Lágrimas não voltam.
Antes de dormir, na minha reflexão diária, vi algumas lágrimas cair. Pensando naqueles que já foram e nos que ainda irão. Pensando em biografias minhas póstumas ou até mesmo comentários. Saudades de quem partiu, saudades de pessoas que vejo quase todos os dias.
Se eu pudesse voltar no tempo, clamaria por conselhos de meu avô cuja vida lhe deu uma promoção. Tão inteligente, tão respeitado e não consegui pegar muito disto, não consegui conhecer quem ele foi. Minhas memórias: um avô que me dava presentes e que certa vez montou castelos de areia comigo.
Será que também não poderei falar das minhas experiências de vida para os meus netos? Ou será que um dia me faltaram conselhos, que daria a vida para ter? Eu amo muito e se sofro com a vida, imagine com as pessoas que daqui uns anos não estarão mais comigo.
Lembro de um amigo que já se foi, alguns dias antes brincando comigo falou: vamos nos divertir muito na próxima viagem. E essa viagem nunca se fez. O que pensar e o que irei deixar para trás? Será que um dia qualquer partirei e deixarei promessas que jamais cumprirei? Mesmo sendo um homem de palavra me questiono sobre os limites.
Queria viver com mais intensidade, mas sempre que planejo e vou avante me sinto barrado. Queria nunca escrever, pois escrever pra mim é uma forma de gritar o que sinto de dor e até mesmo de nojo. Queria dizer eu te amo para todas as pessoas, e todas pessoas pensariam que eu sou louco. Queria que ninguém morresse hoje.
Queria que todos fossem felizes mesmo que eu fosse o único infeliz, para mim a felicidade estaria em ver os outros felizes. Queria acordar ouvindo o celular tocar e queria dormir enrolando pra dizer tchau preciso dormir. Se eu pudesse viveria a cada segundo ao lado de alguém que eu gosto, para que quando algum de nós não estiver mais aqui não faltem lembranças...
Meu Deus, essas lagrimas nunca voltaram. Elas são como as pessoas que vão, nem sempre para outro degrau, mas que passam por nós e nos deixam com aquela sensação de tristeza. Já chorei de alegria, e sei que essas lágrimas também não voltaram. É triste às vezes ler este texto, pensar que não fiz um terço do que era pra ser feito.
Uma lágrima que se vai, levando consigo um Paulo André que se sente incapaz, sou tão pequeno para este mundo e tenho um coração tão grande que não desperta interesse em ninguém. Para muitos parece ser como procurar água no universo, se soubessem que na verdade seria como procurar água nos oceanos.
Estas lágrimas não voltaram, nem os minutos que se passaram, nem os pensamentos que gostaria que fossem realizados. Acordar todo dia, e ver que sou tão pequeno é deprimente, queria ser um grande herói. Mesmo que fosse para uma criança qualquer, queria ser um grande homem. Queria ser um príncipe amado, um rei respeitado, mas sou só um cidadão do mundo fazendo a minha parte. Sinto-me incapaz sim, mas jamais deixarei de fazer o que faço.
Por mais que o meu amor seja negado, é preciso tentar. E com isso muitas lágrimas irão aparecer e jamais voltaram. Por mais que me sinta enfraquecido é preciso criar alicerces, talvez, não pra mim, mas se as bases forem construídas... Alguém capaz irá construir um grande reinado sobre elas.
Vou dormir pensando que tudo poderia ser diferente e que quando eu acordasse ouviria uma ligação que não fosse de propaganda. Sou o primeiro humano, que realmente gostaria de ser despertado com uma ligação, mas uma ligação especial. E é por isso que ainda sonhamos, o dia em que perdermos o sonho, as lágrimas nunca mais voltaram a nos deixar. Elas irão permanecer inertes como nós, deitadas em um rosto silencioso no nosso futuro que um dia jaz de vir passado.
Paulo André e algumas gotas, o que é escrito com emoção: isto não volta em branco, se alguém um dia ler, não se esqueça de me incluir nas suas orações.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Eu Acredito!
Eu Acredito!
“Eu acredito na imparcialidade da revista semanal.”
Levando comigo a frase de Max Gonzaga em sua música Classe média, quero falar hoje sobre minha credibilidade na informação.
