulas existentes e criar um modelo perfeito a ser seguido. Maquiavel se orgulharia de tal conceito. Não aceitamos o fato de que não somos proplayers, superhomens. E sim somos superhomens e proplayers e nossa vida, mesmo que imaginária, deve ser o modelo a ser seguido. Mesmo que nosso dia a dia não corresponda as nossas palavras. E não, não me venham com papos sobre anti-semitismo, não é esse o fator.
Se escrevermos o modelo ideal a ser seguido, somos hipócritas [não estou julgando qualquer valor à pessoa na qual considero uma dos maiores filósofos de todos os tempos]. Estamos querendo atitudes que não realizamos no dia a dia e sabemos disso. Aqui vale o faça o que eu falo, mas não saiba o que eu faço. Amigos, com todo respeito e também adepto do que é “humano nada sou alheio”, o que importa a vida que eles levam? Quais os benefícios disso para nos? Sermos considerados os grandes gurus da critica do cs?
De todo o modo, Nietzsche e suas idéias não é o foco principal e nem devem procurar o foco neste artigo. O interessante deste artigo é justamente lançar um questionamento no sentido de qual deva ser o papel de uma comunidade diante de seus ídolos, profissionais. Será que devemos cobrar, permitir ou apenas assistir?
Se nada do que é humano me é alheio, tenho o direito sobre o conhecimento. No entanto conhecer e julgar são valores que não se assemelham. E do julgamento sim devo ser alheio.
A conclusão destino a vocês. Abraços.
Paulo André Lau
Nietzsche in cs community!
“Vemos os pro players (superhomens) com os olhos de Nietzsche, ou somos nietzsches escrevendo proplayers (superhomens)?”
Aos defensores da imaculada filosofia “nietzschiliana” respondo a qualquer ataque precipitadamente: Se Deus [concepção destinada a um juiz ou ao dono do mundo] está morto, quem sois para julgar o que é a verdade ou que é a mentira? E muito menos o correto e ou incorreto?
Muito se fala, pouco se entende e muito mais se especula sobre como deve ser a vida dos nossos pro players e astros, talvez nossos ídolos? Milhares de tópicos enredando e pedindo o exemplo de jogadores de cs sobre toda uma comunidade.
Amigos leitores, será que talvez estamos querendo incorporar(excorporar, introjetar?) o demônio em outras pessoas, o que justamente, é motivo de vergonha em nós mesmos? Me intrigo com sérios tópicos sobre Humildade e Comportamento em nossa comunidade. Santos devaneios batman! Como se cobra humildade? Será que o nosso julgamento no tal pedido não revela o que é grotesco em nós mesmos e o que repudiamos no outro não é, no fundo, uma auto-critica?
Se virmos às coisas com os olhos de Nietzsche: sobre as atitudes dos proplayers, de superhomens. Devemos sim magnetizar todas as fábulas existentes e criar um modelo perfeito a ser seguido. Maquiavel se orgulharia de tal conceito. Não aceitamos o fato de que não somos proplayers, superhomens. E sim somos superhomens e proplayers e nossa vida, mesmo que imaginária, deve ser o modelo a ser seguido. Mesmo que nosso dia a dia não corresponda as nossas palavras. E não, não me venham com papos sobre anti-semitismo, não é esse o fator.
Se escrevermos o modelo ideal a ser seguido, somos hipócritas [não estou julgando qualquer valor à pessoa na qual considero uma dos maiores filósofos de todos os tempos]. Estamos querendo atitudes que não realizamos no dia a dia e sabemos disso. Aqui vale o faça o que eu falo, mas não saiba o que eu faço. Amigos, com todo respeito e também adepto do que é “humano nada sou alheio”, o que importa a vida que eles levam? Quais os benefícios disso para nos? Sermos considerados os grandes gurus da critica do cs?
De todo o modo, Nietzsche e suas idéias não é o foco principal e nem devem procurar o foco neste artigo. O interessante deste artigo é justamente lançar um questionamento no sentido de qual deva ser o papel de uma comunidade diante de seus ídolos, profissionais. Será que devemos cobrar, permitir ou apenas assistir?
Se nada do que é humano me é alheio, tenho o direito sobre o conhecimento. No entanto conhecer e julgar são valores que não se assemelham. E do julgamento sim devo ser alheio.
A conclusão destino a vocês. Abraços.
Paulo André Lau
“Elas por Elas”
E elas irão dominar o mundo! Mesmo a última palavra sendo sempre masculina (leia-se: “tá ok, vou fazer, sim vou agora”) as mulheres estão dando mostras de quem está começando a liderar os esportes eletrônicos. Se Shakespeare (desculpem-me, caso não gostem de seus textos) disse que “todos os oradores se calam quando a beleza feminina fala”, creio que posso fazer uma adaptação e substituir oradores por “jogadores” e fala por “joga”. E não é que o nosso amigo inglês tinha razão!!! Estamos vendo o sucesso feminino nos jogos e modalidades que antes só os “cuecas” praticavam (Dêem uma olhadinha nas últimas notícias da imprensa). Santo Deus! Ainda bem que elas começaram a jogar, ninguém mais agüentava esse pessoal @ machão de internet pelas ruas do mirc a fora. Se o termo nerd foi designado aos jogadores que não tomam banho e nem se produzem, o termo Ladies foi bem apropriado às mulheres de hoje, que mostram que jogam pra valer sem deixar sua feminilidade de lado.
