O fim do Era uma vez
Estou para conhecer ser mais desastrado. Azarado. Definitivamente um cara com um só pé - esquerdo. Nessa última sexta-feira aonde o sucesso veio pela manhã e apegou-se a estupidez ao anoitecer, fiquei inerte aos meus próprios pensamentos – só poderia o ser, paralisado, sem reação, pensando na grande bobeira que acabara de fazer.
O Engraçado não é ser azarado, ou, ter um destino pessoal já traçado. Engraçado é você tentar mudar isso. É tão hipoteticamente previsível que chega a ser um atestado de ignorância permanecer no mesmo erro – o tal do filtro solar nos engana.
A maior qualidade do Azarado, não é sua ignorância, e sim, sua fama de prever com antecedência a maestria da jogada. É absurdo pensar, que 3 dias de antecedência, ele previu seu ato e a reação deste ato. E o maior defeito é acreditar que nem tudo é necessariamente o que ele tem certeza que seja, acreditar que nem tudo é tão previsível como ele imaginou ser, que ainda há esperança - eis o maior erro de nossas vidas.
O mundo dos injustos se faz de injustiça com os justos e justiça com os injustos. Imagino que para pelo menos uma vez o destino ser diferente, você precisa ser totalmente diferente e para pior. Nada vale ser o que se é, pois levamos na cabeça a conseqüência de não ser interessante em nenhum aspecto.
Não da para nadar contra a maré, a sina – o fado – o azar – o destino, o pior dos males.
Ainda bem que vamos começar um novo capitulo que possui o mesmo titulo, o mesmo fim em um contexto diferente.
Boa noite e boa sorte!
ps:Nesta história o autor não reserva o direito de prever a felicidade eterna.
sábado, agosto 26, 2006
terça-feira, agosto 22, 2006
A bela e a Fera.
Um texto assinado pela fera.
O absoluto compasso desenha traços ainda confusos e rabiscados por lindas e delicadas mãos.
Um sorriso contagioso nos incentiva á acreditar na ilusão daqueles círculos.
Quando o desenho toma forma - já amadurecida por tantos ensinos, tantos amores, tantos sorrisos – nos mostra algo completamente do que imaginei ser no inicio.
O desenho da bela para os olhos de uma fera, é possível existir algo a mais? A fera pensa que não, a nossa história só tem um lado; o lado do não. Rousseau disse que só o homem é susceptível de se tornar imbecil. Será que o imbecil é susceptível de se tornar homem?
Os olhos da fera enganam, mal sabem que dentro deles existem o sonho de muitas sobre a felicidade que pode ser encontrada ao se aliar a outrem.
A fera não consegue distinguir muito bem os traços, nem os desenhos, a fera mal consegue segurar em suas mãos aquelas finas linhas, tornando-se o motivo do riso. Envergonhando-se reclusa ao próprio casulo, lá onde pode se esconder do sol, onde se ouve apenas o vento gelado murmurando. É lá que a fera lembra do que aconteceu e, do que irá continuar a acontecer. Talvez falte apenas uma chance para que a fera mostre o seu interior.
Mas as feras assustam, as pessoas se sentem intimidadas. Têm medo. A fera enquanto longe, não próxima, é quase um lindo felino, quanto perto, todos repudiam a fera. A fera não tem como fingir que não vê por mais que seja fácil fugir da sua realidade.
Os olhos da fera tudo vêem. Tudo sentem. Tudo absorvem. Enquanto a fera sorri, os seus olhos não negam a verdade, a verdade que tudo não pode ser como deveria ser.
A fera é o fracasso dos grandes homens, ou, o sucesso dos piores.
Aos olhos da fera, A bela não ama os brutos, apenas os brutos amam as belas.
E qual é o final dessa história?
Enquanto a fera ainda suspeita de seu fim, talvez, já decretado pelas circunstâncias – enquanto esperamos o inevitável fim, que porquanto ainda é abstrato, esta fera, ainda pode sonhar com a bela.
From the beast, to the Beauty… “ubi societas, ibi jus”
\------/ Para os leitores que minha mente criará, agradeço por me visitar.
Abraços
Paulo André.
O absoluto compasso desenha traços ainda confusos e rabiscados por lindas e delicadas mãos.
Um sorriso contagioso nos incentiva á acreditar na ilusão daqueles círculos.
Quando o desenho toma forma - já amadurecida por tantos ensinos, tantos amores, tantos sorrisos – nos mostra algo completamente do que imaginei ser no inicio.
O desenho da bela para os olhos de uma fera, é possível existir algo a mais? A fera pensa que não, a nossa história só tem um lado; o lado do não. Rousseau disse que só o homem é susceptível de se tornar imbecil. Será que o imbecil é susceptível de se tornar homem?
Os olhos da fera enganam, mal sabem que dentro deles existem o sonho de muitas sobre a felicidade que pode ser encontrada ao se aliar a outrem.
A fera não consegue distinguir muito bem os traços, nem os desenhos, a fera mal consegue segurar em suas mãos aquelas finas linhas, tornando-se o motivo do riso. Envergonhando-se reclusa ao próprio casulo, lá onde pode se esconder do sol, onde se ouve apenas o vento gelado murmurando. É lá que a fera lembra do que aconteceu e, do que irá continuar a acontecer. Talvez falte apenas uma chance para que a fera mostre o seu interior.
Mas as feras assustam, as pessoas se sentem intimidadas. Têm medo. A fera enquanto longe, não próxima, é quase um lindo felino, quanto perto, todos repudiam a fera. A fera não tem como fingir que não vê por mais que seja fácil fugir da sua realidade.
Os olhos da fera tudo vêem. Tudo sentem. Tudo absorvem. Enquanto a fera sorri, os seus olhos não negam a verdade, a verdade que tudo não pode ser como deveria ser.
A fera é o fracasso dos grandes homens, ou, o sucesso dos piores.
Aos olhos da fera, A bela não ama os brutos, apenas os brutos amam as belas.
E qual é o final dessa história?
Enquanto a fera ainda suspeita de seu fim, talvez, já decretado pelas circunstâncias – enquanto esperamos o inevitável fim, que porquanto ainda é abstrato, esta fera, ainda pode sonhar com a bela.
From the beast, to the Beauty… “ubi societas, ibi jus”
\------/ Para os leitores que minha mente criará, agradeço por me visitar.
Abraços
Paulo André.
sexta-feira, julho 28, 2006
Aprender a voar..
Dizem que existe um jeitinho para aprender a voar.
O jeitinho consiste em se jogar ao chão e errar.
Tentando fazer o certo eu me machuco.
Enquanto outros obtem exito ao errar.
Talvez eu devesse errar, ser diferente.
Não querer sempre acertar, ser ignorante.
Deixar de pensar, ser mais um a andar.
A vida é tão engraçada. Sádica. Enfática.
Que o meu desejo de voar, só se realizará
Quando eu errar.
E quando eu começar a errar, não tem como voltar.
Ai será uma questão de tempo para que o tempo
não me atrapalhe a voar.
O jeitinho consiste em se jogar ao chão e errar.
Tentando fazer o certo eu me machuco.
Enquanto outros obtem exito ao errar.
Talvez eu devesse errar, ser diferente.
Não querer sempre acertar, ser ignorante.
Deixar de pensar, ser mais um a andar.
A vida é tão engraçada. Sádica. Enfática.
Que o meu desejo de voar, só se realizará
Quando eu errar.
E quando eu começar a errar, não tem como voltar.
Ai será uma questão de tempo para que o tempo
não me atrapalhe a voar.
sábado, junho 24, 2006
Conflitos.
- Você está vivendo meus sonhos? E eu, vivo o sonho de quem?
Onde será que realmente estou e quem está aqui? Você? Quem é Você?
Me acorde deste sonho, ou sou um sonho?
Pessoas! Vivas! Seres! E eu? Quem me criou? Sou fruto da sua imaginação?
O que é imaginação? Diga-me, me diga!
- - Estou com muito tempo livre!
- Quem eu ou você? E o que é tempo livre? Estamos presos no presente!
- - Talvez não.
- - Imagine uma caixa pequena onde você se debate é possível que ela seja o coração de alguém? - - Talvez o meu? Quem vai libertar o que está preso, mas eu não sei o que possa estar?
- -Estou por cima!
- Quer dizer que eu estou por baixo? Eu devo ter vencido. Fui o mais rápido.
Aí onde estou? Cadê o troféu? Está começando tudo mais uma vez. Perdi! Mas eu fui o mais rápido, não entendo. Alguém está ocupando meu lugar no pódio
- - Que pódio?
Intermitências...
Onde será que realmente estou e quem está aqui? Você? Quem é Você?
Me acorde deste sonho, ou sou um sonho?
Pessoas! Vivas! Seres! E eu? Quem me criou? Sou fruto da sua imaginação?
O que é imaginação? Diga-me, me diga!
- - Estou com muito tempo livre!
- Quem eu ou você? E o que é tempo livre? Estamos presos no presente!
- - Talvez não.
- - Imagine uma caixa pequena onde você se debate é possível que ela seja o coração de alguém? - - Talvez o meu? Quem vai libertar o que está preso, mas eu não sei o que possa estar?
- -Estou por cima!
- Quer dizer que eu estou por baixo? Eu devo ter vencido. Fui o mais rápido.
Aí onde estou? Cadê o troféu? Está começando tudo mais uma vez. Perdi! Mas eu fui o mais rápido, não entendo. Alguém está ocupando meu lugar no pódio
- - Que pódio?
Intermitências...
sábado, junho 03, 2006
Relatos de quando eu caí do céu.
Mais uma vez, como se fosse praga, a vida nos prega a mesma peça.
O mesmo conto do vigário, esse que não precisa inovar para continuar a enganar.
Prometo que nunca vou cair, mas sempre estou lá embaixo, caído.
Um anjo caiu do céu, caiu varias vezes, eu não sei mais, quantas vezes eu já cai.