Eu acredito que a mídia é imparcial, eu acredito nas boas intenções da Fátima e dou boa noite ao Bonner. Minha opinião é formada por jornalistas da usp, unicamp, unip, uniandrade, e todos os u do Brasil. Afinal, eles são jornalistas!!! Eu acredito nas chamadas, pois elas falam uma coisa e quando vemos a noticia percebemos outra e isto é interessante, pois me ajuda a pensar.
A mídia e sua opinião regressa é o motivo para que minha vida seja assim tão informada. Não sou manipulado, eu só conheço um lado da história, e que obviamente é o verídico. Não me importa os limites da noticia eu as quero na rapidez da luz, que se exploda se for mentira o importante é não ter rabo preso. A mídia abre meus olhos, hoje eu já sei que a política externa no Taiti do meu país está indo de vento em poupa e acreditem tem gente que se preocupa com o que acontece neste bairro medíocre em que vivo. Mal sabem eles, que 450 assaltos em 2 semanas é normal em um mundo como o nosso! Para que se preocupar, quando podemos ler com uma rapidez tremenda que o nosso presidente visita parques ecológicos na suíça?
Papagaio, nós somos papagaios. Pronunciamos o que lemos, não verificamos a qualidade e a procedência. Temos em nossa mente um dispositivo qualificativo sem critérios que da critério ao que recebemos. Se saiu na Televisão ou na internet toda só pode ser verdade. Porque nós sabemos que ninguém precisa vender informação e que toda noticia é veiculada com o máximo de preocupação, só isso é verdade. A opinião regressa é a melhor forma para evolução. A maioria estuda a vida inteira para entender bem que a mídia é o melhor dispositivo pra entendermos como funciona a vida sexual de coalas ou a vida política do país.
E acreditem, eles também acreditam!!! Na nossa ignorância em receber tudo de mão beijada, o que eles falam, o que eles vendem. Os donos da opinião publica, sabem da importância da velocidade e que a ética só funciona para dar credibilidade ao falar da falta dela no senado.
E que continuemos a comprar os jornais e acreditar na imparcialidade da revista semanal. Não procuremos os erros, e jamais paremos para pensar e pesquisar a veracidade da informação. Não nos preocupemos em quem escreve as noticias para nós, afinal garanto que os RH dos grandes sites da internet recrutam os melhores apenas. E só pode ser um erro, quando vemos um crew de um site em que o pessoal que nos escreve e nos informa sobre o mundo, cursa apenas o primeiro grau. Para que serve os conceitos do segundo, terceiro grau, se jornalistas da USP vendem informação regressa. Por que me preocuparia com o que leio em portais de estudantes do fundamental?
Minha opinião não muda! Afinal, o que podem esperar de mim? Nasci para cumprir as etapas da vida, crescer reproduzir e morrer.
Paulo André Lau, o escritor, o indignado em mundo não chamado Brasil. Afinal, o que eu escrevi só acontece em marte.
“Eu acredito na imparcialidade da revista semanal.”
Levando comigo a frase de Max Gonzaga em sua música Classe média, quero falar hoje sobre minha credibilidade na informação.
Eu acredito que a mídia é imparcial, eu acredito nas boas intenções da Fátima e dou boa noite ao Bonner. Minha opinião é formada por jornalistas da usp, unicamp, unip, uniandrade, e todos os u do Brasil. Afinal, eles são jornalistas!!! Eu acredito nas chamadas, pois elas falam uma coisa e quando vemos a noticia percebemos outra e isto é interessante, pois me ajuda a pensar.
A mídia e sua opinião regressa é o motivo para que minha vida seja assim tão informada. Não sou manipulado, eu só conheço um lado da história, e que obviamente é o verídico. Não me importa os limites da noticia eu as quero na rapidez da luz, que se exploda se for mentira o importante é não ter rabo preso. A mídia abre meus olhos, hoje eu já sei que a política externa no Taiti do meu país está indo de vento em poupa e acreditem tem gente que se preocupa com o que acontece neste bairro medíocre em que vivo. Mal sabem eles, que 450 assaltos em 2 semanas é normal em um mundo como o nosso! Para que se preocupar, quando podemos ler com uma rapidez tremenda que o nosso presidente visita parques ecológicos na suíça?