Conversando com uma jogadora de nfsu, candidata em potencial a ser a próxima cara da CARAS ou de algumas dezenas de tópicos do nosso vultuoso fórum, me revelou como sua vida é agitada [faculdade, trabalhos..] e mesmo assim conseguiu desbancar machões na world cyber games. Ladies brasileiras mostrando como se joga cs pelo mundo a fora, extintas calcinhas por revistas em todo o país, e muita delicadeza nessa tal onda de jogos online. O toque feminino nos jogos eletrônicos está cada vez mais forte, sinto dó dos mouses sendo bruscamente atacados entre um tiroteio e outro: “A mulher mira muitíssimo mais em fazer felizes que ser feliz ela mesmo” (Bogumil Goltz). É Bogumil, até que você não está tão errado, elas miram muito mesmo.
O mais legal de se ver em um campeonato feminino, é o pré-campeonato. Confesso que quase mandei um e-mail a NET pedindo a cobertura de um campeonato feminino no pride. Que minotauro “o quê”! Quero ver é cabelos sendo puxados. Fiquei muito eletrizado vendo os tópicos femininos, elas não querem nem saber se é preciso falar algo que se diga ao vivo e em cores. No entanto confesso minha decepção. Entrei no mirc para ver quem tinha perdido o cabelo e ninguém perdeu. As mulheres conseguem perdoar e resolver as coisas pessoalmente e são extremamente diplomatas, para o azar dos machos, que esperam ver uma briga emocionante. O fato é que existem diferenças entre elas, brigas e tudo mais (também são humanas né), porém quando é para mostrar que elas sabem jogar, sabem comandar, fazem com perfeição e demonstram uma união que emociona e sensibiliza qualquer um. Campeonato feminino é sempre muito mais organizado e os shows são dentro das regras. Ei, Organizadores? Sei não hein, vocês vão ganhar muito fazendo mais campeonatos para a mulherada!(elas merecem realmente).
Entre tanto preconceito, tantas dificuldades nossas meninas demonstram que realmente nasceram para dominar o mundo. Parabéns mulheres, garotas e guerreiras. Continuem mostrando que esporte de homem é a própria ignorância.
Paulo André Lau
Conversando com uma jogadora de nfsu, candidata em potencial a ser a próxima cara da CARAS ou de algumas dezenas de tópicos do nosso vultuoso fórum, me revelou como sua vida é agitada [faculdade, trabalhos..] e mesmo assim conseguiu desbancar machões na world cyber games. Ladies brasileiras mostrando como se joga cs pelo mundo a fora, extintas calcinhas por revistas em todo o país, e muita delicadeza nessa tal onda de jogos online. O toque feminino nos jogos eletrônicos está cada vez mais forte, sinto dó dos mouses sendo bruscamente atacados entre um tiroteio e outro: “A mulher mira muitíssimo mais em fazer felizes que ser feliz ela mesmo” (Bogumil Goltz). É Bogumil, até que você não está tão errado, elas miram muito mesmo.
O mais legal de se ver em um campeonato feminino, é o pré-campeonato. Confesso que quase mandei um e-mail a NET pedindo a cobertura de um campeonato feminino no pride. Que minotauro “o quê”! Quero ver é cabelos sendo puxados. Fiquei muito eletrizado vendo os tópicos femininos, elas não querem nem saber se é preciso falar algo que se diga ao vivo e em cores. No entanto confesso minha decepção. Entrei no mirc para ver quem tinha perdido o cabelo e ninguém perdeu. As mulheres conseguem perdoar e resolver as coisas pessoalmente e são extremamente diplomatas, para o azar dos machos, que esperam ver uma briga emocionante. O fato é que existem diferenças entre elas, brigas e tudo mais (também são humanas né), porém quando é para mostrar que elas sabem jogar, sabem comandar, fazem com perfeição e demonstram uma união que emociona e sensibiliza qualquer um. Campeonato feminino é sempre muito mais organizado e os shows são dentro das regras. Ei, Organizadores? Sei não hein, vocês vão ganhar muito fazendo mais campeonatos para a mulherada!(elas merecem realmente).
Entre tanto preconceito, tantas dificuldades nossas meninas demonstram que realmente nasceram para dominar o mundo. Parabéns mulheres, garotas e guerreiras. Continuem mostrando que esporte de homem é a própria ignorância.
Paulo André Lau
Sigam em frente
Antes de dar inicio ao meu artigo gostaria mais uma vez de contar uma historinha. Então vamos lá, força amigos, vocês conseguem ir até o fim!
“Um mestre do oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tira-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse: Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? O mestre respondeu: “A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”. Então, com uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.”