Profissão ingrata, ser invisível na esperança de ser descoberto entre um gesto e outro.
Mais um anjo no mundo, com as asas cortadas, às vezes acredito que posso voar.
E me decepciono, me faltam as asas e a malicia de quando eu ainda era apenas um novato.
Mas asas são dadas para quem não sabe voar;
Ah se eu não soubesse voar, quão longe eu iria.
O mesmo conto do vigário, esse que não precisa inovar para continuar a enganar.
Prometo que nunca vou cair, mas sempre estou lá embaixo, caído.
Um anjo caiu do céu, caiu varias vezes, eu não sei mais, quantas vezes eu já cai.
Profissão ingrata, ser invisível na esperança de ser descoberto entre um gesto e outro.
Mais um anjo no mundo, com as asas cortadas, às vezes acredito que posso voar.
E me decepciono, me faltam as asas e a malicia de quando eu ainda era apenas um novato.
Mas asas são dadas para quem não sabe voar;
Ah se eu não soubesse voar, quão longe eu iria.
sexta-feira, junho 02, 2006
Não somos inteiramente humanos, sugere genética de germes
Não somos inteiramente humanos, sugere genética de germes
“Maggie Fox”.
Não somos humanos. Quem disse que somos?
Eu não sou humano, nem sei se existo ou grito para que alguém me diga o que é existir?
Penso logo existo. Mas quem define quem é humano ou não, como posso saber se outros também pensam? Eu não sou humano, talvez por um acaso, geneticamente parecido com outro ser.
Ser humano é decretar sua escravidão. Ser membro do estado, ter responsabilidades legais, toda a burocracia pertence aos humanos. Se me perguntassem quando eu tivesse meus 7 anos: Ei garoto, você é humano? Responderia: Humano é sua mãe, eu sou Paulo André.
Humanos, risos, precisam decretar direitos parar poder andar por onde quiser, para pode nascer, para poder existir é preciso ter uma lei. Quem gosta de ser humano? Eu não gostaria. Caramba!
Eu só preciso pensar para existir. Mas para ser um humano, eu preciso saber quem me deu a luz, preciso saber a hora e aonde eu nasci! Porque não acreditam na minha palavra? Eu to dizendo que to vivo, mas querem fazer exames em mim. Me passam milhões de dicas para eu viver melhor, mas essas todas dicas são horríveis de se fazer. Um dia eu morro e daí? Quanto tempo eu perdi sendo humano?
Ninguém é ilha em si, eu sou uma ilha em que todos podem conhecer, quantos atrativos eu posso ter. Agora quem quer conhecer humanos?
Por favor, me tirem desse mundo de loucos, só um louco se julga humano. Eu sou único, especial e maravilhoso, sou o melhor Paulo André que minha mãe jamais poderia ter criado melhor. Cada um é tão belo, cada um é tão único, cada um é o melhor que poderia ser, pois não podem existir outros.
Temos 6 bilhões de seres diferentes, que talvez nem exista, eu não acredito nem na existência do Acre. Quanto mais pessoas de outros lugares. Não sei você. Mas eu não sou humano dona Maggie. Pode começar a me estudar, mas não me queira transformar em humano, porque eu posso me transformar em algo muito mais terrível.
Abraços e até a próxima
De um Intra-Terrestre
Paulo André
“Maggie Fox”.
Não somos humanos. Quem disse que somos?
Eu não sou humano, nem sei se existo ou grito para que alguém me diga o que é existir?
Penso logo existo. Mas quem define quem é humano ou não, como posso saber se outros também pensam? Eu não sou humano, talvez por um acaso, geneticamente parecido com outro ser.
Ser humano é decretar sua escravidão. Ser membro do estado, ter responsabilidades legais, toda a burocracia pertence aos humanos. Se me perguntassem quando eu tivesse meus 7 anos: Ei garoto, você é humano? Responderia: Humano é sua mãe, eu sou Paulo André.
Humanos, risos, precisam decretar direitos parar poder andar por onde quiser, para pode nascer, para poder existir é preciso ter uma lei. Quem gosta de ser humano? Eu não gostaria. Caramba!
Eu só preciso pensar para existir. Mas para ser um humano, eu preciso saber quem me deu a luz, preciso saber a hora e aonde eu nasci! Porque não acreditam na minha palavra? Eu to dizendo que to vivo, mas querem fazer exames em mim. Me passam milhões de dicas para eu viver melhor, mas essas todas dicas são horríveis de se fazer. Um dia eu morro e daí? Quanto tempo eu perdi sendo humano?
Ninguém é ilha em si, eu sou uma ilha em que todos podem conhecer, quantos atrativos eu posso ter. Agora quem quer conhecer humanos?
Por favor, me tirem desse mundo de loucos, só um louco se julga humano. Eu sou único, especial e maravilhoso, sou o melhor Paulo André que minha mãe jamais poderia ter criado melhor. Cada um é tão belo, cada um é tão único, cada um é o melhor que poderia ser, pois não podem existir outros.
Temos 6 bilhões de seres diferentes, que talvez nem exista, eu não acredito nem na existência do Acre. Quanto mais pessoas de outros lugares. Não sei você. Mas eu não sou humano dona Maggie. Pode começar a me estudar, mas não me queira transformar em humano, porque eu posso me transformar em algo muito mais terrível.
Abraços e até a próxima
De um Intra-Terrestre
Paulo André
quinta-feira, maio 25, 2006
Não existem lenços quando as lágrimas são de amor
Um amor que você se dedicou e de nada adiantou
Como um jardineiro fiel que cuida da suas flores e uma praga as come.
Não existem lenços quando as lágrimas são de dor
A dor de se ver longe do que se pretendia ser quando menor
Como uma criança que sonha com um avião e ganha meias
Não existem lenços para as lágrimas
Pois elas não secam, as lágrimas são eternas
E por não existir lenços continuamos a existir
Enquanto existirem lágrimas talvez teremos amor ou
teremos um mundo melhor ou mesmo que apenas
um motivo para viver
Não deixe que existam lenços para suas lágrimas,
Como uma larva precisa se debater para virar borboleta
Você precisa sofrer para viver um grande amor.
Do criador de lenços,
Paulo André Lau
Um amor que você se dedicou e de nada adiantou
Como um jardineiro fiel que cuida da suas flores e uma praga as come.
Não existem lenços quando as lágrimas são de dor
A dor de se ver longe do que se pretendia ser quando menor
Como uma criança que sonha com um avião e ganha meias
Não existem lenços para as lágrimas
Pois elas não secam, as lágrimas são eternas
E por não existir lenços continuamos a existir
Enquanto existirem lágrimas talvez teremos amor ou
teremos um mundo melhor ou mesmo que apenas
um motivo para viver
Não deixe que existam lenços para suas lágrimas,
Como uma larva precisa se debater para virar borboleta
Você precisa sofrer para viver um grande amor.
Do criador de lenços,
Paulo André Lau
domingo, maio 21, 2006
Um conto de fadas nada convencional...
Um conto de fadas nada convencional...
Um jovem velho quase novo sapo, de um nome estranho mais ou menos perto da escandinava que soava estranho quase engraçado, pensava em realizar uma grande epopéia. Sobre os planos decididos estava ainda acertando os detalhes, a tarefa era fácil, no entanto complicada ou muito mesmo pelo contrário.
Em um Impávido Colosso, cruzar as margens do Ipiranga em um salto só de duas paradas. O sapo malandro sabia que seria fácil, não era um sapo Klink 100 dias entre o céu e os lagos, mas já tinha atravessado a nado um córrego chamado Ibirapuera. Se a questão é I, se o ipod o sapo também né gente. E lá foi ele em sua epopéia atravessar o Ipiranga.
Entre os lagos negros da Petrobras e o Azul do Shell encontrou o brilho dourado do Ipiranga. Com um grito quase um ronco suspirou. O sapo estava prestes a realizar a sua epopéia. Confesso que ouvi o velho sapo dizer que já pensava em um nome para seu livro: Meus lagos favoritos.
Ao atravessar as longas e tênues linhas finas e pequenas de uma estrada qualquer parou para pensar sobre como realizar sua epopéia e alguém atropelou o sapo.
Fizeram creu no pobre sapo, coitado, cheio de sonhos prestes a realizar uma epopéia, um sapo bom que nunca fez nada de mal. Coitado do sapo! Então um pobre coelho com dentes de ouro sai do caminhão olha o sapo e então o jovem rabbit resmunga que era o cumulo esses pedestres de hoje em dia. Então atirou o pobre sapo do outro lado do posto Ipiranga e saiu cantarolando uma musica qualquer peculiar nesse momento.
E o coelho viveu feliz para sempre.
A felicidade nem sempre é atingir seus objetivos, mas mesmo que um sapo atravesse sua rua não se encomode afinal é só um sapo atravessando a rua.
Um jovem velho quase novo sapo, de um nome estranho mais ou menos perto da escandinava que soava estranho quase engraçado, pensava em realizar uma grande epopéia. Sobre os planos decididos estava ainda acertando os detalhes, a tarefa era fácil, no entanto complicada ou muito mesmo pelo contrário.
Em um Impávido Colosso, cruzar as margens do Ipiranga em um salto só de duas paradas. O sapo malandro sabia que seria fácil, não era um sapo Klink 100 dias entre o céu e os lagos, mas já tinha atravessado a nado um córrego chamado Ibirapuera. Se a questão é I, se o ipod o sapo também né gente. E lá foi ele em sua epopéia atravessar o Ipiranga.
Entre os lagos negros da Petrobras e o Azul do Shell encontrou o brilho dourado do Ipiranga. Com um grito quase um ronco suspirou. O sapo estava prestes a realizar a sua epopéia. Confesso que ouvi o velho sapo dizer que já pensava em um nome para seu livro: Meus lagos favoritos.
Ao atravessar as longas e tênues linhas finas e pequenas de uma estrada qualquer parou para pensar sobre como realizar sua epopéia e alguém atropelou o sapo.
