terça-feira, abril 11, 2006

Adeus ao Amor.

Eu irei dizer adeus ao amor
Nunca ninguém se importou se eu deveria morrer ou viver
De tempos em tempos a chance de amar passou por mim
E tudo que eu sei sobre o amor é como viver sem ele
Eu não posso ver onde procura-lo

Então eu fiz minha mente ver que eu precisava
viver minha vida sozinho.
E esse não é o caminho fácil.
Eu acho que eu sempre soube isso
Eu tenho que dar adeus ao amor

Não existem amanhãs para este meu coração
Certamente o tempo ira esquecer essas memórias
E eu acharei em algum lugar que existe alguém em que eu possa acreditar
E que eu possa viver por alguma coisa que realmente vale a pena viver.

Todos esses anos as procuras falharam
Finalmente consegui que as procuras parassem
Dias solitários e vázios serão meus únicos amigos
Apartir deste dia eu esqueço que existe AMOR.
E eu irei em frente com minhas maiores forças

O que é mentira no futuro é um mistério para todos nós
Ninguém pode prever se é bom a fortuna se ela nunca existiu
Talvez venha um tempo em que eu veja que eu estive errado
Mas por agora, essa é minha canção

E agora é tempo de dizer adeus ao amor
Eu irei dizer adeus ao amor.

Goodbye To Love
The Carpenters

Tradução Paulo André Lau da Silva Câmara

sábado, abril 08, 2006

Seria Interessante... ?

Seria interessante...

O mundo quadrado e arvores azuis, o Mar – esse mais do que nunca – amarelo. O sol negro com o vermelho dos céus.

Seria interessante...

Se fosse possível viver sem lógica e sem razão e as coisas continuarem a ter sentido. As pessoas conviverem sem falar e mesmo assim existir uma comunicação intensa.

Muito se fala de quebra de paradigmas, de beleza interior, de um mundo green and peace, de direitos humanos. Tudo utopicamente maravilhosamente perfeito. Vivemos em um mundo em que tudo seria interessante se fosse diferente. Diferente é melhor, é preciso ser diferente.

No entanto, me surpreende em um mundo que se procuram coisas diferentes as pessoas serem tão normais. É normal fazer muitas coisas, mas as pessoas continuam a fazer muitas coisas normais.

Fugir do padrão é fanatismo, acreditar em algo divino é no mínimo insano. Acreditar que não existe sentido para o que acontece, é o que? Não existe meio termo na vida, é ou não é. Cargas! O que é se sentir mais ou menos? O que é viver mais ou menos?

Não se serve a dois senhores ao mesmo tempo, como queremos servir a morte e a vida paralelamente?

Ainda existe a possibilidade de ao amanhecer todos acordarem de um sonho ou ao morrer despertar para a vida. Em um mundo que nada diferente é possível, talvez ser apenas normal seja muito mais insano e até mesmo incompreensível.

Esperamos por dias melhores, dias melhores virão se esperarmos ou não. Lembre-se disso caro leitor pleonástico: a vida se constitui em correr em círculos e mesmo assim é possível ver a linha de chegada lá na frente.

Paulo André Lau, eeeeee?