Que tipo de lição, nós, gamers, podemos tirar disso? A resposta está na nossa frente. Quantas vezes fazemos o nosso melhor, quantas vezes organizamos campeonatos para ajudar a comunidade a crescer e só recebemos criticas? Quantas vezes nossas tentativas parecem ser em vão, observamos o erro, tentamos resgatar algo bom, damos o nosso melhor e somos interpretados como loucos. E não só isso, sempre existe um comentário mais ou menos assim - entendi sua intenção, foi legal, mas não adianta.
Amigos leitores, pessoas que admiro por perder alguns momentos lendo meus textos, será que não vale a pena tentar? Quão duro é para uma organização tomar as rédeas de um grande evento, fazer o possível para englobar o maior número de times possíveis, e ouvir críticas incoerentes. Quão duro é dar o seu melhor, e às vezes ser duramente questionado por tentar fazer o certo, o inviável, o sonho tornar-se real.
Não irei dizer para as pessoas pararem de criticar, pararem de ver sempre o copo meio vazio (não irei pagar royalties à empresa alguma de refrigerante, hein!). Estou aqui por que recebi muitas mensagens de pessoas que sentem seus esforços de levar o cs do interior ao topo, de organizar campeonatos e times e o seu esforço ir chão abaixo por causa de cabeças (há uma diferença entre enxergar e olhar) que não conseguem enxergar o lado bom, o esforço.
Amigos, não importa quantas picadas o escorpião vai lhes dar, sua missão, seus princípios são maiores que isso. Façam o seu melhor sempre. Não desistam, o escorpião precisa ser salvo. A comunidade precisa de vocês. O mundo precisa de vocês. Não desistam de levar o jogo do interior para a capital, não desistam de organizar eventos, não desistam! Nossas mães não criaram babacas, não criaram derrotados, não criaram pessoas imunes a críticas e muito menos pessoas sem defeitos. Nossas mães nos criaram para sermos Homens (e isso no sentido de humanidade, não de “macheza”). E como homens nossa única missão é ser fiel aos nossos princípios.
Sigam em frente. Não se importem com os buracos da pista, não se importem com o pedágio, quando vocês atingirem seus objetivos, verão que valeu a pena.
Às vezes me pergunto a quem escrevo. Eu poderia escrever sobre equipes, sobre times, poderia passar táticas, poderia devorar demos, poderia criar playbooks. Mas não faço. E talvez alguns se sintam enraivados de ler uma coluna assim em um site de e-sports, mas a minha missão é compartilhar os maiores problemas que vejo, com essa comunidade que tanto admiro. Ignorar não faz parte de meu lema, me sinto feliz com os comentários aqui postados. Sinto-me feliz em discutir as minhas idéias com os leitores, fico feliz em escrever este artigo e ler um: “isso me ajudou”. É por isso que continuo aqui, não quero discutir o normal, quero discutir o que nós precisamos. Estou aberto a sugestões e reclamações sempre. Esses dias alguém me perguntou, mas os playbooks são necessários e você continua com esses textinhos de auto-ajuda barata. Digo a vocês amigos, primeiro os alicerces e depois as construções, os detalhes e as decorações.
E mais uma vez, sigam em frente.
Do aprendiz aos mestres, com muito respeito.
Paulo André Lau.
“Um mestre do oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tira-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse: Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? O mestre respondeu: “A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”. Então, com uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.”
Que tipo de lição, nós, gamers, podemos tirar disso? A resposta está na nossa frente. Quantas vezes fazemos o nosso melhor, quantas vezes organizamos campeonatos para ajudar a comunidade a crescer e só recebemos criticas? Quantas vezes nossas tentativas parecem ser em vão, observamos o erro, tentamos resgatar algo bom, damos o nosso melhor e somos interpretados como loucos. E não só isso, sempre existe um comentário mais ou menos assim - entendi sua intenção, foi legal, mas não adianta.
Amigos leitores, pessoas que admiro por perder alguns momentos lendo meus textos, será que não vale a pena tentar? Quão duro é para uma organização tomar as rédeas de um grande evento, fazer o possível para englobar o maior número de times possíveis, e ouvir críticas incoerentes. Quão duro é dar o seu melhor, e às vezes ser duramente questionado por tentar fazer o certo, o inviável, o sonho tornar-se real.
Não irei dizer para as pessoas pararem de criticar, pararem de ver sempre o copo meio vazio (não irei pagar royalties à empresa alguma de refrigerante, hein!). Estou aqui por que recebi muitas mensagens de pessoas que sentem seus esforços de levar o cs do interior ao topo, de organizar campeonatos e times e o seu esforço ir chão abaixo por causa de cabeças (há uma diferença entre enxergar e olhar) que não conseguem enxergar o lado bom, o esforço.
Amigos, não importa quantas picadas o escorpião vai lhes dar, sua missão, seus princípios são maiores que isso. Façam o seu melhor sempre. Não desistam, o escorpião precisa ser salvo. A comunidade precisa de vocês. O mundo precisa de vocês. Não desistam de levar o jogo do interior para a capital, não desistam de organizar eventos, não desistam! Nossas mães não criaram babacas, não criaram derrotados, não criaram pessoas imunes a críticas e muito menos pessoas sem defeitos. Nossas mães nos criaram para sermos Homens (e isso no sentido de humanidade, não de “macheza”). E como homens nossa única missão é ser fiel aos nossos princípios.