Fizeram creu no pobre sapo, coitado, cheio de sonhos prestes a realizar uma epopéia, um sapo bom que nunca fez nada de mal. Coitado do sapo! Então um pobre coelho com dentes de ouro sai do caminhão olha o sapo e então o jovem rabbit resmunga que era o cumulo esses pedestres de hoje em dia. Então atirou o pobre sapo do outro lado do posto Ipiranga e saiu cantarolando uma musica qualquer peculiar nesse momento.
E o coelho viveu feliz para sempre.
A felicidade nem sempre é atingir seus objetivos, mas mesmo que um sapo atravesse sua rua não se encomode afinal é só um sapo atravessando a rua.
terça-feira, abril 11, 2006
Adeus ao Amor.
Eu irei dizer adeus ao amor
Nunca ninguém se importou se eu deveria morrer ou viver
De tempos em tempos a chance de amar passou por mim
E tudo que eu sei sobre o amor é como viver sem ele
Eu não posso ver onde procura-lo
Então eu fiz minha mente ver que eu precisava
viver minha vida sozinho.
E esse não é o caminho fácil.
Eu acho que eu sempre soube isso
Eu tenho que dar adeus ao amor
Não existem amanhãs para este meu coração
Certamente o tempo ira esquecer essas memórias
E eu acharei em algum lugar que existe alguém em que eu possa acreditar
E que eu possa viver por alguma coisa que realmente vale a pena viver.
Todos esses anos as procuras falharam
Finalmente consegui que as procuras parassem
Dias solitários e vázios serão meus únicos amigos
Apartir deste dia eu esqueço que existe AMOR.
E eu irei em frente com minhas maiores forças
O que é mentira no futuro é um mistério para todos nós
Ninguém pode prever se é bom a fortuna se ela nunca existiu
Talvez venha um tempo em que eu veja que eu estive errado
Mas por agora, essa é minha canção
E agora é tempo de dizer adeus ao amor
Eu irei dizer adeus ao amor.
Goodbye To Love
The Carpenters
Tradução Paulo André Lau da Silva Câmara
Nunca ninguém se importou se eu deveria morrer ou viver
De tempos em tempos a chance de amar passou por mim
E tudo que eu sei sobre o amor é como viver sem ele
Eu não posso ver onde procura-lo
Então eu fiz minha mente ver que eu precisava
viver minha vida sozinho.
E esse não é o caminho fácil.
Eu acho que eu sempre soube isso
Eu tenho que dar adeus ao amor
Não existem amanhãs para este meu coração
Certamente o tempo ira esquecer essas memórias
E eu acharei em algum lugar que existe alguém em que eu possa acreditar
E que eu possa viver por alguma coisa que realmente vale a pena viver.
Todos esses anos as procuras falharam
Finalmente consegui que as procuras parassem
Dias solitários e vázios serão meus únicos amigos
Apartir deste dia eu esqueço que existe AMOR.
E eu irei em frente com minhas maiores forças
O que é mentira no futuro é um mistério para todos nós
Ninguém pode prever se é bom a fortuna se ela nunca existiu
Talvez venha um tempo em que eu veja que eu estive errado
Mas por agora, essa é minha canção
E agora é tempo de dizer adeus ao amor
Eu irei dizer adeus ao amor.
Goodbye To Love
The Carpenters
Tradução Paulo André Lau da Silva Câmara
sábado, abril 08, 2006
Seria Interessante... ?
Seria interessante...
O mundo quadrado e arvores azuis, o Mar – esse mais do que nunca – amarelo. O sol negro com o vermelho dos céus.
Seria interessante...
Se fosse possível viver sem lógica e sem razão e as coisas continuarem a ter sentido. As pessoas conviverem sem falar e mesmo assim existir uma comunicação intensa.
Muito se fala de quebra de paradigmas, de beleza interior, de um mundo green and peace, de direitos humanos. Tudo utopicamente maravilhosamente perfeito. Vivemos em um mundo em que tudo seria interessante se fosse diferente. Diferente é melhor, é preciso ser diferente.
No entanto, me surpreende em um mundo que se procuram coisas diferentes as pessoas serem tão normais. É normal fazer muitas coisas, mas as pessoas continuam a fazer muitas coisas normais.
Fugir do padrão é fanatismo, acreditar em algo divino é no mínimo insano. Acreditar que não existe sentido para o que acontece, é o que? Não existe meio termo na vida, é ou não é. Cargas! O que é se sentir mais ou menos? O que é viver mais ou menos?
Não se serve a dois senhores ao mesmo tempo, como queremos servir a morte e a vida paralelamente?
Ainda existe a possibilidade de ao amanhecer todos acordarem de um sonho ou ao morrer despertar para a vida. Em um mundo que nada diferente é possível, talvez ser apenas normal seja muito mais insano e até mesmo incompreensível.
Esperamos por dias melhores, dias melhores virão se esperarmos ou não. Lembre-se disso caro leitor pleonástico: a vida se constitui em correr em círculos e mesmo assim é possível ver a linha de chegada lá na frente.
Paulo André Lau, eeeeee?
O mundo quadrado e arvores azuis, o Mar – esse mais do que nunca – amarelo. O sol negro com o vermelho dos céus.
Seria interessante...
Se fosse possível viver sem lógica e sem razão e as coisas continuarem a ter sentido. As pessoas conviverem sem falar e mesmo assim existir uma comunicação intensa.
Muito se fala de quebra de paradigmas, de beleza interior, de um mundo green and peace, de direitos humanos. Tudo utopicamente maravilhosamente perfeito. Vivemos em um mundo em que tudo seria interessante se fosse diferente. Diferente é melhor, é preciso ser diferente.
No entanto, me surpreende em um mundo que se procuram coisas diferentes as pessoas serem tão normais. É normal fazer muitas coisas, mas as pessoas continuam a fazer muitas coisas normais.
Fugir do padrão é fanatismo, acreditar em algo divino é no mínimo insano. Acreditar que não existe sentido para o que acontece, é o que? Não existe meio termo na vida, é ou não é. Cargas! O que é se sentir mais ou menos? O que é viver mais ou menos?
Não se serve a dois senhores ao mesmo tempo, como queremos servir a morte e a vida paralelamente?
Ainda existe a possibilidade de ao amanhecer todos acordarem de um sonho ou ao morrer despertar para a vida. Em um mundo que nada diferente é possível, talvez ser apenas normal seja muito mais insano e até mesmo incompreensível.
Esperamos por dias melhores, dias melhores virão se esperarmos ou não. Lembre-se disso caro leitor pleonástico: a vida se constitui em correr em círculos e mesmo assim é possível ver a linha de chegada lá na frente.
Paulo André Lau, eeeeee?
terça-feira, fevereiro 28, 2006
It’s time to say Goodbye.
It’s time to say Goodbye.
Eu não sei o meu futuro, nem o seu.
Poucas coisas eu posso dizer que sei e muitas espero aprender.
Não posso dizer que não tentei, pois eu tentei.
Tentei e não parei de tentar, mas algumas coisas você não pode fazer sozinho.
Tenho que seguir em frente, minhas coisas estão prontas eu só preciso dizer adeus.
Adeus
Antes de sair, de viajar, você procura ver se não esqueceu de algo. Eu procurei ver se eu poderia levar um pouco de tudo isso comigo. Você me falou para esquecer, que isso eu precisava esquecer. Que eu não deveria jamais tocar no assunto novamente. E me disse goodbye.
Então é isso, vamos olhando que as vidas não param, que o que você deixa para trás não volta nunca mais. Ai você se pergunta se elas realmente estiveram com você.
Alguns olhos podem pedir que você fique, mas é preciso ir. O trem só para quando termina o jogo, você procura uma poltrona onde pode olhar o que você está deixando. O mundo continua tão normal, como se as pessoas não tivessem perdido nada.
E você está lá em outro lugar, vivendo. Em um quarto durante a noite se lembra de cada pedaço seu que você deixou naquele lugar e recebe noticias que o seu temor era real.
Vida para frente, você tentou. Você se humilhou, você ficou destruído e agora tem que ser a hora de você se reerguer. Como montar um quebra-cabeças sem as peças? Só montando um novo. Você tentou, algumas coisas você não tinha como fazer sozinho. Você realmente tentou, mas não adiantou, seus esforços não eram válidos.
Você pega aquelas peças e guarda em algum lugar escondido... E continua a caminhar, nada mais você pode fazer... Um dia você vai voltar, diferente como o tempo com peças novas.
E que tudo isso seja, a walk to remember.
Eu não sei o meu futuro, nem o seu.
Poucas coisas eu posso dizer que sei e muitas espero aprender.
Não posso dizer que não tentei, pois eu tentei.
Tentei e não parei de tentar, mas algumas coisas você não pode fazer sozinho.
Tenho que seguir em frente, minhas coisas estão prontas eu só preciso dizer adeus.
Adeus
Antes de sair, de viajar, você procura ver se não esqueceu de algo. Eu procurei ver se eu poderia levar um pouco de tudo isso comigo. Você me falou para esquecer, que isso eu precisava esquecer. Que eu não deveria jamais tocar no assunto novamente. E me disse goodbye.
Então é isso, vamos olhando que as vidas não param, que o que você deixa para trás não volta nunca mais. Ai você se pergunta se elas realmente estiveram com você.
Alguns olhos podem pedir que você fique, mas é preciso ir. O trem só para quando termina o jogo, você procura uma poltrona onde pode olhar o que você está deixando. O mundo continua tão normal, como se as pessoas não tivessem perdido nada.
E você está lá em outro lugar, vivendo. Em um quarto durante a noite se lembra de cada pedaço seu que você deixou naquele lugar e recebe noticias que o seu temor era real.
Vida para frente, você tentou. Você se humilhou, você ficou destruído e agora tem que ser a hora de você se reerguer. Como montar um quebra-cabeças sem as peças? Só montando um novo. Você tentou, algumas coisas você não tinha como fazer sozinho. Você realmente tentou, mas não adiantou, seus esforços não eram válidos.