Papagaio, nós somos papagaios. Pronunciamos o que lemos, não verificamos a qualidade e a procedência. Temos em nossa mente um dispositivo qualificativo sem critérios que da critério ao que recebemos. Se saiu na Televisão ou na internet toda só pode ser verdade. Porque nós sabemos que ninguém precisa vender informação e que toda noticia é veiculada com o máximo de preocupação, só isso é verdade. A opinião regressa é a melhor forma para evolução. A maioria estuda a vida inteira para entender bem que a mídia é o melhor dispositivo pra entendermos como funciona a vida sexual de coalas ou a vida política do país.
E acreditem, eles também acreditam!!! Na nossa ignorância em receber tudo de mão beijada, o que eles falam, o que eles vendem. Os donos da opinião publica, sabem da importância da velocidade e que a ética só funciona para dar credibilidade ao falar da falta dela no senado.
E que continuemos a comprar os jornais e acreditar na imparcialidade da revista semanal. Não procuremos os erros, e jamais paremos para pensar e pesquisar a veracidade da informação. Não nos preocupemos em quem escreve as noticias para nós, afinal garanto que os RH dos grandes sites da internet recrutam os melhores apenas. E só pode ser um erro, quando vemos um crew de um site em que o pessoal que nos escreve e nos informa sobre o mundo, cursa apenas o primeiro grau. Para que serve os conceitos do segundo, terceiro grau, se jornalistas da USP vendem informação regressa. Por que me preocuparia com o que leio em portais de estudantes do fundamental?
Minha opinião não muda! Afinal, o que podem esperar de mim? Nasci para cumprir as etapas da vida, crescer reproduzir e morrer.
Paulo André Lau, o escritor, o indignado em mundo não chamado Brasil. Afinal, o que eu escrevi só acontece em marte.
sábado, janeiro 28, 2006
A fonte dos desejos e 10 centavos qualquer.
Fonte dos desejos. Apenas uma moedinha.
Tinha 10 centavos no bolso, com estes 10 centavos poderia fazer tanta coisa, tantas brincadeiras que facilitaria o meu relógio a voar, até mesmo doar estes centavos para a pinga do mendigo na rua.
Andando pela rua, vendo casebres antigos sentindo a máxima absorção que uma havaianas pode proporcionar quando se anda por cascalhos, uma brisa discreta dando seus suspiros entre meus pensamentos. No fim dessa rua, tem uma fonte que todos dizem ignorar, mas vive cheia de moedinhas. Decidi não colaborar para a corrupção do mundo dando esmolas, era melhor poluir a água da fonte com mais uma moedinha de 10 centavos.
Uma mão ao alto voltando ao seu estado original soltando em sua ponta um pedaço metálico que quebrava as barreiras do ar em uma decida incisa através da gravidade: tac toc thun cabum na água. Agora que já paguei posso desejar, desejei apenas uma coisa. Tanta fé que removeria facilmente todas as montanhas e “jequitibás” da terra, você.
E segui em frente correndo em círculos através de uma reta imaginária colaborando com as leis da mecânica para que possam evoluir e deixar seus dogmatismos. Decidi que nunca mais ia voltar para aquela fonte, um dia qualquer aquela moeda voltaria para meus bolsos. Meus únicos 10 centavos jamais fariam à diferença, sendo que a fonte pode receber centenas deles. Minha fé poderia mover montanhas menos uma fonte qualquer.
E lá se vai o mesmo cara dos casebres antigos agora sem 10 centavos, olhando para os lados a procura de um parapeito qualquer onde pudesse aprender a voar para procurar outros centavos... se não falhar, e conseguir voar vai de encontro ao seu lugar... se cair o seu réquiem já estará pronto e 10 centavos jamais voltaram a faltar...
Paulo André, o narrador, a personagem e o leitor.
Tinha 10 centavos no bolso, com estes 10 centavos poderia fazer tanta coisa, tantas brincadeiras que facilitaria o meu relógio a voar, até mesmo doar estes centavos para a pinga do mendigo na rua.
Andando pela rua, vendo casebres antigos sentindo a máxima absorção que uma havaianas pode proporcionar quando se anda por cascalhos, uma brisa discreta dando seus suspiros entre meus pensamentos. No fim dessa rua, tem uma fonte que todos dizem ignorar, mas vive cheia de moedinhas. Decidi não colaborar para a corrupção do mundo dando esmolas, era melhor poluir a água da fonte com mais uma moedinha de 10 centavos.