Sigam em frente. Não se importem com os buracos da pista, não se importem com o pedágio, quando vocês atingirem seus objetivos, verão que valeu a pena.
Às vezes me pergunto a quem escrevo. Eu poderia escrever sobre equipes, sobre times, poderia passar táticas, poderia devorar demos, poderia criar playbooks. Mas não faço. E talvez alguns se sintam enraivados de ler uma coluna assim em um site de e-sports, mas a minha missão é compartilhar os maiores problemas que vejo, com essa comunidade que tanto admiro. Ignorar não faz parte de meu lema, me sinto feliz com os comentários aqui postados. Sinto-me feliz em discutir as minhas idéias com os leitores, fico feliz em escrever este artigo e ler um: “isso me ajudou”. É por isso que continuo aqui, não quero discutir o normal, quero discutir o que nós precisamos. Estou aberto a sugestões e reclamações sempre. Esses dias alguém me perguntou, mas os playbooks são necessários e você continua com esses textinhos de auto-ajuda barata. Digo a vocês amigos, primeiro os alicerces e depois as construções, os detalhes e as decorações.
E mais uma vez, sigam em frente.
Do aprendiz aos mestres, com muito respeito.
Paulo André Lau.
Espelho, Espelho meu, que time escolho eu?
Espelho de plasma, espelho meu, que time escolho eu?
Era uma vez, um reino encantado, cujo palácio, segundo um cantor da época, era conhecido como construção maravilhosa. Um santo encantado abria os braços no alto do cume abençoando o castelo real. Nem Merlin Niemeyer seria capaz de tal construção. Os espelhos de plasma ilustravam 42 polegadas de puro entretenimento. Salas muito bem criadas para atender os melhores guerreiros do reino. No meio de tanta beleza e ostentação, havia um problema, os guerreiros já não vinham animados, após resultados drásticos nas batalhas em terras escandinavas. O rei não satisfeito com isso decidiu criar uma liga, um torneio. Os melhores serão recompensados com o melhor do ouro: o ouro dos recursos ilimitados. Mesmo assim, no ambiente plebeu do gigantesco reino. Não cessavam os comentários:
“O príncipe vai participar junto com seus quatro cavaleiros, eles que sempre representaram o nosso reino, vão estar a prova agora?”
“Será que o rei é capaz de esquecer seu filho e criar um torneio justo?”
“Será que nós plebeus poderemos participar?”
“E aqueles novos guerreiros que criaram sua irmandade à pouco, vão se sair bem?”
O Rei pareceu não se importar muito com a opinião que refletia em sua janela. Sentou com seus conselheiros e começou a preparar o grande evento. A primeira regra estabelecida foi a proibição de competidores estrangeiros. O custo em manter 5 cavalheiros estrangeiros era muito alto. Com isso, as esperanças do continente vieram a baixo. O torneio era só do reino de fevereiro. Porém, não havia muitos competidores talentosos no reino, e o Rei tomou como providência não sustentar jogadores estrangeiros, mas convidá-los para o torneio. Sendo vencedores participarão do banquete real por alguns dias. Brilhante idéia. Teremos um nível elevado!
Uma carta foi enviada para o reino vizinho solicitando a presença dos 15 melhores guerreiros para participar do evento. A resposta foi drástica. 10 guerreiros negaram o pedido, por ofensa talvez? (Isso é especulação caro narrador, pare com isso). O motivo alegado para tal recusa foi o fato de não estarem prontos a competir. Mesmo assim, cinco jovens aceitaram o desafio. Seriam guiados por seu mentor do oriente.
O modelo do torneio foi decidido: uma semana de batalhas no castelo real. Serão 40 competidores “separados” em 8 equipes.
Alguns competidores tiveram um longo e tenebroso inverno para treinar suas táticas de jogo. Quatro equipes, inexplicavelmente, souberam dois dias antes do evento que iriam participar. Haviam conseguido se classificar no torneio da plebe.
Trombetas soaram pelas salas de tecnologia do castelo real. Iria começar o evento, os melhores juízes, os guerreiros aposentados, a plebe e os jornalistas estavam ansiosos esperando o inicio da grande competição. Corujas levavam as noticias em tempo real para todos os lugares do mundo. Era o torneio, O Torneio.
Uma semana de competição, todos contra todos, o time do príncipe era o favorito. Defendiam o nome a honra do reino, afinal, eles eram OS GUERREIROS DO REINO. O príncipe contava em sua equipe com os 2 melhores arqueiros do continente, e outros 2 excelentes guerreiros no confronto direto. E acima de tudo, sabiam que se perdessem, perderiam os aposentos reais, os seus sobrenomes e os seus passaportes nos clansfrontos mundiais. O óbvio aconteceu, eles se mantiveram no topo durante todo o evento.