Você pega aquelas peças e guarda em algum lugar escondido... E continua a caminhar, nada mais você pode fazer... Um dia você vai voltar, diferente como o tempo com peças novas.
E que tudo isso seja, a walk to remember.
terça-feira, fevereiro 21, 2006
If You Were an Angel... What Would You Do?
I can touch the sky, but, i can’t see you.
God, why?
I can buy all the stars, but, i can’t kiss your lips.
Oh God!
I can fight against the devil, but, i can’t hear your name.
And i don’t know why.
I can talk with the moon, but, i can’t know about your day.
I have wings, but, i don’t have free will.
I can fly around the world, but, i can’t have your love.
There’s is a love?
I can show you the heaven, but, you have things more importants to do.
I don’t know what do.
I can be Shakespeare, but, i can’t write about Juliet.
One billion of roses, there’s nothing for you.
I can have all the world on my hands, but, i can’t have you.
Why the world need angels?
I can be the hero, but, i can’t have a date with the princess
I will fly away, because, i can’t change your free will.
When you see the past, remember an angel loved you.
See ya, you know my name and my wings, you just need to think to have me.
Sorry about my poor english.. i am a stranger on earth.
Paulo André without my princess
God, why?
I can buy all the stars, but, i can’t kiss your lips.
Oh God!
I can fight against the devil, but, i can’t hear your name.
And i don’t know why.
I can talk with the moon, but, i can’t know about your day.
I have wings, but, i don’t have free will.
I can fly around the world, but, i can’t have your love.
There’s is a love?
I can show you the heaven, but, you have things more importants to do.
I don’t know what do.
I can be Shakespeare, but, i can’t write about Juliet.
One billion of roses, there’s nothing for you.
I can have all the world on my hands, but, i can’t have you.
Why the world need angels?
I can be the hero, but, i can’t have a date with the princess
I will fly away, because, i can’t change your free will.
When you see the past, remember an angel loved you.
See ya, you know my name and my wings, you just need to think to have me.
Sorry about my poor english.. i am a stranger on earth.
Paulo André without my princess
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Um raio de luz
Imagine você em uma caixa escura que viaja por um grande rio de trevas.
Você não precisa de água, você tem muita fartura. Mesmo sabendo que pessoas precisam de água você passou sua vida em cima de água, de um rio.
A única coisa que você procura é a luz. Mas aquela caixa fechada não ajuda a você procurar a luz. De vez em quando um raio luminoso te cega e você começa desesperado a tentar quebrar a caixa, quando consegue fazer um furo e vê que não existe a luz. Aquele raiozinho de luz se perdeu nas trevas e entrou ali. E começa a encher a caixa de água. Aquele desespero parecia matar você.
Tantas pessoas com a luz, e você não. Sua única companheira era a caixa que ao mesmo tempo em que você a agradecia por salvar você de um afogamento tantos anos, você a odiava por não ver a luz. Procurar a luz!
De tempos em tempos aparecia um raiozinho de luz. E você se apegava tanto aquele raio que sugava ele, e ele desaparecia. Você tentava ter o sol com um raiozinho, e queimava sua chance de ter a luz. Fracasso! Às vezes você perdia a esperança de continuar procurando a luzinha, às vezes queria quebrar a caixa e deixar o rio fazer o que quiser...
Mas você ainda está nessa caixa, quer dizer que você não encontrou a luz, mas ainda não desistiu mesmo fraco. A grande questão é:
Quando não se sabe para onde vai, quando não se sabe onde está, quando não sabe quem você é, você encontrará a luz?
Eu ontem vi um raiozinho de luz mais uma vez, um raio que me visitou a 4 anos atrás. Visitou-me de novo, pois eu tinha sugado o último raio que me veio a um mês e estava a perecer. Será que algum dia vou ver que este raio não vai acabar? Que a luz está lá fora, que eu preciso quebrar a caixa porque estou livre?
Tenho medo de quebrar a caixa agora, a mariposa precisa sair do casulo para fazer a seda. Mas é preciso saber tecer antes de voar. O que devo fazer com o pequeno raio ao meu lado?
Perguntas ficam, quando se procuram respostas. Quando procuramos apenas um caminho aparecem milhares de mapas para nos confundir. As coisas deveriam ser deveras simples.
Paulo André, pensando na minha caixa.
Você não precisa de água, você tem muita fartura. Mesmo sabendo que pessoas precisam de água você passou sua vida em cima de água, de um rio.
A única coisa que você procura é a luz. Mas aquela caixa fechada não ajuda a você procurar a luz. De vez em quando um raio luminoso te cega e você começa desesperado a tentar quebrar a caixa, quando consegue fazer um furo e vê que não existe a luz. Aquele raiozinho de luz se perdeu nas trevas e entrou ali. E começa a encher a caixa de água. Aquele desespero parecia matar você.
Tantas pessoas com a luz, e você não. Sua única companheira era a caixa que ao mesmo tempo em que você a agradecia por salvar você de um afogamento tantos anos, você a odiava por não ver a luz. Procurar a luz!
De tempos em tempos aparecia um raiozinho de luz. E você se apegava tanto aquele raio que sugava ele, e ele desaparecia. Você tentava ter o sol com um raiozinho, e queimava sua chance de ter a luz. Fracasso! Às vezes você perdia a esperança de continuar procurando a luzinha, às vezes queria quebrar a caixa e deixar o rio fazer o que quiser...
Mas você ainda está nessa caixa, quer dizer que você não encontrou a luz, mas ainda não desistiu mesmo fraco. A grande questão é:
Quando não se sabe para onde vai, quando não se sabe onde está, quando não sabe quem você é, você encontrará a luz?
Eu ontem vi um raiozinho de luz mais uma vez, um raio que me visitou a 4 anos atrás. Visitou-me de novo, pois eu tinha sugado o último raio que me veio a um mês e estava a perecer. Será que algum dia vou ver que este raio não vai acabar? Que a luz está lá fora, que eu preciso quebrar a caixa porque estou livre?
Tenho medo de quebrar a caixa agora, a mariposa precisa sair do casulo para fazer a seda. Mas é preciso saber tecer antes de voar. O que devo fazer com o pequeno raio ao meu lado?
Perguntas ficam, quando se procuram respostas. Quando procuramos apenas um caminho aparecem milhares de mapas para nos confundir. As coisas deveriam ser deveras simples.
Paulo André, pensando na minha caixa.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Erros
Copo de água é jogado ao chão.
Tirilim – PLIFT – PAC-
E cacos de vidro são espalhados pelo ladrinho.
A água cristalina da o aspecto místico a cena
Um elfo passa por ali e tenta recolher os cacos pensando ser diamantes
Uma mão perfurada, uma cicatriz profunda e eterna
Em confundir cacos de vidro com diamantes se fez uma grande ferida.
Preste atenção para você não ser este elfo também.
Do elfo, Paulo André.
Tirilim – PLIFT – PAC-
E cacos de vidro são espalhados pelo ladrinho.
A água cristalina da o aspecto místico a cena
Um elfo passa por ali e tenta recolher os cacos pensando ser diamantes
Uma mão perfurada, uma cicatriz profunda e eterna
Em confundir cacos de vidro com diamantes se fez uma grande ferida.
Preste atenção para você não ser este elfo também.
Do elfo, Paulo André.
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Ataque Epilético e Patético.
Abra sua mente, e lembre-se do Pequeno Príncipe, o importante é invisível aos olhos.
Seu Ar Arriscaria Honrar.
Rebelde Encanto Beleza Esclarecida Complexo Amor.
O patético humano, epilético jovem cristão em um mundo pagão. Enquanto porquanto com canto e encanto, em uma espécie de lenço sobrenatural nos conjugamos ser de espécie carnal.
Um jovem, talvez criança aflorando seus 60 anos de idade, sobrevoa o chão planando sobre a madeira inerte de arvores que jazem na esperança de ir para o céu madeireiro. E assim encontrar 70 florestas virgens para repousar. Pensando no amor, onde ninguém o reconhece, desconhece a continuidade em manter lógica nas idéias.
Uma mulher de fases, mina de fases, e um mundo de fases. Jovem dominado pelo jogo, onde tenta entender o que significa cada uma dessas fases. Rezamos anos para entrar no jogo, quando entramos descobrimos que entramos em uma furada. Furada, furadas, desculpas furadas, mentiras furadas, verdades furadas, encontros furados. Quantas furadas e! Um jovem furado.
60 minutos completam uma hora, 40 minutos de espera completam uma eternidade e apenas 2 minutos de conversa demonstram uma história. A atemporalidade do tempo é bem respeitada nesse mundo cronológico afetado pelo interprete humano. 24 horas, 48 horas, 7 dias, 7 semanas nada importa quando o importante é o que menos se importa com você.
Cansei de jogar, esse jogo não vai acabar. Talvez por não acabar, é que continue a graça de jogar. Você bobo e incrivelmente inteligente, pensa ser dono do mundo e é afetado ao ver um mundo em alguém. Patético humano.
Lembrando Titãs se é inglês, é mais do que eu e você. Idioma estúpido, covardemente sem palavras que descrevam com exatidão o que não queremos dizer. Tenho ódio da língua anglicana, não por falta de conhecimento, mas sim pelo conhecimento dela. Dela, deEla, aquela, Ela.
Quantas cabeças, louco em um mundo são, talvez são em um mundo louco. Talvez sim, talvez não ou talvez pelo contrário. Sou o famoso itinerário, que se sobrepõe ao ócio humano para descrever o imbecil encanto.
Encantado, em um mundo de reis, vendo uma princesa! Perdi a minha vida, meu irmão, que vida de cão. Futuro incerto passado concreto, presente discreto. Preciso me armar, vou comprar pistolinhas de água para jogar na minha cara, é preciso acordar.
