quinta-feira, maio 25, 2006

Não existem lenços quando as lágrimas são de amor
Um amor que você se dedicou e de nada adiantou
Como um jardineiro fiel que cuida da suas flores e uma praga as come.

Não existem lenços quando as lágrimas são de dor
A dor de se ver longe do que se pretendia ser quando menor
Como uma criança que sonha com um avião e ganha meias

Não existem lenços para as lágrimas
Pois elas não secam, as lágrimas são eternas
E por não existir lenços continuamos a existir


Enquanto existirem lágrimas talvez teremos amor ou
teremos um mundo melhor ou mesmo que apenas
um motivo para viver

Não deixe que existam lenços para suas lágrimas,
Como uma larva precisa se debater para virar borboleta
Você precisa sofrer para viver um grande amor.

Do criador de lenços,

Paulo André Lau

domingo, maio 21, 2006

Um conto de fadas nada convencional...

Um conto de fadas nada convencional...

Um jovem velho quase novo sapo, de um nome estranho mais ou menos perto da escandinava que soava estranho quase engraçado, pensava em realizar uma grande epopéia. Sobre os planos decididos estava ainda acertando os detalhes, a tarefa era fácil, no entanto complicada ou muito mesmo pelo contrário.

Em um Impávido Colosso, cruzar as margens do Ipiranga em um salto só de duas paradas. O sapo malandro sabia que seria fácil, não era um sapo Klink 100 dias entre o céu e os lagos, mas já tinha atravessado a nado um córrego chamado Ibirapuera. Se a questão é I, se o ipod o sapo também né gente. E lá foi ele em sua epopéia atravessar o Ipiranga.

Entre os lagos negros da Petrobras e o Azul do Shell encontrou o brilho dourado do Ipiranga. Com um grito quase um ronco suspirou. O sapo estava prestes a realizar a sua epopéia. Confesso que ouvi o velho sapo dizer que já pensava em um nome para seu livro: Meus lagos favoritos.

Ao atravessar as longas e tênues linhas finas e pequenas de uma estrada qualquer parou para pensar sobre como realizar sua epopéia e alguém atropelou o sapo.

Fizeram creu no pobre sapo, coitado, cheio de sonhos prestes a realizar uma epopéia, um sapo bom que nunca fez nada de mal. Coitado do sapo! Então um pobre coelho com dentes de ouro sai do caminhão olha o sapo e então o jovem rabbit resmunga que era o cumulo esses pedestres de hoje em dia. Então atirou o pobre sapo do outro lado do posto Ipiranga e saiu cantarolando uma musica qualquer peculiar nesse momento.

E o coelho viveu feliz para sempre.

A felicidade nem sempre é atingir seus objetivos, mas mesmo que um sapo atravesse sua rua não se encomode afinal é só um sapo atravessando a rua.