A premiação do torneio era para as três melhores equipes locais do reino. Já não muito confiantes em garantir o primeiro lugar, vimos outras 2 equipes fortes. Uma que se representava pelo nome de Indignados em uma escrita estrangeira, algo como IndignadoZ . Equipe forte, de muito conhecimento e excelente trabalho em grupo. Tiveram uma atuação um tanto quanto conturbada no seu último torneio, um guerreiro se atrapalhara com suas vestes em uma etapa decisiva. Para muitos uma comédia total, era tão engraçado ver um dos melhores guerreiros se batendo com suas vestes. Mal sabia a equipe, que seu guerreiro mais novo pelo menos em nome, um garoto extremamente habilidoso, de fala rápida, faria o mesmo neste torneio, resultando na perda de 1 ponto. Os IndignadoZ tiveram um desempenho muito expressivo em cima de seus adversários garantido uma das premiações do torneio.
A premiação do torneio era para as três melhores equipes locais do reino. Já não muito confiantes em garantir o primeiro lugar, vimos outras 2 equipes fortes. Uma que se representava pelo nome de Indignados em uma escrita estrangeira, algo como IndignadoZ . Equipe forte, de muito conhecimento e excelente trabalho em grupo. Tiveram uma atuação um tanto quanto conturbada no seu último torneio, um guerreiro se atrapalhara com suas vestes em uma etapa decisiva. Para muitos uma comédia total, era tão engraçado ver um dos melhores guerreiros se batendo com suas vestes. Mal sabia a equipe, que seu guerreiro mais novo pelo menos em nome, um garoto extremamente habilidoso, de fala rápida, faria o mesmo neste torneio, resultando na perda de 1 ponto. Os IndignadoZ tiveram um desempenho muito expressivo em cima de seus adversários garantido uma das premiações do torneio.
A equipe estrangeira teve um destaque muito positivo, demonstrou ter alcançado pelo menos no começo, o nível almejado no início pelo Rei. Ganharam experiência e mostraram mais uma vez serem uma das melhores equipes do continente. Pena que não ganharam a premiação, mas participaram do banquete real e tiveram a chance de encher suas barrigas com tudo do bom e do melhor, estando bem fortes e corados para o próximo torneio.
Dentre as 4 equipes plebéias, uma equipe se destacou positivamente e outra de forma negativa. A equipe com destaque positivo, foi à equipe NósJogamos que obteve alguns pontos e conseguiu ter uma excelente atuação no campeonato. Poderia apostar como surpresa nos próximos eventos. O destaque negativo veio da equipe Lei Vermelha, que resolveu abandonar competição no meio e se finalizar. Era esperado um grande desempenho, já que ganharam 6 campeonatos plebeus locais. Ficara a tristeza do povo que muito os admirava, e o sentimento de perda no ar. Quanto as outras 2 equipes restantes, seu desempenho era o esperado: Equipes não muito conhecidas, alguns guerreiros de qualidade e certa vontade de vencer, quem sabe em um futuro próximo poderão ser revelações.
E assim o evento caminha para o seu fim, um evento que no coração do continente poderia ter tido mais equipes, pois existem muitos guerreiros sedentos por uma chance real. Um evento em que, todas as predições feitas pelos magos tornaram-se reais e com sucesso. Mesmo assim, o evento não conseguiu cumprir sua missão na totalidade: mostrar que o Rei não protegia guerreiros. No mais, foi um belíssimo evento, com muitos lances bonitos, movimentando corujas e plebeus por todo o mundo.
Para alguns guerreiros esse evento foi uma fábula, algo da terra do nunca, mesmo que tão perto de terem conhecido o peterpan. Para outros foi a chance de mostrar o seu desempenho. E para os times “reais” todo desejo de boa sorte para que representem nosso continente, de forma brilhante, nas ligas pelo mundo a fora.
Por Paulo André Lau
Era uma vez, um reino encantado, cujo palácio, segundo um cantor da época, era conhecido como construção maravilhosa. Um santo encantado abria os braços no alto do cume abençoando o castelo real. Nem Merlin Niemeyer seria capaz de tal construção. Os espelhos de plasma ilustravam 42 polegadas de puro entretenimento. Salas muito bem criadas para atender os melhores guerreiros do reino. No meio de tanta beleza e ostentação, havia um problema, os guerreiros já não vinham animados, após resultados drásticos nas batalhas em terras escandinavas. O rei não satisfeito com isso decidiu criar uma liga, um torneio. Os melhores serão recompensados com o melhor do ouro: o ouro dos recursos ilimitados. Mesmo assim, no ambiente plebeu do gigantesco reino. Não cessavam os comentários:
“O príncipe vai participar junto com seus quatro cavaleiros, eles que sempre representaram o nosso reino, vão estar a prova agora?”
“Será que o rei é capaz de esquecer seu filho e criar um torneio justo?”
“Será que nós plebeus poderemos participar?”
“E aqueles novos guerreiros que criaram sua irmandade à pouco, vão se sair bem?”
O Rei pareceu não se importar muito com a opinião que refletia em sua janela. Sentou com seus conselheiros e começou a preparar o grande evento. A primeira regra estabelecida foi a proibição de competidores estrangeiros. O custo em manter 5 cavalheiros estrangeiros era muito alto. Com isso, as esperanças do continente vieram a baixo. O torneio era só do reino de fevereiro. Porém, não havia muitos competidores talentosos no reino, e o Rei tomou como providência não sustentar jogadores estrangeiros, mas convidá-los para o torneio. Sendo vencedores participarão do banquete real por alguns dias. Brilhante idéia. Teremos um nível elevado!