A vergonha que ela sente ao meu lado, a vergonha que eu sinto dentro de mim, patético epilético cético só não vou citar eclético. Não sei o que fazer, quando vejo me contorcer dentro de mim epiléticamente parado em um espasmo não criterizado.
Falei para o céu, Eu sou homem coisa que você não é. Olhei pra baixo e falei vem cá seu bandido traidor. Chamei os 2 lados da moeda para uma conversa, francamente deveras deveria ser .
E você acha que alguém compareceu? Sou covarde a ponto de chamar os 2 supremos ou eles que são corajosos em não comparecer?
Ficam as perguntas, enquanto no encanto fico pelos cantos, brincando com as palavras pra tentar esquecer que não existo, não existo longe de você. De você de tantos nomes, de tantos conhecimentos, de tantos mundos. Carro sem estrada, Romeu sem Julieta, to be sem not to be.
Preciso de um auto falante, para parar de falar o que não posso parar de pensar. Incrivelmente louco quase um nietzche escrevendo o super-homem em um ataque a zarastrusta vejo suas lágrimas. Que se levantam quando o céu se abre.
O que adianta escrever, se ninguém lê, se ao menos ninguém tivesse saco e tempo para ler. To maluco pra esquecer o que eu não devo esquecer. Ao saber que meu ser, incompleto que precisa de um pedacinho de céu para agüentar o inferninho e viver neste mundinho.
O ataque parou, o epilético humano, patético se desfez. Sou apenas um espectro humano, achando alguém que como um tiro incerto se desfaz nessa multidão.
Rebelde Encanto Beleza Esclarecida Complexo Amor.
Feitas as conclusões me desfaço do ataque patético. Abra sua mente, você pode ser o próximo deste ataque epilético humano.
Paulo André.
Seu Ar Arriscaria Honrar.
Rebelde Encanto Beleza Esclarecida Complexo Amor.
O patético humano, epilético jovem cristão em um mundo pagão. Enquanto porquanto com canto e encanto, em uma espécie de lenço sobrenatural nos conjugamos ser de espécie carnal.
Um jovem, talvez criança aflorando seus 60 anos de idade, sobrevoa o chão planando sobre a madeira inerte de arvores que jazem na esperança de ir para o céu madeireiro. E assim encontrar 70 florestas virgens para repousar. Pensando no amor, onde ninguém o reconhece, desconhece a continuidade em manter lógica nas idéias.
Uma mulher de fases, mina de fases, e um mundo de fases. Jovem dominado pelo jogo, onde tenta entender o que significa cada uma dessas fases. Rezamos anos para entrar no jogo, quando entramos descobrimos que entramos em uma furada. Furada, furadas, desculpas furadas, mentiras furadas, verdades furadas, encontros furados. Quantas furadas e! Um jovem furado.
60 minutos completam uma hora, 40 minutos de espera completam uma eternidade e apenas 2 minutos de conversa demonstram uma história. A atemporalidade do tempo é bem respeitada nesse mundo cronológico afetado pelo interprete humano. 24 horas, 48 horas, 7 dias, 7 semanas nada importa quando o importante é o que menos se importa com você.
Cansei de jogar, esse jogo não vai acabar. Talvez por não acabar, é que continue a graça de jogar. Você bobo e incrivelmente inteligente, pensa ser dono do mundo e é afetado ao ver um mundo em alguém. Patético humano.
Lembrando Titãs se é inglês, é mais do que eu e você. Idioma estúpido, covardemente sem palavras que descrevam com exatidão o que não queremos dizer. Tenho ódio da língua anglicana, não por falta de conhecimento, mas sim pelo conhecimento dela. Dela, deEla, aquela, Ela.
Quantas cabeças, louco em um mundo são, talvez são em um mundo louco. Talvez sim, talvez não ou talvez pelo contrário. Sou o famoso itinerário, que se sobrepõe ao ócio humano para descrever o imbecil encanto.
Encantado, em um mundo de reis, vendo uma princesa! Perdi a minha vida, meu irmão, que vida de cão. Futuro incerto passado concreto, presente discreto. Preciso me armar, vou comprar pistolinhas de água para jogar na minha cara, é preciso acordar.
A vergonha que ela sente ao meu lado, a vergonha que eu sinto dentro de mim, patético epilético cético só não vou citar eclético. Não sei o que fazer, quando vejo me contorcer dentro de mim epiléticamente parado em um espasmo não criterizado.
Falei para o céu, Eu sou homem coisa que você não é. Olhei pra baixo e falei vem cá seu bandido traidor. Chamei os 2 lados da moeda para uma conversa, francamente deveras deveria ser .
E você acha que alguém compareceu? Sou covarde a ponto de chamar os 2 supremos ou eles que são corajosos em não comparecer?
Ficam as perguntas, enquanto no encanto fico pelos cantos, brincando com as palavras pra tentar esquecer que não existo, não existo longe de você. De você de tantos nomes, de tantos conhecimentos, de tantos mundos. Carro sem estrada, Romeu sem Julieta, to be sem not to be.
Preciso de um auto falante, para parar de falar o que não posso parar de pensar. Incrivelmente louco quase um nietzche escrevendo o super-homem em um ataque a zarastrusta vejo suas lágrimas. Que se levantam quando o céu se abre.
O que adianta escrever, se ninguém lê, se ao menos ninguém tivesse saco e tempo para ler. To maluco pra esquecer o que eu não devo esquecer. Ao saber que meu ser, incompleto que precisa de um pedacinho de céu para agüentar o inferninho e viver neste mundinho.
O ataque parou, o epilético humano, patético se desfez. Sou apenas um espectro humano, achando alguém que como um tiro incerto se desfaz nessa multidão.
Rebelde Encanto Beleza Esclarecida Complexo Amor.
Feitas as conclusões me desfaço do ataque patético. Abra sua mente, você pode ser o próximo deste ataque epilético humano.
Paulo André.
sábado, fevereiro 04, 2006
4sale.
Estou vendendo. Eis aqui uma promoção inédita nunca vista que todos já presenciaram. Uma queima de estoque, 90% off.
Último dia como humano, ao som de se ela dança eu danço, não pensem que tenho em orgulho, mas se ela dança eu danço. Malditas músicas que ficam nas nossas cabeças, se eu fosse Montenegro adaptaria em o chato a seguinte frase:
Chato é aquele que vê que ta tudo errado e fala. Chato é aquele que não se cansa de dizer que existem coisas que não podem ser ignoradas.
Mas o assunto é 4sale. Então para todos os CCADI (compradores compulsivos anônimos de internet) estou aqui vendendo uma série de cool things do last summer.
Estou vendendo minha memória, não preciso mais dela. Muito útil para você lembrar que tudo que você já viveu coloca em dúvida sua existência.
Vendo também meu coração. Por que estou de mudança, para onde vou ele não pode ir. Ele é muito bom, grande, mal educado e não lhe obedece. Mas é um grande amigo capaz de suportar as piores cargas. Não precisa ser agradado, só é reclamão.
Os olhos estão em oferta, você com seu cartão de classe média visa internacional de crédito universitário pode comprá-lo em prestações sem juros. Apesar de um leve problema de astigmatismo é um excelente observador. Nada passa dele, consegue ser discreto e indiscreto. Um item necessário para você que quer conhecer melhor o mundo em que jamais viveu.
Inteligência, este é o item mais pobre e o mais caro. Desculpem mas por nada saber eu jamais saberei o valor deste item. Pensei muito e não cheguei à conclusão alguma, se tem algo a reclamar, pois reclame; Ao DESCARTES. Vem com item opcional de tradução simultânea imperfeita em 3 idiomas. Não me responsabilizo por danos nesse sentido. Extra: por mais 10% você leva o idi descontrolado.
Vendo minha boca, ela é bem comportada e tem bons argumentos. Além de um excelente paladar. Ela acompanha os dedos que gostam de escrever, você poderá escrever o que eu escrevo na versão reloaded. Que moral ein!
Os outros órgãos eu também vendo, mas é preciso um acordo mútuo para que na retirada deles, eu acorde em uma banheira com sal grosso para que myself não morra e então possa pagar meus estudos.
Não garanto satisfação, se garantisse eu não venderia. São itens de alto valor no mercado, não trabalho com lances pois se for um lance alto eu danço. E eu só danço se ela dança, se ela dança eu danço ok deejay?
Grato,
Acessória de Marketing – 4sale.laurlz.blogspot.com
Último dia como humano, ao som de se ela dança eu danço, não pensem que tenho em orgulho, mas se ela dança eu danço. Malditas músicas que ficam nas nossas cabeças, se eu fosse Montenegro adaptaria em o chato a seguinte frase:
Chato é aquele que vê que ta tudo errado e fala. Chato é aquele que não se cansa de dizer que existem coisas que não podem ser ignoradas.
Mas o assunto é 4sale. Então para todos os CCADI (compradores compulsivos anônimos de internet) estou aqui vendendo uma série de cool things do last summer.
Estou vendendo minha memória, não preciso mais dela. Muito útil para você lembrar que tudo que você já viveu coloca em dúvida sua existência.
Vendo também meu coração. Por que estou de mudança, para onde vou ele não pode ir. Ele é muito bom, grande, mal educado e não lhe obedece. Mas é um grande amigo capaz de suportar as piores cargas. Não precisa ser agradado, só é reclamão.
Os olhos estão em oferta, você com seu cartão de classe média visa internacional de crédito universitário pode comprá-lo em prestações sem juros. Apesar de um leve problema de astigmatismo é um excelente observador. Nada passa dele, consegue ser discreto e indiscreto. Um item necessário para você que quer conhecer melhor o mundo em que jamais viveu.
Inteligência, este é o item mais pobre e o mais caro. Desculpem mas por nada saber eu jamais saberei o valor deste item. Pensei muito e não cheguei à conclusão alguma, se tem algo a reclamar, pois reclame; Ao DESCARTES. Vem com item opcional de tradução simultânea imperfeita em 3 idiomas. Não me responsabilizo por danos nesse sentido. Extra: por mais 10% você leva o idi descontrolado.
