- Você está vivendo meus sonhos? E eu, vivo o sonho de quem?
Onde será que realmente estou e quem está aqui? Você? Quem é Você?
Me acorde deste sonho, ou sou um sonho?
Pessoas! Vivas! Seres! E eu? Quem me criou? Sou fruto da sua imaginação?
O que é imaginação? Diga-me, me diga!
- - Estou com muito tempo livre!
- Quem eu ou você? E o que é tempo livre? Estamos presos no presente!
- - Talvez não.
- - Imagine uma caixa pequena onde você se debate é possível que ela seja o coração de alguém? - - Talvez o meu? Quem vai libertar o que está preso, mas eu não sei o que possa estar?
- -Estou por cima!
- Quer dizer que eu estou por baixo? Eu devo ter vencido. Fui o mais rápido.
Aí onde estou? Cadê o troféu? Está começando tudo mais uma vez. Perdi! Mas eu fui o mais rápido, não entendo. Alguém está ocupando meu lugar no pódio
- - Que pódio?
Intermitências...
sábado, junho 24, 2006
sábado, junho 03, 2006
Relatos de quando eu caí do céu.
Mais uma vez, como se fosse praga, a vida nos prega a mesma peça.
O mesmo conto do vigário, esse que não precisa inovar para continuar a enganar.
Prometo que nunca vou cair, mas sempre estou lá embaixo, caído.
Um anjo caiu do céu, caiu varias vezes, eu não sei mais, quantas vezes eu já cai.
Profissão ingrata, ser invisível na esperança de ser descoberto entre um gesto e outro.
Mais um anjo no mundo, com as asas cortadas, às vezes acredito que posso voar.
E me decepciono, me faltam as asas e a malicia de quando eu ainda era apenas um novato.
Mas asas são dadas para quem não sabe voar;
Ah se eu não soubesse voar, quão longe eu iria.
O mesmo conto do vigário, esse que não precisa inovar para continuar a enganar.
Prometo que nunca vou cair, mas sempre estou lá embaixo, caído.
Um anjo caiu do céu, caiu varias vezes, eu não sei mais, quantas vezes eu já cai.
Profissão ingrata, ser invisível na esperança de ser descoberto entre um gesto e outro.
Mais um anjo no mundo, com as asas cortadas, às vezes acredito que posso voar.
E me decepciono, me faltam as asas e a malicia de quando eu ainda era apenas um novato.
Mas asas são dadas para quem não sabe voar;
Ah se eu não soubesse voar, quão longe eu iria.
sexta-feira, junho 02, 2006
Não somos inteiramente humanos, sugere genética de germes
Não somos inteiramente humanos, sugere genética de germes
“Maggie Fox”.
Não somos humanos. Quem disse que somos?
Eu não sou humano, nem sei se existo ou grito para que alguém me diga o que é existir?
Penso logo existo. Mas quem define quem é humano ou não, como posso saber se outros também pensam? Eu não sou humano, talvez por um acaso, geneticamente parecido com outro ser.
Ser humano é decretar sua escravidão. Ser membro do estado, ter responsabilidades legais, toda a burocracia pertence aos humanos. Se me perguntassem quando eu tivesse meus 7 anos: Ei garoto, você é humano? Responderia: Humano é sua mãe, eu sou Paulo André.
Humanos, risos, precisam decretar direitos parar poder andar por onde quiser, para pode nascer, para poder existir é preciso ter uma lei. Quem gosta de ser humano? Eu não gostaria. Caramba!
Eu só preciso pensar para existir. Mas para ser um humano, eu preciso saber quem me deu a luz, preciso saber a hora e aonde eu nasci! Porque não acreditam na minha palavra? Eu to dizendo que to vivo, mas querem fazer exames em mim. Me passam milhões de dicas para eu viver melhor, mas essas todas dicas são horríveis de se fazer. Um dia eu morro e daí? Quanto tempo eu perdi sendo humano?
Ninguém é ilha em si, eu sou uma ilha em que todos podem conhecer, quantos atrativos eu posso ter. Agora quem quer conhecer humanos?
Por favor, me tirem desse mundo de loucos, só um louco se julga humano. Eu sou único, especial e maravilhoso, sou o melhor Paulo André que minha mãe jamais poderia ter criado melhor. Cada um é tão belo, cada um é tão único, cada um é o melhor que poderia ser, pois não podem existir outros.
Temos 6 bilhões de seres diferentes, que talvez nem exista, eu não acredito nem na existência do Acre. Quanto mais pessoas de outros lugares. Não sei você. Mas eu não sou humano dona Maggie. Pode começar a me estudar, mas não me queira transformar em humano, porque eu posso me transformar em algo muito mais terrível.
Abraços e até a próxima
De um Intra-Terrestre
Paulo André
“Maggie Fox”.
Não somos humanos. Quem disse que somos?
Eu não sou humano, nem sei se existo ou grito para que alguém me diga o que é existir?
Penso logo existo. Mas quem define quem é humano ou não, como posso saber se outros também pensam? Eu não sou humano, talvez por um acaso, geneticamente parecido com outro ser.
Ser humano é decretar sua escravidão. Ser membro do estado, ter responsabilidades legais, toda a burocracia pertence aos humanos. Se me perguntassem quando eu tivesse meus 7 anos: Ei garoto, você é humano? Responderia: Humano é sua mãe, eu sou Paulo André.
Humanos, risos, precisam decretar direitos parar poder andar por onde quiser, para pode nascer, para poder existir é preciso ter uma lei. Quem gosta de ser humano? Eu não gostaria. Caramba!
Eu só preciso pensar para existir. Mas para ser um humano, eu preciso saber quem me deu a luz, preciso saber a hora e aonde eu nasci! Porque não acreditam na minha palavra? Eu to dizendo que to vivo, mas querem fazer exames em mim. Me passam milhões de dicas para eu viver melhor, mas essas todas dicas são horríveis de se fazer. Um dia eu morro e daí? Quanto tempo eu perdi sendo humano?
Ninguém é ilha em si, eu sou uma ilha em que todos podem conhecer, quantos atrativos eu posso ter. Agora quem quer conhecer humanos?
Por favor, me tirem desse mundo de loucos, só um louco se julga humano. Eu sou único, especial e maravilhoso, sou o melhor Paulo André que minha mãe jamais poderia ter criado melhor. Cada um é tão belo, cada um é tão único, cada um é o melhor que poderia ser, pois não podem existir outros.
Temos 6 bilhões de seres diferentes, que talvez nem exista, eu não acredito nem na existência do Acre. Quanto mais pessoas de outros lugares. Não sei você. Mas eu não sou humano dona Maggie. Pode começar a me estudar, mas não me queira transformar em humano, porque eu posso me transformar em algo muito mais terrível.
Abraços e até a próxima
De um Intra-Terrestre
Paulo André
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