Uma carta foi enviada para o reino vizinho solicitando a presença dos 15 melhores guerreiros para participar do evento. A resposta foi drástica. 10 guerreiros negaram o pedido, por ofensa talvez? (Isso é especulação caro narrador, pare com isso). O motivo alegado para tal recusa foi o fato de não estarem prontos a competir. Mesmo assim, cinco jovens aceitaram o desafio. Seriam guiados por seu mentor do oriente.
O modelo do torneio foi decidido: uma semana de batalhas no castelo real. Serão 40 competidores “separados” em 8 equipes.
Alguns competidores tiveram um longo e tenebroso inverno para treinar suas táticas de jogo. Quatro equipes, inexplicavelmente, souberam dois dias antes do evento que iriam participar. Haviam conseguido se classificar no torneio da plebe.
Trombetas soaram pelas salas de tecnologia do castelo real. Iria começar o evento, os melhores juízes, os guerreiros aposentados, a plebe e os jornalistas estavam ansiosos esperando o inicio da grande competição. Corujas levavam as noticias em tempo real para todos os lugares do mundo. Era o torneio, O Torneio.
Uma semana de competição, todos contra todos, o time do príncipe era o favorito. Defendiam o nome a honra do reino, afinal, eles eram OS GUERREIROS DO REINO. O príncipe contava em sua equipe com os 2 melhores arqueiros do continente, e outros 2 excelentes guerreiros no confronto direto. E acima de tudo, sabiam que se perdessem, perderiam os aposentos reais, os seus sobrenomes e os seus passaportes nos clansfrontos mundiais. O óbvio aconteceu, eles se mantiveram no topo durante todo o evento.
A premiação do torneio era para as três melhores equipes locais do reino. Já não muito confiantes em garantir o primeiro lugar, vimos outras 2 equipes fortes. Uma que se representava pelo nome de Indignados em uma escrita estrangeira, algo como IndignadoZ . Equipe forte, de muito conhecimento e excelente trabalho em grupo. Tiveram uma atuação um tanto quanto conturbada no seu último torneio, um guerreiro se atrapalhara com suas vestes em uma etapa decisiva. Para muitos uma comédia total, era tão engraçado ver um dos melhores guerreiros se batendo com suas vestes. Mal sabia a equipe, que seu guerreiro mais novo pelo menos em nome, um garoto extremamente habilidoso, de fala rápida, faria o mesmo neste torneio, resultando na perda de 1 ponto. Os IndignadoZ tiveram um desempenho muito expressivo em cima de seus adversários garantido uma das premiações do torneio.
A premiação do torneio era para as três melhores equipes locais do reino. Já não muito confiantes em garantir o primeiro lugar, vimos outras 2 equipes fortes. Uma que se representava pelo nome de Indignados em uma escrita estrangeira, algo como IndignadoZ . Equipe forte, de muito conhecimento e excelente trabalho em grupo. Tiveram uma atuação um tanto quanto conturbada no seu último torneio, um guerreiro se atrapalhara com suas vestes em uma etapa decisiva. Para muitos uma comédia total, era tão engraçado ver um dos melhores guerreiros se batendo com suas vestes. Mal sabia a equipe, que seu guerreiro mais novo pelo menos em nome, um garoto extremamente habilidoso, de fala rápida, faria o mesmo neste torneio, resultando na perda de 1 ponto. Os IndignadoZ tiveram um desempenho muito expressivo em cima de seus adversários garantido uma das premiações do torneio.
A equipe estrangeira teve um destaque muito positivo, demonstrou ter alcançado pelo menos no começo, o nível almejado no início pelo Rei. Ganharam experiência e mostraram mais uma vez serem uma das melhores equipes do continente. Pena que não ganharam a premiação, mas participaram do banquete real e tiveram a chance de encher suas barrigas com tudo do bom e do melhor, estando bem fortes e corados para o próximo torneio.
Dentre as 4 equipes plebéias, uma equipe se destacou positivamente e outra de forma negativa. A equipe com destaque positivo, foi à equipe NósJogamos que obteve alguns pontos e conseguiu ter uma excelente atuação no campeonato. Poderia apostar como surpresa nos próximos eventos. O destaque negativo veio da equipe Lei Vermelha, que resolveu abandonar competição no meio e se finalizar. Era esperado um grande desempenho, já que ganharam 6 campeonatos plebeus locais. Ficara a tristeza do povo que muito os admirava, e o sentimento de perda no ar. Quanto as outras 2 equipes restantes, seu desempenho era o esperado: Equipes não muito conhecidas, alguns guerreiros de qualidade e certa vontade de vencer, quem sabe em um futuro próximo poderão ser revelações.