Vendo minha boca, ela é bem comportada e tem bons argumentos. Além de um excelente paladar. Ela acompanha os dedos que gostam de escrever, você poderá escrever o que eu escrevo na versão reloaded. Que moral ein!
Os outros órgãos eu também vendo, mas é preciso um acordo mútuo para que na retirada deles, eu acorde em uma banheira com sal grosso para que myself não morra e então possa pagar meus estudos.
Não garanto satisfação, se garantisse eu não venderia. São itens de alto valor no mercado, não trabalho com lances pois se for um lance alto eu danço. E eu só danço se ela dança, se ela dança eu danço ok deejay?
Grato,
Acessória de Marketing – 4sale.laurlz.blogspot.com
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Lágrimas não voltam.
Lágrimas não voltam.
Antes de dormir, na minha reflexão diária, vi algumas lágrimas cair. Pensando naqueles que já foram e nos que ainda irão. Pensando em biografias minhas póstumas ou até mesmo comentários. Saudades de quem partiu, saudades de pessoas que vejo quase todos os dias.
Se eu pudesse voltar no tempo, clamaria por conselhos de meu avô cuja vida lhe deu uma promoção. Tão inteligente, tão respeitado e não consegui pegar muito disto, não consegui conhecer quem ele foi. Minhas memórias: um avô que me dava presentes e que certa vez montou castelos de areia comigo.
Será que também não poderei falar das minhas experiências de vida para os meus netos? Ou será que um dia me faltaram conselhos, que daria a vida para ter? Eu amo muito e se sofro com a vida, imagine com as pessoas que daqui uns anos não estarão mais comigo.
Lembro de um amigo que já se foi, alguns dias antes brincando comigo falou: vamos nos divertir muito na próxima viagem. E essa viagem nunca se fez. O que pensar e o que irei deixar para trás? Será que um dia qualquer partirei e deixarei promessas que jamais cumprirei? Mesmo sendo um homem de palavra me questiono sobre os limites.
Queria viver com mais intensidade, mas sempre que planejo e vou avante me sinto barrado. Queria nunca escrever, pois escrever pra mim é uma forma de gritar o que sinto de dor e até mesmo de nojo. Queria dizer eu te amo para todas as pessoas, e todas pessoas pensariam que eu sou louco. Queria que ninguém morresse hoje.
Queria que todos fossem felizes mesmo que eu fosse o único infeliz, para mim a felicidade estaria em ver os outros felizes. Queria acordar ouvindo o celular tocar e queria dormir enrolando pra dizer tchau preciso dormir. Se eu pudesse viveria a cada segundo ao lado de alguém que eu gosto, para que quando algum de nós não estiver mais aqui não faltem lembranças...
Meu Deus, essas lagrimas nunca voltaram. Elas são como as pessoas que vão, nem sempre para outro degrau, mas que passam por nós e nos deixam com aquela sensação de tristeza. Já chorei de alegria, e sei que essas lágrimas também não voltaram. É triste às vezes ler este texto, pensar que não fiz um terço do que era pra ser feito.
Uma lágrima que se vai, levando consigo um Paulo André que se sente incapaz, sou tão pequeno para este mundo e tenho um coração tão grande que não desperta interesse em ninguém. Para muitos parece ser como procurar água no universo, se soubessem que na verdade seria como procurar água nos oceanos.
Estas lágrimas não voltaram, nem os minutos que se passaram, nem os pensamentos que gostaria que fossem realizados. Acordar todo dia, e ver que sou tão pequeno é deprimente, queria ser um grande herói. Mesmo que fosse para uma criança qualquer, queria ser um grande homem. Queria ser um príncipe amado, um rei respeitado, mas sou só um cidadão do mundo fazendo a minha parte. Sinto-me incapaz sim, mas jamais deixarei de fazer o que faço.
Por mais que o meu amor seja negado, é preciso tentar. E com isso muitas lágrimas irão aparecer e jamais voltaram. Por mais que me sinta enfraquecido é preciso criar alicerces, talvez, não pra mim, mas se as bases forem construídas... Alguém capaz irá construir um grande reinado sobre elas.
Vou dormir pensando que tudo poderia ser diferente e que quando eu acordasse ouviria uma ligação que não fosse de propaganda. Sou o primeiro humano, que realmente gostaria de ser despertado com uma ligação, mas uma ligação especial. E é por isso que ainda sonhamos, o dia em que perdermos o sonho, as lágrimas nunca mais voltaram a nos deixar. Elas irão permanecer inertes como nós, deitadas em um rosto silencioso no nosso futuro que um dia jaz de vir passado.
Paulo André e algumas gotas, o que é escrito com emoção: isto não volta em branco, se alguém um dia ler, não se esqueça de me incluir nas suas orações.
Antes de dormir, na minha reflexão diária, vi algumas lágrimas cair. Pensando naqueles que já foram e nos que ainda irão. Pensando em biografias minhas póstumas ou até mesmo comentários. Saudades de quem partiu, saudades de pessoas que vejo quase todos os dias.
Se eu pudesse voltar no tempo, clamaria por conselhos de meu avô cuja vida lhe deu uma promoção. Tão inteligente, tão respeitado e não consegui pegar muito disto, não consegui conhecer quem ele foi. Minhas memórias: um avô que me dava presentes e que certa vez montou castelos de areia comigo.
Será que também não poderei falar das minhas experiências de vida para os meus netos? Ou será que um dia me faltaram conselhos, que daria a vida para ter? Eu amo muito e se sofro com a vida, imagine com as pessoas que daqui uns anos não estarão mais comigo.
Lembro de um amigo que já se foi, alguns dias antes brincando comigo falou: vamos nos divertir muito na próxima viagem. E essa viagem nunca se fez. O que pensar e o que irei deixar para trás? Será que um dia qualquer partirei e deixarei promessas que jamais cumprirei? Mesmo sendo um homem de palavra me questiono sobre os limites.
Queria viver com mais intensidade, mas sempre que planejo e vou avante me sinto barrado. Queria nunca escrever, pois escrever pra mim é uma forma de gritar o que sinto de dor e até mesmo de nojo. Queria dizer eu te amo para todas as pessoas, e todas pessoas pensariam que eu sou louco. Queria que ninguém morresse hoje.
Queria que todos fossem felizes mesmo que eu fosse o único infeliz, para mim a felicidade estaria em ver os outros felizes. Queria acordar ouvindo o celular tocar e queria dormir enrolando pra dizer tchau preciso dormir. Se eu pudesse viveria a cada segundo ao lado de alguém que eu gosto, para que quando algum de nós não estiver mais aqui não faltem lembranças...
Meu Deus, essas lagrimas nunca voltaram. Elas são como as pessoas que vão, nem sempre para outro degrau, mas que passam por nós e nos deixam com aquela sensação de tristeza. Já chorei de alegria, e sei que essas lágrimas também não voltaram. É triste às vezes ler este texto, pensar que não fiz um terço do que era pra ser feito.
Uma lágrima que se vai, levando consigo um Paulo André que se sente incapaz, sou tão pequeno para este mundo e tenho um coração tão grande que não desperta interesse em ninguém. Para muitos parece ser como procurar água no universo, se soubessem que na verdade seria como procurar água nos oceanos.
Estas lágrimas não voltaram, nem os minutos que se passaram, nem os pensamentos que gostaria que fossem realizados. Acordar todo dia, e ver que sou tão pequeno é deprimente, queria ser um grande herói. Mesmo que fosse para uma criança qualquer, queria ser um grande homem. Queria ser um príncipe amado, um rei respeitado, mas sou só um cidadão do mundo fazendo a minha parte. Sinto-me incapaz sim, mas jamais deixarei de fazer o que faço.
Por mais que o meu amor seja negado, é preciso tentar. E com isso muitas lágrimas irão aparecer e jamais voltaram. Por mais que me sinta enfraquecido é preciso criar alicerces, talvez, não pra mim, mas se as bases forem construídas... Alguém capaz irá construir um grande reinado sobre elas.
Vou dormir pensando que tudo poderia ser diferente e que quando eu acordasse ouviria uma ligação que não fosse de propaganda. Sou o primeiro humano, que realmente gostaria de ser despertado com uma ligação, mas uma ligação especial. E é por isso que ainda sonhamos, o dia em que perdermos o sonho, as lágrimas nunca mais voltaram a nos deixar. Elas irão permanecer inertes como nós, deitadas em um rosto silencioso no nosso futuro que um dia jaz de vir passado.
Paulo André e algumas gotas, o que é escrito com emoção: isto não volta em branco, se alguém um dia ler, não se esqueça de me incluir nas suas orações.
Eu Acredito!
Eu Acredito!
“Eu acredito na imparcialidade da revista semanal.”
Levando comigo a frase de Max Gonzaga em sua música Classe média, quero falar hoje sobre minha credibilidade na informação.
Eu acredito que a mídia é imparcial, eu acredito nas boas intenções da Fátima e dou boa noite ao Bonner. Minha opinião é formada por jornalistas da usp, unicamp, unip, uniandrade, e todos os u do Brasil. Afinal, eles são jornalistas!!! Eu acredito nas chamadas, pois elas falam uma coisa e quando vemos a noticia percebemos outra e isto é interessante, pois me ajuda a pensar.
A mídia e sua opinião regressa é o motivo para que minha vida seja assim tão informada. Não sou manipulado, eu só conheço um lado da história, e que obviamente é o verídico. Não me importa os limites da noticia eu as quero na rapidez da luz, que se exploda se for mentira o importante é não ter rabo preso. A mídia abre meus olhos, hoje eu já sei que a política externa no Taiti do meu país está indo de vento em poupa e acreditem tem gente que se preocupa com o que acontece neste bairro medíocre em que vivo. Mal sabem eles, que 450 assaltos em 2 semanas é normal em um mundo como o nosso! Para que se preocupar, quando podemos ler com uma rapidez tremenda que o nosso presidente visita parques ecológicos na suíça?