Uma mão ao alto voltando ao seu estado original soltando em sua ponta um pedaço metálico que quebrava as barreiras do ar em uma decida incisa através da gravidade: tac toc thun cabum na água. Agora que já paguei posso desejar, desejei apenas uma coisa. Tanta fé que removeria facilmente todas as montanhas e “jequitibás” da terra, você.
E segui em frente correndo em círculos através de uma reta imaginária colaborando com as leis da mecânica para que possam evoluir e deixar seus dogmatismos. Decidi que nunca mais ia voltar para aquela fonte, um dia qualquer aquela moeda voltaria para meus bolsos. Meus únicos 10 centavos jamais fariam à diferença, sendo que a fonte pode receber centenas deles. Minha fé poderia mover montanhas menos uma fonte qualquer.
E lá se vai o mesmo cara dos casebres antigos agora sem 10 centavos, olhando para os lados a procura de um parapeito qualquer onde pudesse aprender a voar para procurar outros centavos... se não falhar, e conseguir voar vai de encontro ao seu lugar... se cair o seu réquiem já estará pronto e 10 centavos jamais voltaram a faltar...
Paulo André, o narrador, a personagem e o leitor.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Wake Me Up When This Life Ends
Este texto faz parte da incrível coletânea que jamais foi publicada, mas é um texto que gosto muito então irei disponibilizar neste imenso blog sem saída.
Muitos anos se passaram... O passado se tornou o futuro e o futuro tornou-se atemporal. O presente já não sabe o que pensar dele...
O tempo certa vez me disse que estava de saco cheio dessa vida, foram séculos de mutilações e de desastres que não se importa mais com o que precisa. Foi tanta injustiça que o tempo viu que não dava mais conta e tornou-se apenas um marco histórico, nada mais e nada menos. E mandou-me ir para sempre e jamais voltasse, que neste momento era só eu por mim e incrivelmente vice-versa.
Eu me vi perdido, pensava pra assim poder existir, no entanto, pensamentos que eu já não estava ali. Minha memória está confundindo tudo, trocou as bolas, os paradigmas e todas estas teorias normais sobre pessoas normais feita por loucos...
Fez o coração pensar com a razão e a mente pensar com emoção. E eu não sei onde estou. Seria até ignorância partir pra perguntas mais complicadas como para onde vou, ou que almoçarei amanhã?
Sem respostas, um jovem garoto distraído corre por sua vida em um jogo que ninguém sabe se existe. Pior muitos duvidam da existência do próprio garoto. Como tudo isso pode ser real? E se for tudo um sonho? Estou em um pesadelo, será? Preciso que me acordem para eu saber se tudo foi um sonho. Já não sei em que mundo estou, alguém cortou o fio errado aquela bomba precisava ser explodida. Faltavam 10 segundos para o fim do mundo e alguém não precisava ter sido o herói.
São muitas evidências, inúmeras provas, milhares de atos, perito eu - me vejo inerte a razão e a lógica. E agora, um espectro humano ou um sonho louco de uma noite de verão? Eu preciso que me acordem!
Se fossem deuses os astronautas, se fossem deuses os humanos, se fossem deuses invenções, pra que isso importa? Não quero complicar mais. As palavras começam a rodear círculos, as pessoas estão presas e não conseguem se soltar dos seus compromissos. O tempo não existe! Eu preciso gritar isso, a minha alma precisa dizer que não sou eu o único perdido! Todos aqui, estão a mercê de si, precisamos nos unir. Vou procurar algum lugar onde
Deus possa me acordar quando esta vida acabar.
Por Paulo André
Aqui e em qualquer lugar, sem o tempo pra me corromper.
Muitos anos se passaram... O passado se tornou o futuro e o futuro tornou-se atemporal. O presente já não sabe o que pensar dele...
O tempo certa vez me disse que estava de saco cheio dessa vida, foram séculos de mutilações e de desastres que não se importa mais com o que precisa. Foi tanta injustiça que o tempo viu que não dava mais conta e tornou-se apenas um marco histórico, nada mais e nada menos. E mandou-me ir para sempre e jamais voltasse, que neste momento era só eu por mim e incrivelmente vice-versa.