E assim o evento caminha para o seu fim, um evento que no coração do continente poderia ter tido mais equipes, pois existem muitos guerreiros sedentos por uma chance real. Um evento em que, todas as predições feitas pelos magos tornaram-se reais e com sucesso. Mesmo assim, o evento não conseguiu cumprir sua missão na totalidade: mostrar que o Rei não protegia guerreiros. No mais, foi um belíssimo evento, com muitos lances bonitos, movimentando corujas e plebeus por todo o mundo.
Para alguns guerreiros esse evento foi uma fábula, algo da terra do nunca, mesmo que tão perto de terem conhecido o peterpan. Para outros foi a chance de mostrar o seu desempenho. E para os times “reais” todo desejo de boa sorte para que representem nosso continente, de forma brilhante, nas ligas pelo mundo a fora.
Por Paulo André Lau
Muito se fala, pouco se entende.
Estamos acostumados a ver e não a compreender. Esse talvez, seja um dos maiores problemas do counter-strike no Brasil. Observando o mirc tive a oportunidade de notar a busca pelo conhecimento dos jogadores que compõe essa bela comunidade. Que muito deseja e pouco faz. Muitos comentários, soluções perfeitas, pena que inviáveis. Como é bom ter tudo pronto, saber o que fazer nos momentos mais difíceis. Uma flash condena um jogador, mas alguém sabe o que se passava no momento?
Com o intuito de apresentar soluções viáveis e criar argumentos nos quais possamos crescer apresento esta matéria.
Primeiro tópico de muitos que gostaria de discutir: CS é ou não é um esporte?
Esporte. [Do ingl. sport.] S. m. 1. O conjunto dos exercícios físicos praticados com método, individualmente ou em equipes; desporte, desporto: Tem a paixão do esporte . 2. Qualquer desses exercícios; desporte, desporto: O seu único esporte é o remo; Não cultiva nenhum esporte. 3. Entretenimento, entretenimento; prazer: Riquíssimo, trabalha apenas como esporte.
Quando se fala de esportes a primeira pergunta que vem a mente é: se um esporte precisa envolver esforço físico, como cs pode ser considerado esporte, se ele é eletrônico?
Acho que está ai a primeira lição de hoje. Não devemos levar ao pé da letra tudo. Devemos parar de ver só o que interessa. Por que alguém chamaria algo, que para muitos, é classificado como sedentarismo, de o novo esporte do futuro? Não existe razão, não é mesmo? Mas por qual objetivo o homem começou a praticar esportes? Para desenvolver alguma área especifica de seu corpo ou mente, para treinar e superar seus limites, por entretenimento e por prazer. E não é essa a rotina dos jogadores de cs? Claro que sim, e é por isso que nós o chamamos de esporte virtual, ou esporte eletrônico. Meus caros leitores vamos quebrar paradigmas, não nos deixemos ser manipulados por idéias que às vezes fazem nossos maiores sonhos serem destruídos. O quão duro é ser tachado de nerd, de perder nosso tempo com algo inútil. Será mesmo inútil? Será que somos sedentários, garotos rebeldes, ou futuro @ net do Brasil? Vocês acreditam que são apenas isso?
Galera, quem muito fala pouco entende. Quem dera se as grandes empresas soubessem o que um jovem aprende jogando. Não é apenas lazer, é saber administrar uma equipe, é conseguir patrocínios. O melhor estágio possível. Quem dera se as empresas soubessem os profissionais que vão ter no futuro. Eu devo dar graças ao esporte eletrônico, por que conheci pessoas que puderam fazer a diferença na minha vida, comecei a ver além do jogo, ver a rotina, o que acontece fora dos “gramados”. Tive a chance de conhecer pessoas maravilhosas em viagens, e que até hoje são meus amigos. E venho perguntar a vocês, como nós deixamos nossa comunidade ser tão prejudicada com comentários? Por que nós não nos apoiamos?
Veja o esporte eletrônico, os games, o cs, seu time, como uma forma de aprendizado. Vencer é muito importante, como perder também. Saber lidar com a frustração de seu grupo é fundamental. Ser um bom líder in game, e out game. Nos pequenos gestos ver os grandes atos. E acima de tudo, criticar com princípios, argumentar, não serem manipulados por idéias de baixo valor intelectual. Pessoas que convivem harmoniosamente bem com outras sem nunca as ter visto, têm uma característica muito positiva para o mundo dos negócios. Não importa se seu prazer, se seu cs, se seu time irá para a CPL, aproveite esse tempo para crescer. Criar tópicos de opinião não é legal, criar tópicos com sua opinião é fundamental. Mas o que é opinião? É ver algo mais, não é apenas especular. Não criemos utopias, não nos levemos à opinião medíocre. Pergunte sempre o porquê das coisas. Jogador é ruim, mas está em um time bom? Por que ele está lá?
A vida não é sorte, ninguém chega a lugar algum por sorte. A vida é trabalho, aprendizado, entretenimento. Não devemos jamais desperdiçar uma vida social para jogar. Saber dividir seu tempo é fundamental: estabeleça horários para seu dia. Mostre aos outros, aos seus pais, como o cs o tem ajudado a desenvolver vários aspectos da sua vida. Mostre que você não é um garoto que só sabe jogar cs, mostre o argumento dos fóruns na vida real. Questione com integridade. Não participe do faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.