Papagaio, nós somos papagaios. Pronunciamos o que lemos, não verificamos a qualidade e a procedência. Temos em nossa mente um dispositivo qualificativo sem critérios que da critério ao que recebemos. Se saiu na Televisão ou na internet toda só pode ser verdade. Porque nós sabemos que ninguém precisa vender informação e que toda noticia é veiculada com o máximo de preocupação, só isso é verdade. A opinião regressa é a melhor forma para evolução. A maioria estuda a vida inteira para entender bem que a mídia é o melhor dispositivo pra entendermos como funciona a vida sexual de coalas ou a vida política do país.
E acreditem, eles também acreditam!!! Na nossa ignorância em receber tudo de mão beijada, o que eles falam, o que eles vendem. Os donos da opinião publica, sabem da importância da velocidade e que a ética só funciona para dar credibilidade ao falar da falta dela no senado.
E que continuemos a comprar os jornais e acreditar na imparcialidade da revista semanal. Não procuremos os erros, e jamais paremos para pensar e pesquisar a veracidade da informação. Não nos preocupemos em quem escreve as noticias para nós, afinal garanto que os RH dos grandes sites da internet recrutam os melhores apenas. E só pode ser um erro, quando vemos um crew de um site em que o pessoal que nos escreve e nos informa sobre o mundo, cursa apenas o primeiro grau. Para que serve os conceitos do segundo, terceiro grau, se jornalistas da USP vendem informação regressa. Por que me preocuparia com o que leio em portais de estudantes do fundamental?
Minha opinião não muda! Afinal, o que podem esperar de mim? Nasci para cumprir as etapas da vida, crescer reproduzir e morrer.
Paulo André Lau, o escritor, o indignado em mundo não chamado Brasil. Afinal, o que eu escrevi só acontece em marte.
“Eu acredito na imparcialidade da revista semanal.”
Levando comigo a frase de Max Gonzaga em sua música Classe média, quero falar hoje sobre minha credibilidade na informação.
Eu acredito que a mídia é imparcial, eu acredito nas boas intenções da Fátima e dou boa noite ao Bonner. Minha opinião é formada por jornalistas da usp, unicamp, unip, uniandrade, e todos os u do Brasil. Afinal, eles são jornalistas!!! Eu acredito nas chamadas, pois elas falam uma coisa e quando vemos a noticia percebemos outra e isto é interessante, pois me ajuda a pensar.
A mídia e sua opinião regressa é o motivo para que minha vida seja assim tão informada. Não sou manipulado, eu só conheço um lado da história, e que obviamente é o verídico. Não me importa os limites da noticia eu as quero na rapidez da luz, que se exploda se for mentira o importante é não ter rabo preso. A mídia abre meus olhos, hoje eu já sei que a política externa no Taiti do meu país está indo de vento em poupa e acreditem tem gente que se preocupa com o que acontece neste bairro medíocre em que vivo. Mal sabem eles, que 450 assaltos em 2 semanas é normal em um mundo como o nosso! Para que se preocupar, quando podemos ler com uma rapidez tremenda que o nosso presidente visita parques ecológicos na suíça?
Papagaio, nós somos papagaios. Pronunciamos o que lemos, não verificamos a qualidade e a procedência. Temos em nossa mente um dispositivo qualificativo sem critérios que da critério ao que recebemos. Se saiu na Televisão ou na internet toda só pode ser verdade. Porque nós sabemos que ninguém precisa vender informação e que toda noticia é veiculada com o máximo de preocupação, só isso é verdade. A opinião regressa é a melhor forma para evolução. A maioria estuda a vida inteira para entender bem que a mídia é o melhor dispositivo pra entendermos como funciona a vida sexual de coalas ou a vida política do país.
E acreditem, eles também acreditam!!! Na nossa ignorância em receber tudo de mão beijada, o que eles falam, o que eles vendem. Os donos da opinião publica, sabem da importância da velocidade e que a ética só funciona para dar credibilidade ao falar da falta dela no senado.
E que continuemos a comprar os jornais e acreditar na imparcialidade da revista semanal. Não procuremos os erros, e jamais paremos para pensar e pesquisar a veracidade da informação. Não nos preocupemos em quem escreve as noticias para nós, afinal garanto que os RH dos grandes sites da internet recrutam os melhores apenas. E só pode ser um erro, quando vemos um crew de um site em que o pessoal que nos escreve e nos informa sobre o mundo, cursa apenas o primeiro grau. Para que serve os conceitos do segundo, terceiro grau, se jornalistas da USP vendem informação regressa. Por que me preocuparia com o que leio em portais de estudantes do fundamental?
Minha opinião não muda! Afinal, o que podem esperar de mim? Nasci para cumprir as etapas da vida, crescer reproduzir e morrer.
Paulo André Lau, o escritor, o indignado em mundo não chamado Brasil. Afinal, o que eu escrevi só acontece em marte.
sábado, janeiro 28, 2006
A fonte dos desejos e 10 centavos qualquer.
Fonte dos desejos. Apenas uma moedinha.
Tinha 10 centavos no bolso, com estes 10 centavos poderia fazer tanta coisa, tantas brincadeiras que facilitaria o meu relógio a voar, até mesmo doar estes centavos para a pinga do mendigo na rua.
Andando pela rua, vendo casebres antigos sentindo a máxima absorção que uma havaianas pode proporcionar quando se anda por cascalhos, uma brisa discreta dando seus suspiros entre meus pensamentos. No fim dessa rua, tem uma fonte que todos dizem ignorar, mas vive cheia de moedinhas. Decidi não colaborar para a corrupção do mundo dando esmolas, era melhor poluir a água da fonte com mais uma moedinha de 10 centavos.
Uma mão ao alto voltando ao seu estado original soltando em sua ponta um pedaço metálico que quebrava as barreiras do ar em uma decida incisa através da gravidade: tac toc thun cabum na água. Agora que já paguei posso desejar, desejei apenas uma coisa. Tanta fé que removeria facilmente todas as montanhas e “jequitibás” da terra, você.
E segui em frente correndo em círculos através de uma reta imaginária colaborando com as leis da mecânica para que possam evoluir e deixar seus dogmatismos. Decidi que nunca mais ia voltar para aquela fonte, um dia qualquer aquela moeda voltaria para meus bolsos. Meus únicos 10 centavos jamais fariam à diferença, sendo que a fonte pode receber centenas deles. Minha fé poderia mover montanhas menos uma fonte qualquer.
E lá se vai o mesmo cara dos casebres antigos agora sem 10 centavos, olhando para os lados a procura de um parapeito qualquer onde pudesse aprender a voar para procurar outros centavos... se não falhar, e conseguir voar vai de encontro ao seu lugar... se cair o seu réquiem já estará pronto e 10 centavos jamais voltaram a faltar...
Paulo André, o narrador, a personagem e o leitor.
Tinha 10 centavos no bolso, com estes 10 centavos poderia fazer tanta coisa, tantas brincadeiras que facilitaria o meu relógio a voar, até mesmo doar estes centavos para a pinga do mendigo na rua.
Andando pela rua, vendo casebres antigos sentindo a máxima absorção que uma havaianas pode proporcionar quando se anda por cascalhos, uma brisa discreta dando seus suspiros entre meus pensamentos. No fim dessa rua, tem uma fonte que todos dizem ignorar, mas vive cheia de moedinhas. Decidi não colaborar para a corrupção do mundo dando esmolas, era melhor poluir a água da fonte com mais uma moedinha de 10 centavos.
Uma mão ao alto voltando ao seu estado original soltando em sua ponta um pedaço metálico que quebrava as barreiras do ar em uma decida incisa através da gravidade: tac toc thun cabum na água. Agora que já paguei posso desejar, desejei apenas uma coisa. Tanta fé que removeria facilmente todas as montanhas e “jequitibás” da terra, você.
E segui em frente correndo em círculos através de uma reta imaginária colaborando com as leis da mecânica para que possam evoluir e deixar seus dogmatismos. Decidi que nunca mais ia voltar para aquela fonte, um dia qualquer aquela moeda voltaria para meus bolsos. Meus únicos 10 centavos jamais fariam à diferença, sendo que a fonte pode receber centenas deles. Minha fé poderia mover montanhas menos uma fonte qualquer.
E lá se vai o mesmo cara dos casebres antigos agora sem 10 centavos, olhando para os lados a procura de um parapeito qualquer onde pudesse aprender a voar para procurar outros centavos... se não falhar, e conseguir voar vai de encontro ao seu lugar... se cair o seu réquiem já estará pronto e 10 centavos jamais voltaram a faltar...
Paulo André, o narrador, a personagem e o leitor.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Wake Me Up When This Life Ends
Este texto faz parte da incrível coletânea que jamais foi publicada, mas é um texto que gosto muito então irei disponibilizar neste imenso blog sem saída.
Muitos anos se passaram... O passado se tornou o futuro e o futuro tornou-se atemporal. O presente já não sabe o que pensar dele...
O tempo certa vez me disse que estava de saco cheio dessa vida, foram séculos de mutilações e de desastres que não se importa mais com o que precisa. Foi tanta injustiça que o tempo viu que não dava mais conta e tornou-se apenas um marco histórico, nada mais e nada menos. E mandou-me ir para sempre e jamais voltasse, que neste momento era só eu por mim e incrivelmente vice-versa.
Eu me vi perdido, pensava pra assim poder existir, no entanto, pensamentos que eu já não estava ali. Minha memória está confundindo tudo, trocou as bolas, os paradigmas e todas estas teorias normais sobre pessoas normais feita por loucos...
Fez o coração pensar com a razão e a mente pensar com emoção. E eu não sei onde estou. Seria até ignorância partir pra perguntas mais complicadas como para onde vou, ou que almoçarei amanhã?