Eu me vi perdido, pensava pra assim poder existir, no entanto, pensamentos que eu já não estava ali. Minha memória está confundindo tudo, trocou as bolas, os paradigmas e todas estas teorias normais sobre pessoas normais feita por loucos...
Fez o coração pensar com a razão e a mente pensar com emoção. E eu não sei onde estou. Seria até ignorância partir pra perguntas mais complicadas como para onde vou, ou que almoçarei amanhã?
Sem respostas, um jovem garoto distraído corre por sua vida em um jogo que ninguém sabe se existe. Pior muitos duvidam da existência do próprio garoto. Como tudo isso pode ser real? E se for tudo um sonho? Estou em um pesadelo, será? Preciso que me acordem para eu saber se tudo foi um sonho. Já não sei em que mundo estou, alguém cortou o fio errado aquela bomba precisava ser explodida. Faltavam 10 segundos para o fim do mundo e alguém não precisava ter sido o herói.
São muitas evidências, inúmeras provas, milhares de atos, perito eu - me vejo inerte a razão e a lógica. E agora, um espectro humano ou um sonho louco de uma noite de verão? Eu preciso que me acordem!
Se fossem deuses os astronautas, se fossem deuses os humanos, se fossem deuses invenções, pra que isso importa? Não quero complicar mais. As palavras começam a rodear círculos, as pessoas estão presas e não conseguem se soltar dos seus compromissos. O tempo não existe! Eu preciso gritar isso, a minha alma precisa dizer que não sou eu o único perdido! Todos aqui, estão a mercê de si, precisamos nos unir. Vou procurar algum lugar onde
Deus possa me acordar quando esta vida acabar.
Por Paulo André
Aqui e em qualquer lugar, sem o tempo pra me corromper.
terça-feira, janeiro 24, 2006
Pleonasmo é viver a vida.
Em um retrocesso intelectual, hoje acordei e presenciei minha presença (pleonasmo leitores que não sacaram) uns seis meses atrás. Certo, talvez incerto, lembrei de uma frase: o mundo da voltas.
Confesso, quando li este jargão maravilhoso e “pleonástico” entendi um sentido mais poético. Algo como, o que não deu certo hoje pra você, amanhã vai dar. O correto, e ai sim, aplicando todas as teorias criadas e as que ainda vão ser criadas definem esta frase como: o azar de ontem, o de hoje e o de amanhã irão permanecer. O mundo da voltas, porém, para sempre no mesmo lugar.
E avaliei os últimos 6 meses. E percebi que o ser humano é um macaco no Alaska. Ele sabe que precisa criar meios inteligentes pra continuar vivendo. Ainda mais, sabe que aquele não é seu lugar e conhece todas as filosofias sobre macacos que mudaram o gelo e transformaram no éden. Conhece histórias de macacos que desbravaram todos os flocos de neve. E obviamente, pois não gosto dessa onda de otimismo pseudo-intelectual, macacos que se ferraram. Daí Vaualá ele começa a viver, aprende técnicas de sobrevivência. Algumas criativas, outras tão estúpidas quanto querer fazer fogo raspando um gelo no outro. E assim o macaco no Alaska vai vivendo, achando que está vivendo sua vida, fazendo coisas que façam valer sua medíocre vida de macaco. Mas ai que está o problema. Quando você vive sua vida, você vive o ontem.
O humano, esse ser repugnante que acredita que a Xuxa é virgem, não que ela não seja longe de mim esse negócio de questionar a virgindade de uma apresentadora de programa infantil. Ele tem por hábito viver o ontem. Acredita que a fórmula de ontem vai continuar dando certo. E Vualá (to gostando dessa palavra) descobre novos fracassos, e não entende como aconteceu. As fórmulas de ontem, trazem em suas anotações dados errados que fazem você tropeçar.
Hoje eu acordei com uma vontade de não abrir os olhos. Hoje eu acordei questionando a Deus, ao sistema e aos pássaros que me enchiam o saco com aquelas cantigas “vou acabar com seu sono verme maldito”. E vivi minha vida, minha vida de ontem. Como você leitor que perde minutos me lendo. E não sei como resolver isso.