Creio que a partir do momento que a comunidade perceber o que eu estou dizendo, todos crescerão. Teremos uma comunidade que pensa mais e que reproduz menos. Teremos a evolução. Não apenas viva, comece a entender o porquê da vida. Saiba fazer paralelos do jogo com a vida, organize seu time e seu dia. Faça horários e metas. Preocupe-se com a vida pessoal dos jogadores de seu time. Uma equipe unida vence qualquer obstáculo. Comece a ver o seu time como sua primeira empresa. E você será um grande homem no que decidir fazer.
Paulo André Lau
Com o intuito de apresentar soluções viáveis e criar argumentos nos quais possamos crescer apresento esta matéria.
Primeiro tópico de muitos que gostaria de discutir: CS é ou não é um esporte?
Esporte. [Do ingl. sport.] S. m. 1. O conjunto dos exercícios físicos praticados com método, individualmente ou em equipes; desporte, desporto: Tem a paixão do esporte . 2. Qualquer desses exercícios; desporte, desporto: O seu único esporte é o remo; Não cultiva nenhum esporte. 3. Entretenimento, entretenimento; prazer: Riquíssimo, trabalha apenas como esporte.
Quando se fala de esportes a primeira pergunta que vem a mente é: se um esporte precisa envolver esforço físico, como cs pode ser considerado esporte, se ele é eletrônico?
Acho que está ai a primeira lição de hoje. Não devemos levar ao pé da letra tudo. Devemos parar de ver só o que interessa. Por que alguém chamaria algo, que para muitos, é classificado como sedentarismo, de o novo esporte do futuro? Não existe razão, não é mesmo? Mas por qual objetivo o homem começou a praticar esportes? Para desenvolver alguma área especifica de seu corpo ou mente, para treinar e superar seus limites, por entretenimento e por prazer. E não é essa a rotina dos jogadores de cs? Claro que sim, e é por isso que nós o chamamos de esporte virtual, ou esporte eletrônico. Meus caros leitores vamos quebrar paradigmas, não nos deixemos ser manipulados por idéias que às vezes fazem nossos maiores sonhos serem destruídos. O quão duro é ser tachado de nerd, de perder nosso tempo com algo inútil. Será mesmo inútil? Será que somos sedentários, garotos rebeldes, ou futuro @ net do Brasil? Vocês acreditam que são apenas isso?
Galera, quem muito fala pouco entende. Quem dera se as grandes empresas soubessem o que um jovem aprende jogando. Não é apenas lazer, é saber administrar uma equipe, é conseguir patrocínios. O melhor estágio possível. Quem dera se as empresas soubessem os profissionais que vão ter no futuro. Eu devo dar graças ao esporte eletrônico, por que conheci pessoas que puderam fazer a diferença na minha vida, comecei a ver além do jogo, ver a rotina, o que acontece fora dos “gramados”. Tive a chance de conhecer pessoas maravilhosas em viagens, e que até hoje são meus amigos. E venho perguntar a vocês, como nós deixamos nossa comunidade ser tão prejudicada com comentários? Por que nós não nos apoiamos?
Veja o esporte eletrônico, os games, o cs, seu time, como uma forma de aprendizado. Vencer é muito importante, como perder também. Saber lidar com a frustração de seu grupo é fundamental. Ser um bom líder in game, e out game. Nos pequenos gestos ver os grandes atos. E acima de tudo, criticar com princípios, argumentar, não serem manipulados por idéias de baixo valor intelectual. Pessoas que convivem harmoniosamente bem com outras sem nunca as ter visto, têm uma característica muito positiva para o mundo dos negócios. Não importa se seu prazer, se seu cs, se seu time irá para a CPL, aproveite esse tempo para crescer. Criar tópicos de opinião não é legal, criar tópicos com sua opinião é fundamental. Mas o que é opinião? É ver algo mais, não é apenas especular. Não criemos utopias, não nos levemos à opinião medíocre. Pergunte sempre o porquê das coisas. Jogador é ruim, mas está em um time bom? Por que ele está lá?
A vida não é sorte, ninguém chega a lugar algum por sorte. A vida é trabalho, aprendizado, entretenimento. Não devemos jamais desperdiçar uma vida social para jogar. Saber dividir seu tempo é fundamental: estabeleça horários para seu dia. Mostre aos outros, aos seus pais, como o cs o tem ajudado a desenvolver vários aspectos da sua vida. Mostre que você não é um garoto que só sabe jogar cs, mostre o argumento dos fóruns na vida real. Questione com integridade. Não participe do faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.
Creio que a partir do momento que a comunidade perceber o que eu estou dizendo, todos crescerão. Teremos uma comunidade que pensa mais e que reproduz menos. Teremos a evolução. Não apenas viva, comece a entender o porquê da vida. Saiba fazer paralelos do jogo com a vida, organize seu time e seu dia. Faça horários e metas. Preocupe-se com a vida pessoal dos jogadores de seu time. Uma equipe unida vence qualquer obstáculo. Comece a ver o seu time como sua primeira empresa. E você será um grande homem no que decidir fazer.
Paulo André Lau
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