Sem respostas, um jovem garoto distraído corre por sua vida em um jogo que ninguém sabe se existe. Pior muitos duvidam da existência do próprio garoto. Como tudo isso pode ser real? E se for tudo um sonho? Estou em um pesadelo, será? Preciso que me acordem para eu saber se tudo foi um sonho. Já não sei em que mundo estou, alguém cortou o fio errado aquela bomba precisava ser explodida. Faltavam 10 segundos para o fim do mundo e alguém não precisava ter sido o herói.
São muitas evidências, inúmeras provas, milhares de atos, perito eu - me vejo inerte a razão e a lógica. E agora, um espectro humano ou um sonho louco de uma noite de verão? Eu preciso que me acordem!
Se fossem deuses os astronautas, se fossem deuses os humanos, se fossem deuses invenções, pra que isso importa? Não quero complicar mais. As palavras começam a rodear círculos, as pessoas estão presas e não conseguem se soltar dos seus compromissos. O tempo não existe! Eu preciso gritar isso, a minha alma precisa dizer que não sou eu o único perdido! Todos aqui, estão a mercê de si, precisamos nos unir. Vou procurar algum lugar onde
Deus possa me acordar quando esta vida acabar.
Por Paulo André
Aqui e em qualquer lugar, sem o tempo pra me corromper.
Muitos anos se passaram... O passado se tornou o futuro e o futuro tornou-se atemporal. O presente já não sabe o que pensar dele...
O tempo certa vez me disse que estava de saco cheio dessa vida, foram séculos de mutilações e de desastres que não se importa mais com o que precisa. Foi tanta injustiça que o tempo viu que não dava mais conta e tornou-se apenas um marco histórico, nada mais e nada menos. E mandou-me ir para sempre e jamais voltasse, que neste momento era só eu por mim e incrivelmente vice-versa.
Eu me vi perdido, pensava pra assim poder existir, no entanto, pensamentos que eu já não estava ali. Minha memória está confundindo tudo, trocou as bolas, os paradigmas e todas estas teorias normais sobre pessoas normais feita por loucos...
Fez o coração pensar com a razão e a mente pensar com emoção. E eu não sei onde estou. Seria até ignorância partir pra perguntas mais complicadas como para onde vou, ou que almoçarei amanhã?
Sem respostas, um jovem garoto distraído corre por sua vida em um jogo que ninguém sabe se existe. Pior muitos duvidam da existência do próprio garoto. Como tudo isso pode ser real? E se for tudo um sonho? Estou em um pesadelo, será? Preciso que me acordem para eu saber se tudo foi um sonho. Já não sei em que mundo estou, alguém cortou o fio errado aquela bomba precisava ser explodida. Faltavam 10 segundos para o fim do mundo e alguém não precisava ter sido o herói.
São muitas evidências, inúmeras provas, milhares de atos, perito eu - me vejo inerte a razão e a lógica. E agora, um espectro humano ou um sonho louco de uma noite de verão? Eu preciso que me acordem!
Se fossem deuses os astronautas, se fossem deuses os humanos, se fossem deuses invenções, pra que isso importa? Não quero complicar mais. As palavras começam a rodear círculos, as pessoas estão presas e não conseguem se soltar dos seus compromissos. O tempo não existe! Eu preciso gritar isso, a minha alma precisa dizer que não sou eu o único perdido! Todos aqui, estão a mercê de si, precisamos nos unir. Vou procurar algum lugar onde
Deus possa me acordar quando esta vida acabar.
Por Paulo André
Aqui e em qualquer lugar, sem o tempo pra me corromper.
terça-feira, janeiro 24, 2006
Pleonasmo é viver a vida.
Em um retrocesso intelectual, hoje acordei e presenciei minha presença (pleonasmo leitores que não sacaram) uns seis meses atrás. Certo, talvez incerto, lembrei de uma frase: o mundo da voltas.
Confesso, quando li este jargão maravilhoso e “pleonástico” entendi um sentido mais poético. Algo como, o que não deu certo hoje pra você, amanhã vai dar. O correto, e ai sim, aplicando todas as teorias criadas e as que ainda vão ser criadas definem esta frase como: o azar de ontem, o de hoje e o de amanhã irão permanecer. O mundo da voltas, porém, para sempre no mesmo lugar.
E avaliei os últimos 6 meses. E percebi que o ser humano é um macaco no Alaska. Ele sabe que precisa criar meios inteligentes pra continuar vivendo. Ainda mais, sabe que aquele não é seu lugar e conhece todas as filosofias sobre macacos que mudaram o gelo e transformaram no éden. Conhece histórias de macacos que desbravaram todos os flocos de neve. E obviamente, pois não gosto dessa onda de otimismo pseudo-intelectual, macacos que se ferraram. Daí Vaualá ele começa a viver, aprende técnicas de sobrevivência. Algumas criativas, outras tão estúpidas quanto querer fazer fogo raspando um gelo no outro. E assim o macaco no Alaska vai vivendo, achando que está vivendo sua vida, fazendo coisas que façam valer sua medíocre vida de macaco. Mas ai que está o problema. Quando você vive sua vida, você vive o ontem.
O humano, esse ser repugnante que acredita que a Xuxa é virgem, não que ela não seja longe de mim esse negócio de questionar a virgindade de uma apresentadora de programa infantil. Ele tem por hábito viver o ontem. Acredita que a fórmula de ontem vai continuar dando certo. E Vualá (to gostando dessa palavra) descobre novos fracassos, e não entende como aconteceu. As fórmulas de ontem, trazem em suas anotações dados errados que fazem você tropeçar.
Hoje eu acordei com uma vontade de não abrir os olhos. Hoje eu acordei questionando a Deus, ao sistema e aos pássaros que me enchiam o saco com aquelas cantigas “vou acabar com seu sono verme maldito”. E vivi minha vida, minha vida de ontem. Como você leitor que perde minutos me lendo. E não sei como resolver isso.
Não sei como o macaco faz pra sair do Alaska. Não sei como faço pra me libertar da minha prisão “pseu-domiciliar”. Talvez eu seja o exemplo perfeito de pleonasmo. Pelo menos, os anais (não os da xuxa leitor malicioso) irão me registrar como um perfeito macaco no gelo a espera de um titanic afundar pra salvar alguém e assim partirei pro zoológico do infinito deixando um macaco no meu lugar. Alguém precisa experimentar esta vida no gelo, pois imbecil é aquele que se ferra na neve e avisa pro outro: olha tem neve ali. O mundo é dos espertos, e a neve é dos macacos.
de um attention whore qualquer chamado paulo andré.
Confesso, quando li este jargão maravilhoso e “pleonástico” entendi um sentido mais poético. Algo como, o que não deu certo hoje pra você, amanhã vai dar. O correto, e ai sim, aplicando todas as teorias criadas e as que ainda vão ser criadas definem esta frase como: o azar de ontem, o de hoje e o de amanhã irão permanecer. O mundo da voltas, porém, para sempre no mesmo lugar.
E avaliei os últimos 6 meses. E percebi que o ser humano é um macaco no Alaska. Ele sabe que precisa criar meios inteligentes pra continuar vivendo. Ainda mais, sabe que aquele não é seu lugar e conhece todas as filosofias sobre macacos que mudaram o gelo e transformaram no éden. Conhece histórias de macacos que desbravaram todos os flocos de neve. E obviamente, pois não gosto dessa onda de otimismo pseudo-intelectual, macacos que se ferraram. Daí Vaualá ele começa a viver, aprende técnicas de sobrevivência. Algumas criativas, outras tão estúpidas quanto querer fazer fogo raspando um gelo no outro. E assim o macaco no Alaska vai vivendo, achando que está vivendo sua vida, fazendo coisas que façam valer sua medíocre vida de macaco. Mas ai que está o problema. Quando você vive sua vida, você vive o ontem.
O humano, esse ser repugnante que acredita que a Xuxa é virgem, não que ela não seja longe de mim esse negócio de questionar a virgindade de uma apresentadora de programa infantil. Ele tem por hábito viver o ontem. Acredita que a fórmula de ontem vai continuar dando certo. E Vualá (to gostando dessa palavra) descobre novos fracassos, e não entende como aconteceu. As fórmulas de ontem, trazem em suas anotações dados errados que fazem você tropeçar.
Hoje eu acordei com uma vontade de não abrir os olhos. Hoje eu acordei questionando a Deus, ao sistema e aos pássaros que me enchiam o saco com aquelas cantigas “vou acabar com seu sono verme maldito”. E vivi minha vida, minha vida de ontem. Como você leitor que perde minutos me lendo. E não sei como resolver isso.
Não sei como o macaco faz pra sair do Alaska. Não sei como faço pra me libertar da minha prisão “pseu-domiciliar”. Talvez eu seja o exemplo perfeito de pleonasmo. Pelo menos, os anais (não os da xuxa leitor malicioso) irão me registrar como um perfeito macaco no gelo a espera de um titanic afundar pra salvar alguém e assim partirei pro zoológico do infinito deixando um macaco no meu lugar. Alguém precisa experimentar esta vida no gelo, pois imbecil é aquele que se ferra na neve e avisa pro outro: olha tem neve ali. O mundo é dos espertos, e a neve é dos macacos.
de um attention whore qualquer chamado paulo andré.
domingo, janeiro 08, 2006
Para você que procura a lógica nas coisas da vida.
O mundo, um pão e 10 centavos ao lado de um batman marxista.
O Lula, o orkut e 3 bolinhas de bilhar.
O Jogo da velha e um berçario cantando oh happy day!!!
Um americano, um sushi e um papel timbrado.
Um velho cantando barbie girl em um pleonasmo neo-liberal hollywoodiano
Este é o seu mundo. Lógico!!!!
O Lula, o orkut e 3 bolinhas de bilhar.
O Jogo da velha e um berçario cantando oh happy day!!!
Um americano, um sushi e um papel timbrado.
Um velho cantando barbie girl em um pleonasmo neo-liberal hollywoodiano
Este é o seu mundo. Lógico!!!!
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