Não sei como o macaco faz pra sair do Alaska. Não sei como faço pra me libertar da minha prisão “pseu-domiciliar”. Talvez eu seja o exemplo perfeito de pleonasmo. Pelo menos, os anais (não os da xuxa leitor malicioso) irão me registrar como um perfeito macaco no gelo a espera de um titanic afundar pra salvar alguém e assim partirei pro zoológico do infinito deixando um macaco no meu lugar. Alguém precisa experimentar esta vida no gelo, pois imbecil é aquele que se ferra na neve e avisa pro outro: olha tem neve ali. O mundo é dos espertos, e a neve é dos macacos.
de um attention whore qualquer chamado paulo andré.
Confesso, quando li este jargão maravilhoso e “pleonástico” entendi um sentido mais poético. Algo como, o que não deu certo hoje pra você, amanhã vai dar. O correto, e ai sim, aplicando todas as teorias criadas e as que ainda vão ser criadas definem esta frase como: o azar de ontem, o de hoje e o de amanhã irão permanecer. O mundo da voltas, porém, para sempre no mesmo lugar.
E avaliei os últimos 6 meses. E percebi que o ser humano é um macaco no Alaska. Ele sabe que precisa criar meios inteligentes pra continuar vivendo. Ainda mais, sabe que aquele não é seu lugar e conhece todas as filosofias sobre macacos que mudaram o gelo e transformaram no éden. Conhece histórias de macacos que desbravaram todos os flocos de neve. E obviamente, pois não gosto dessa onda de otimismo pseudo-intelectual, macacos que se ferraram. Daí Vaualá ele começa a viver, aprende técnicas de sobrevivência. Algumas criativas, outras tão estúpidas quanto querer fazer fogo raspando um gelo no outro. E assim o macaco no Alaska vai vivendo, achando que está vivendo sua vida, fazendo coisas que façam valer sua medíocre vida de macaco. Mas ai que está o problema. Quando você vive sua vida, você vive o ontem.
O humano, esse ser repugnante que acredita que a Xuxa é virgem, não que ela não seja longe de mim esse negócio de questionar a virgindade de uma apresentadora de programa infantil. Ele tem por hábito viver o ontem. Acredita que a fórmula de ontem vai continuar dando certo. E Vualá (to gostando dessa palavra) descobre novos fracassos, e não entende como aconteceu. As fórmulas de ontem, trazem em suas anotações dados errados que fazem você tropeçar.
Hoje eu acordei com uma vontade de não abrir os olhos. Hoje eu acordei questionando a Deus, ao sistema e aos pássaros que me enchiam o saco com aquelas cantigas “vou acabar com seu sono verme maldito”. E vivi minha vida, minha vida de ontem. Como você leitor que perde minutos me lendo. E não sei como resolver isso.
Não sei como o macaco faz pra sair do Alaska. Não sei como faço pra me libertar da minha prisão “pseu-domiciliar”. Talvez eu seja o exemplo perfeito de pleonasmo. Pelo menos, os anais (não os da xuxa leitor malicioso) irão me registrar como um perfeito macaco no gelo a espera de um titanic afundar pra salvar alguém e assim partirei pro zoológico do infinito deixando um macaco no meu lugar. Alguém precisa experimentar esta vida no gelo, pois imbecil é aquele que se ferra na neve e avisa pro outro: olha tem neve ali. O mundo é dos espertos, e a neve é dos macacos.
de um attention whore qualquer chamado paulo andré.
domingo, janeiro 08, 2006
Para você que procura a lógica nas coisas da vida.
O mundo, um pão e 10 centavos ao lado de um batman marxista.
O Lula, o orkut e 3 bolinhas de bilhar.
O Jogo da velha e um berçario cantando oh happy day!!!
Um americano, um sushi e um papel timbrado.
Um velho cantando barbie girl em um pleonasmo neo-liberal hollywoodiano
Este é o seu mundo. Lógico!!!!
O Lula, o orkut e 3 bolinhas de bilhar.
O Jogo da velha e um berçario cantando oh happy day!!!
Um americano, um sushi e um papel timbrado.
Um velho cantando barbie girl em um pleonasmo neo-liberal hollywoodiano
Este é o seu mundo. Lógico!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)